Repositório de recursos e documentos com interesse para a Genealogia

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7 de fevereiro de 2023

7 de fevereiro de 2023 por Maria do Céu Barros comentários
A lista de embarque de emigrantes madeirenses no navio Nautilus para a ilha de St. Kitts and Nevis, em1858, foi a única encontrada pela então arquivista do National Archives de St. Kitts onde aparecem nomes portugueses. O Arquivo da Madeira não possuí listas deste navio e o arquivo de St. Kitts sofreu um grande incêndio, há anos, onde muito do seu acervo se perdeu. Esta lista é, portanto, muito importante para os que pesquisam antepassados para aí emigrados no século XIX.

A nossa colaboradora, Isabella Baltar, transcreveu e partilha aqui a referida lista de St. Kits: 1858 - Emigrantes da Ilha da Madeira para St Kitts & Nevis - Google Docs.


kwADMadeira

14 de maio de 2019

14 de maio de 2019 por Maria do Céu Barros comentários

Por Márcia Helena Miranda de Sousa

Fazer pesquisas no Brasil não é algo fácil, pela dimensão continental do país e/ou pela falta de fontes de pesquisas em todo seu território.
A primeira “capital” do Brasil foi Salvador (1549-1763), depois a cidade do Rio de Janeiro (1763-1960), e depois Brasília (atual). Gosto muito da imagem abaixo (desconheço o autor), pois ajuda a entenderem a dificuldade que existe em responder quando alguém diz: “Pode me ajudar a encontrar um familiar no Brasil?”

30 de maio de 2018

30 de maio de 2018 por Manuela Alves comentários
Uma fotografia tirada numa recente viagem aos Açores e partilhado no grupo como uma curiosidade de possível interesse genealógico veio dar lugar a uma frutuosa troca de impressões sobre vários assuntos com o tema relacionados. A esta juntou-se a mais valia da divulgação de um artigo de José Guilherme Reis Leite. publicado no Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, LXIX, LXX, sob o título em epígrafe, feita pelo Edmundo Vieira Simões, a quem agradecemos.



kwADAçores

7 de novembro de 2017

7 de novembro de 2017 por Maria do Céu Barros comentários
Documento muito interessante sobre a emigração portuguesa para o Brasil, sobretudo por abordar também o período colonial. Nele são listadas variadas fontes que poderão ser úteis para pesquisa de passaportes dessa época.



"Muitos portugueses chegaram no Brasil durante essa época, não apenas como colonos subsidiados, mas também como migrantes por conta própria. Livros de registo de passaportes do fim do século XVIII mostram que havia um pequeno, porém constante fluxo de pessoas que migravam para o Brasil independentemente. Estes não faziam parte de nenhuma iniciativa de colonização de um estado patrocinador, mas buscavam um futuro melhor." Note-se, no entanto, que a maioria seguia para o Brasil sem passaporte, sobretudo as mulheres.

Ainda assim, muitos desses recém-chegados (...) vieram para o Brasil sem passaporte e a sua chegada nunca foi registada. Em 1833, o chefe de polícia do Rio de Janeiro, Aureliano de Sousa Oliveira Coutinho, declarou que um grande número de portugueses haviam entrado no Brasil sem passaporte. Este afirmou:

  • ... milhares de portugueses, que atualmente nele (no império) estão residindo, é bem sabido que a maior parte deles veio sem trazer passaporte.
Um ano depois, o cônsul português João Baptista Moreira afirmou que a maioria dos portugueses vivendo no Rio de Janeiro tinham imigrado sem passaporte.   
A chegada de constantes e massivas ondas de portugueses no Brasil também é evidenciada por fontes qualitativas. Por exemplo, em 1826, o cônsul português no Rio de Janeiro Carlos Mathias Pereira, escreveu para o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, o Conde do Porto Santo, dizendo que todos os navios de portugueses, particularmente vindos do Porto, chegaram ao Rio cheios de pessoas fugindo de Portugal.

  • Permita-me V. Exa. que eu tome a liberdade de apresentar que todas as embarcações que saem de Portugal vem cheias de gente fugida, particularmente as que vem do Porto. O “Danúbio” que chegou ultimamente, além de um grande número de pessoas que trouxe de mais na lista da tripulação, trouxe escondidos 38 rapazes; esta classe de gente que vindo para  o Brasil deve fazer falta a agricultura de Portugal.


22 de maio de 2017

22 de maio de 2017 por Maria do Céu Barros comentários
A COLUSO (Comissão Luso-brasileira de Salvaguarda e Divulgação do Patrimônio Documental), produziu, relativo à Imigração Portuguesa no Rio de Janeiro, um índice de nomes de portugueses existentes no acervo documental trabalhado. Julgamos ser de interesse para Genealogia, sobretudo devido aos registos da série “Naturalizações”. São referidos os nomes e as datas das Cartas de Naturalização, assim como as respectivas referências do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, o que facilita a pesquisa no Arquivo e a eventual solicitação de cópias (a documentação não está online). Note-se ainda que poderão existir Cartas de Naturalização que não constam deste rol.


