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21 de julho de 2020

21 de julho de 2020 por Manuela Alves comentários
Existe no blogue desde 2014 um ficheiro na biblioteca intitulado "Sistemas de Parentesco no Período Moderno" da autoria da Prof Helena Osswald . É um trabalho científico, de 16 pp., que lança luz sobre a questão das dispensas matrimoniais, muitas vezes evocadas nos registos paroquiais de casamentos.

19 de setembro de 2017

19 de setembro de 2017 por Maria do Céu Barros comentários
Para ajudar no cálculo e demonstração de graus de parentesco, que por vezes aparecem mencionados nos registos de casamento, fizemos uma tabela numa folha Excel que aqui partilhamos.

Para saber mais sobre graus de parentesco sugerimos a leitura do texto do João Ventura no tombo.pt.



As instruções são simples: substituir os N pelos nomes dos contraentes, avós, bisavós e trisavós. A folha já vai formatada para impressão, caso desejem imprimir.
Clique aqui para aceder ao ficheiro.

Por vezes aparecem nos registos termos nem que nem sempre são fáceis de interpretar, tais como transversal, oblíquo, misto e outros. É mais fácil se seguirem estas regras:

1 - Grau igual: ambos os cônjuges são descendentes do tronco comum no mesmo número de gerações. Exemplo: sãos ambos netos dos mesmos ascendentes, ou ambos bisnetos ou trinetos. Por vezes aparece também o termo "simples" nestas situações.

2 - Grau desigual: os cônjuges são descendentes do tronco comum num número diferente de gerações. Exemplo: se um tio casa com uma sobrinha, ele é filho do tronco comum (1 geração) enquanto ela é neta do mesmo tronco (2 gerações).

3 - Misto: o mesmo que desigual. Refere-se às situações em que o parentesco ocorre em mais do que um grau, indicando-se os dois graus. Exemplo: 3º grau misto do 2º - um dos cônjuges é bisneto do tronco comum (3º grau) e o outro cônjuge é neto desse mesmo tronco (2º grau). Também pode aparecer o termo "atingente" em vez de misto.

4 - Transversal, oblíquo ou lateral: o mesmo que colateral. Significa que nenhum dos cônjuges é descendente do outro.

5 - Duplicado ou múltiplo: significa que há mais do que um tronco comum.

Para ajudar, consultem a cábula seguinte. Lembrem-se que isto é para graus canónicos. Os civis são diferentes.




A nossa leitora, Isabella Baltar, traduziu a planilha acima para inglês, para que pessoas que não falam português a possam também utilizar. Clique aqui para descarregar.

For non Portuguese speakers, an English version of the above spreadsheet is available for download, courtesy of Isabella Baltar who translated it

A pedido de alguns leitores, fizemos outro esquema com 10 gerações. A visualização não é tão boa, mas tem a vantagem de também poder ser usada para vários fins.


Originalmente publicado em 5-8-2016

21 de janeiro de 2017

21 de janeiro de 2017 por Maria do Céu Barros comentários
Adicionada na Biblioteca, na estante Sociedade, esta análise da relação existente entre os casamentos consanguíneos e a manutenção ou aquisição de bens, onde são analisadas dispensas matrimoniais existentes no Arquivo Distrital de Braga dos anos de 1848 e 1871, desde a forma como era organizado o processo, até às justificações dadas para a necessidade do casamento entre parentes.

Vitória Fernanda Schettini de Andrade

Resumo: Adentrar pelos caminhos que envolvem a posse da terra e as formas com que se organizavam as famílias em solo brasileiro, não é possível, sem fazer uma reflexão e análise a partir da matriz portuguesa. Somos herdeiros de traços sociais criados e transmitidos por este país, mesmo sabendo das características e particularidades de cada espaço abordado. Partindo do pressuposto que é necessário voltar a matriz portuguesa para o entendimento das semelhanças e diferenças instituídas no Brasil, o presente trabalho propõe analisar a relação existente entre os casamentos consanguíneos e a utilização deste mecanismo para manutenção ou aquisição de bens, mais especificamente a posse e o uso da terra, nas regiões de São Paulo do Muriahé, Zona da Mata Mineira e a região do Minho, no século XIX. Serão utilizados livros de casamentos da Matriz São Paulo, em Muriaé e livros de Dispensas Matrimoniais de Mitra, na região portuguesa, além de inventários post-mortem e fontes testamentais.
Acredita-se que trabalho possibilitará ampliar o entendimento sobre a questão agrária entre as duas margens e as estratégias adotadas na composição e organização das famílias.

kwADBraga

1 de março de 2015

1 de março de 2015 por Manuela Alves comentários
Este artigo, sobre as particularidades femininas do parentesco português, aborda o lugar da mulher portuguesa na filiação, segundo os modos contrastados do registo civil e da prática rural tradicional. Tal, para evidenciar, por um lado, a diversidade portuguesa da filiação e, por outro, a persistência relativa da memória matronímica da mulher graças às diferentes práticas de outorga do seu nome aos filhos. Como elementos de sustentação destes modelos, o autor demonstra ainda o papel de interdependência entre aqueles e a representação rural da consanguinidade, do tipo de residência matrimonial e da inflexão matrilinear das relações parentais.

PARTICULARIDADES DO PARENTESCO PORTUGUÊS: A MEMÓRIA DO NOME DE FAMÍLIA FEMININO E A SUA OUTORGA AOS FILHOS

Autor: ARMINDO DOS SANTOS

Partilhado por Nuno Barbosa de Madureira, a quem agradecemos.

8 de agosto de 2014

8 de agosto de 2014 por Manuela Alves comentários

Na estante Bibliografia encontram este trabalho científico, de 16 pp., que lança luz aobre a questão das dispensas matrimoniais, muitas vezes evocadas nos registos de casamentos. 

Helena Osswald

Resumo: Ao longo da época moderna, um dos elementos constitutivos do campo no qual se podiam definir as relações interpessoais mais próximas, era o dos sistemas de parentesco. O facto de se utilizarem duas interpretações do sistema de parentesco, sendo uma delas a vinculativa do ponto de vista da Igreja, levou ao estabelecimento de uma série de comportamentos e a uma atividade de identificação e memorização de dados de índole pessoal e familiar. O sistema e a sua implementação estiveram na base da produção de proibições e limitações de escolhas na vida de muitas pessoas no que respeita a momentos como o casamento, o apadrinhamento, etc. A partir do estudo sistemático dos casos em que se invocaram excepcionalidades será possível tentar avaliar a importância real da eficiência do sistema.
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