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7 de junho de 2015

7 de junho de 2015 por Manuela Alves comentários
 Entre os 22 colégios universitários existentes em Coimbra até 1834, contava-se o Real Colégio de São Pedro, criado em 1545 pelo canonista Rui Lopes de Carvalho, e instalado desde 1572 junto ao Paço da Alcáçova, na Alta da cidade. O Colégio foi extinto em 1834, mas ao contrário do que aconteceu com outros, a sua biblioteca, com espécies dos séculos XVI a XIX, conservou-se intacta por ter sido afecta ao uso da Família Real e do Reitor.

Com o código de referência PT-AUC-UC-RCSP,  existe no Arquivo da Universidade de Coimbra uma série de 587 processos (1548-1824) formada  essencialmente  por  inquirições  de  genere, também  designadas  diligência de  genere ,  inquirição  de  pureza  de  sangue  (de  puritate sanguinis), informação de qualidade de geração, etc.)  com o objectivo dos opositores a becas do Real Colégio de S. Pedro fazerem prova de serem filhos e netos de cristãos-velhos.   Engloba ainda inquirições de vita et moribus  (de vida e costumes) para atestação de bom comportamento moral e civil por parte dos referidos candidatos a becas.
Embora esses processos não estejam disponíveis em linha,  existe um Índice do cartório, redigido em 1824 pelo colegial Miguel Gomes Soares. Catálogo de processos e Índice de opositores bem como informações mais completas sobre este assunto encontram-se nesta ligação.
Ficamos, assim, a conhecer mais um instrumento de pesquisa genealógica, que esperamos vir a ser útil.
 kwADCoimbra
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6 comentários:

  1. João Paulo Ferreira de Assis15 de julho de 2015 às 21:38

    Prezada Manuela Alves

    Meu nome é João Paulo Ferreira de Assis, sou brasileiro. Pesquiso a genealogia de minha família. Meu 7° avô paterno era o Dr. Alexandre da Silva Barros, que faleceu na Vila de São João del-Rei, em 17 de abril de 1784. Como os livros da Paróquia de N.S.do Pilar estão quase ilegíveis de tão rendilhados, o que ficou foi uma cópia datilografada de vários livros de casamentos entre 1729 e 1828. Num desses livros leu-se que o Dr. Alexandre casou com Antônia Ribeiro da Silva, na Capela de São Gonçalo da Ibituruna. O sr. Ari Florenzano, leu que a naturalidade dele era ''São Vicente de Carvalho'', que não consegui localizar. Não sei se é freguesia extinta, ou se o sr. Ari, homem idoso, leu errado. Minha esperança residia nos registos da Universidade de Coimbra, uma vez que o Dr. Alexandre foi nomeado Juiz das Sesmarias do Termo de São João del-Rei.
    Acaso, existe alguma previsão sobre se tornarem disponíveis na Internet os registos dos séculos anteriores ao XIX?

    Saudações, João Paulo Ferreira de Assis.

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  2. Bom dia
    Aqui encontrará registos disponibilizados on line anteriores ao século XIX e relativos a vários locais do Brasil:
    https://familysearch.org/search/collection/list#page=1&countryId=1927159
    No grupo do Facebook ligado a este blog, Genealogia FB, para o qual terá que solicitar acesso, encontrará muitos brasileiros, que o poderão ajudar melhor que eu nas suas pesquisas genealógicas no Brasil (eu sou pouco conhecedora da geografia brasileira e tenho dificuldade em me "situar" no vosso mapa administrativo). Espero ter ajudado um bocadinho mas se precisar de mais ajuda, esteja à vontade para perguntar.
    Boas pesquisas!

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  3. João Paulo Ferreira de Assis25 de julho de 2015 às 03:56

    Muito obrigado. Procurarei o sítio sugerido. Recorri ao blogue Genealogia FB, porque além das limitações impostas pela pesquisa tradicional em registos paroquiais, não tenho notícia de ninguém que esteja a pesquisar esta família há mais tempo do que eu. Pela consulta à relação de freguesias do site do Sr. João Ventura, não consta nenhuma com o nome de São Vicente de Carvalho. Isto só já demonstra que houve erro de leitura por parte do copista. No Brasil as pesquisas sempre são mais difíceis, visto que os párocos não tinham muito cuidado em informar corretamente o nome da freguesia, e no caso de pessoas oriundas de Lisboa e/ou do Porto, faz com que o pesquisador haja de percorrer os registos de cada uma. Isto quando não informavam freguesias diferentes como origem da mesma pessoa, como certo caso, em que terei de pesquisar uma e outra. No Brasil nem as inquirições de genere são confiáveis. Deparei-me com um caso, em que o habilitando só sabia que seu avô era natural de uma certa freguesia de Vila Cova. Mandou então que se fizesse as inquirições de genere em Vila Cova de Carros, onde para mal de pecados, tinha nascido um homônimo do avô, Antônio Ferreira. Só que eu descobri o assento de casamento dos avós maternos, e o avô era de Vila Cova de Vez de Avis. Não sei se em Mariana deram pelo erro, mas o jovem Manuel João do Carmo não foi ordenado.

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  4. Vila Cova de Vez de Avis é uma freguesia do Porto em portugal

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  5. Boa noite. Da lista de opositires apresentada, creio que sou descendente do nº5, Manuel Coelho de Abreu. O meu ascendente com o mesmo nome foi baptizado em Montemor-o-Velho em 11 de Junho de 1638, filho de Simão de Abreu Coelho e Branca da Costa. Será possível aceder-se à transcriçao do processo parea confirmar? Muito oibrigado. Américo Oliveira

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    Respostas
    1. Caro Américo Oliveira, os processos não estão online, sugiro que contacte o Arquivo, e com os dados que tem perguntar se são a mesma pessoa.
      Cumprimentos,
      Paula Peixoto

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