O Paço Imperial por Jean Baptiste Debret, 1830


Âmbito e conteúdo: O projeto da Comissão Luso-Brasileira para Salvaguarda e Divulgação do Patrimônio Documental – COLUSO – tem sua origem em um pacto de colaboração entre o Ministério da Justiça da República Federativa do Brasil e a Presidência do Conselho de Ministros da República Portuguesa, elaborado em 1995, no contexto das comemorações do V Centenário do Descobrimento do Brasil. Ainda em vigor, constitui-se em um programa de interação entre instituições Arquivísticas Brasileiras e Portuguesas para a troca de informações, contidas em seus acervos, que sejam de interesse das partes. O AGCRJ é uma das instituições integrantes e atualmente desenvolve o projeto "A Presença portuguesa na documentação da Municipalidade Carioca: séculos XIX e XX".


19 de fevereiro de 2016

19 de fevereiro de 2016 por Maria do Céu Barros comentários
Importante salientar o interesse genealógico desta publicação, que inventaria os processos de justificação, os pedidos de segundas vias de justificação e o registo de atestações da série "Justificações de passaportes" existente no Arquivo da Companhia do Alto Douro para o período de 1805-1832: 

Pela análise deste fundo documental, foi possível recolher o nome dos titulares de passaportes, sexo, naturalidade, idade, profissão, estado civil, nome do cônjuge, número e nome dos acompanhantes, e ainda uma ou outra observação que entendemos interessante recolher para melhor conhecermos a identificação e as motivações daqueles que pretendiam embarcar para o Brasil.
- "Portugueses do Norte de Portugal com Destino ao Brasil (1805-1832)" - Fernando de Sousa e Teresa Cirne.

O documento é pesquisável, e pode ser descarregado no Repositório Aberto da Universidade do Porto. Para maior facilidade de leitura, incluímos aqui uma cópia já com as páginas na orientação correcta.

8 de abril de 2015

8 de abril de 2015 por Manuela Alves comentários
FONTE:

Donald Ramos,  Do Minho a Minas Ensaio,  Revista do Arquivo Público Mineiro,  Junho 2008

Este estudo tem como propósito explorar um contexto histórico específico por meio do exame dos antecedentes portugueses do tipo de família que se desenvolveu em Minas Gerais, região central da exploração do ouro no Brasil, durante o século XVIII.




5 de março de 2015

5 de março de 2015 por Maria do Céu Barros comentários
Publicação que julgamos ser de interesse para muitos leitores deste blog, com a vantagem de estar dividida por capítulos, descarregáveis da Biblioteca Digital, aborda a temática dos diferentes tipos de migrações: a partida, o retorno, as migrações internas.

"Perspectiva das margens do Rio Douro subindo-se para a Cidade do Porto."
S/d (1ª metade do séc. XIX). Arquivo da APDL.
Como introdução à leitura, escolhemos este excerto, onde se faz a justaposição entre a maneira de ser do "brasileiro", que ainda não o era, quando do Porto partia para o Brasil e o "brasileiro" de torna-viagem.

(...) a barra do Douro vai tornar-se o principal porto de escoamento da emigração oitocentista com origem no vasto "hinterland" de entre Minho e Vouga, mas aonde o lugar prioritário cabia, sem dúvida, ao distrito do Porto. Esta actividade de transporte de emigrantes torna-se tanto mais importante quanto decaem, após as vicissitudes da independência do Brasil, as relações comerciais de origem colonial que animavam um tráfico intenso entre os dois lados do Atlântico. Então, no dizer (reducionista) de Ricardo Jorge, "esta oficina de exportação funcionava em cheio e numa simplicidade pitoresca. O rapaz, que vinha descalço da sua aldeia, vestia a roupa nova de cotim, de jaqueta ao ombro, calçava chinelas de carnaz e cobria-se com o chapéu braguês. A bagagem era a caixa de pinho, comprada na chamada Feira das Caixas, de tamanha que era ali a provisão. No surgidoiro estreito do Doiro, cavado entre ribanceiras empinadas, ancorava a frota de barcas, brigues, escunas e hiates, numa rede de mastros, vergas e cordame, tão cerrada que um bom marinheiro podia atravessar pelos ares este dédalo sem esforço - marinha veleira, mantida pelo tráfico da emigração e pelo comércio reinante com os portos do Brasil".
(...)
No refluxo deste movimento, muitos emigrantes voltam, episodica ou definitivamente. Este mais discreto, procurando fazer passar despercebido o seu infortúnio ou evidenciando a doença que lhe corroeu o corpo e o ânimo. Aquele marcado pelo sucesso, "com o sutaque da fala, indumentado de calças brancas, casaco de ganga, chapeu do Chili, adereçado de cadeia de oiro e anel de brilhantes", num exotismo de modos que o romantismo fixará para sempre, recriando o estereótipo do "brasileiro". Mas, sobretudo no sentido da volta, circularão as "mesadas", os invisíveis correntes, as ansiadas remessas... 



