Com a publicação dos índices do Tribunal da Inquisição de Coimbra, relativos aos processos por Judaísmo, damos mais um passo na busca das raízes cristãs novas, que interessam muitos dos nosso pesquisadores.
Duas palavras se impõem desde já: um objectivo deste blog é proporcionar instrumentos de investigação para as buscas genealógicas, elaborados com base nos documentos disponíveis on line, fruto da nossa própria experiência amadora, sem veleidades de nenhuma especialização e que partilhamos com outros amadores, como nós interessados nesta temática. Assim, conhecimentos especializados sobre esta problemática deverão ser procurados em outras fontes.
Os índices aqui publicados - um trabalho moroso, quer pelo número de processos, quer pela dificuldade inerente à inconsistência das descrições arquivísticas, a exigir intervenção manual casuística - contêm uma coluna titulada
Distrito, referente aos Distritos e Concelhos actuais das
naturalidades mencionadas, destinada à localização dos Arquivos onde poderão ser procuradas informações genealógicas complementares, já que a indicação dos Bispados associados à localidade é de localização mais difícil.
Os índices dos processos que não envolvem cristãos-novos foram
publicados num post separado.
O ANTT tem dado continuidade à organização e descrição destes processos. Por esse motivo, elaborámos também uma
listagem simples de todos os processos descritos na Torre do Tombo, da Inquisição de Coimbra, em 12/04/2016. Os processos referentes a cristãos-novos, vão assinalados com um "x" na coluna Cristãos-Novos. Para listagens mais detalhadas, consulte o quadro mais abaixo.
Em
1541, D. João III ordenou que fosse "feita a Inquisição" nos bispados
do Porto, Lamego e Coimbra. O estabelecimento da Inquisição em Coimbra
foi confiado a D. Bernardo da Cruz, bispo de São Tomé, e a Gomes Afonso,
prior da Colegiada de Guimarães. O cardeal D. Henrique dirigiu-lhes as
primeiras instruções para o seu funcionamento, datadas de Évora, a 5 de
Setembro. Foram as primeiras normas portuguesas, uma vez que até então o
Tribunal português se regera pelas espanholas.
Os regimentos (1552 e 1570), respectivamente da Inquisição e do
Conselho Geral, estipulavam que cada tribunal visitasse periodicamente
as zonas que lhe estavam adstritas, o chamado distrito da Inquisição,
que no caso de Coimbra correspondia à zona norte do país. Após o perdão
geral concedido em 1547, o tribunal de Coimbra foi encerrado, só
voltando a ser reaberto em 1565.
(Fonte A.N.T.T)
Publicado em: Cristãos-novos, Indices-Santo Ofício-Inquisição, Santo Ofício
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