5 de dezembro de 2014

5 de dezembro de 2014 por Manuela Alves comentários
Escasseiam em relação a este destino de migração de europeus fontes primárias,  como as listas de entradas de navios ou registos paroquiais  e, por isso,  publicações sobre o assunto não só podem fornecer dados com interesse genealógico como também nos ajudar a compreender o meio em que se inseriram temporariamente ou definitivamente os nossos familiares.
Aqui reunimos 3 publicações da autoria de Cristina Donza Cancel, que incidem sobre o mesmo âmbito cronológico e sobre o mesmo tipo de fontes. Embora se verifique uma certa repetição de dados, há sempre um ou outro pormenor diferenciador , que pode interessar à pesquisa genealógica. Como são artigos relativamente curtos, esta repetição é irrelevante e, por isso, os referenciamos todos.
IMIGRAÇÃO PORTUGUESA, CASAMENTO E RIQUEZA EM BELÉM (1870-1920)
Riqueza, alianças e contratos de dotação em Belém, 1870-1920
Famílias de elite: transformação da riqueza e alianças matrimoniais. Belém 1870-1920

2 de setembro de 2014

2 de setembro de 2014 por Manuela Alves comentários
Com os nossos agradecimentos a Pierina D' Andréa,  que referiu este excelente sítio.
No Acervo  Digital do Museu de Imigração de S. Paulo, pode pesquisar através das seguintes entradas:


Cartas de Chamada
Documentos que declaravam uma garantia de auxílio ao imigrante que pretendesse se juntar à sua família já instalada no Brasil.
A procura pode ser feita através de qualquer dos campos Assunto, Título, Origem Palavra-Chave ou Período. A partir da busca o documento digitalizado pode ser visualizado em arquivo PDF.

Relação dos imigrantes embarcados entre 1888 1965, principalmente em portos europeus, com desembarque previsto no porto de Santos. Pode pesquisar por Navio, Ano e Data.

Dados do livro de registro das pessoas que passaram pela Hospedaria de Imigrantes.
A pesquisa pode ser realizada pelo sobrenome do imigrante. Feita a pesquisa, são dadas informações referentes à data de chegada do imigrante à hospedaria, sua idade, nacionalidade e parentesco. Apresenta ainda o número do livro e a página em que consta seu registro, a qual está disponível para ser visualizada em formato digital.  

Publicações de colónias de imigrantes no Brasil, com edições entre os anos de 1886 e 1987. Pode pesquisar por Título, Idioma e Período e em cada uma destas opções dispõe de um menu para opções.

Tem ainda as entradas: 
Cartográfico 
Mapas e plantas referentes a núcleos coloniais, plantas da antiga Hospedaria de Imigrantes e do Museu da Imigração. 


Banco de Imagens da Hospedaria de Imigrantes, cartões postais, fotografias de viagens e retratos dos imigrantes. 

Requerimentos da Secretária da Agricultura, Comércio e Obras Públicas (SACOP)
Documentos que solicitam restituição das despesas de transporte dos imigrantes até a chegada ao Brasil.


1 de setembro de 2014

1 de setembro de 2014 por Paula Peixoto comentários
Relação de passageiros em vapores chegados ao Rio de Janeiro - Arquivo Nacional

Como pesquisar:
1- no menu que se encontra no lado esquerdo da página clique em:
  •  Multinível - Fundos e coleções do Arquivo Nacional
  •  Pesquisa
  •  Multinível

2- Irá aparecer uma lista de fundos:
  •  vá até à terceira página, que poderá escolher em baixo na barra vermelha "3 (D-G)"
  •  procure por  "Divisão de Polícia Marítima, Aérea e de Fronteiras" 
  •  clique na seta que se encontra no lado esquerdo
  •  clique na seta onde diz "Relações de passageiros em vapores"
  •  procure Porto do Rio de Janeiro e clique na seta

3- A relação de passageiros e respectivos vapores irão aparecer, são várias páginas.
    Para visualizar a lista:
  • clique na lupa, que se encontra antes do nome do vapor que escolheu
  • irá abrir uma janela, e no canto superior direito aparece um CD onde diz "arquivo digital"
  • depois de abrir uma nova janela, volte a clicar na lupa para, por fim, ver a lista de passageiros.

4 - A pesquisa pode ser feita pelo nome do vapor, para tal :
  • no menu lado esquerdo escolha a opção  "pesquisa livre"  
  • digite o nome do vapor que procura.
        Por ex: "Vapor Adamastor".
        NB: não esquecer colocar a palavra "Vapor"

23 de agosto de 2014

23 de agosto de 2014 por Manuela Alves comentários
Relação dos emigrantes açorianos para os Estados do Brasil (1771 - 1774) realizada por Raimundo Belo e extraída do Livro de Registos de Passaportes da Capitania Geral dos Açores (BPARAH),  publicada no Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, (1947 a 1950 e 1954), vol. V - vol. VI - vol. VII - vol. VIII - vol. IX - vol. XII foi reunida num  único ficheiro PDF, para maior comodidade. 

Ilha Terceira Gravura, 1670-1700
http://purl.pt/5915
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