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17 de dezembro de 2019
17 de dezembro de 2019 por Manuela Alves
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Publicado originalmente em 8.04.2017
A publicação da autoria de Maria José Lagoá e Francisco Ribeiro da Silva, versando a formação profissional no Antigo Regime, leva-nos ao mundo dos ofícios mecânicos.
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Oficina de cerieiro (fabricante de velas) |
De forma sucinta, mas esclarecedora, os autores revelam-nos um sector de actividade em que tantos dos nossos antepassados se formaram e se inseriram. Uma mais valia pode ser acrescentada a este trabalho com a indicação de fontes primárias que poderão ser consultadas por quem desejar aprofundar o assunto ou servir de exemplo a fontes documentais de âmbito geográfico diverso.
A formação Profissional no Antigo Regime - Maria José Lagoá, Francisco Ribeiro da Silva
O Porto dos Mesteres, segundo o mapa elaborado pelo Senado da câmara para a regulamentação das profissões na procissão do Corpo de Deus, em 1773, representava-se por 37 ofícios.
Para preparar este tecido social formado pelos ofícios mecânicos, desenvolvia-se um tipo de ensino profissional vocacionado para o saber dominar, de uma forma muito pragmática, cada arte da especialidade, e apenas essa, com saída directa para o mercado de trabalho.
Tratava-se de um ensino vocacionado para a aprendizagem das artes manuais. devidamente estruturado e de carácter particular e autónomo. Variava de cidade para cidade, dependendo das exigências comerciais de cada uma, porque cada qual apresentava as artes necessárias à indústria e comércio local e nacional.
Essa aprendizagem decorria num longo período, a que o formando, na categoria de aprendiz, se sujeitava. Ministrava-o o mestre do oficio e a loja funcionava corno escola. Iniciava-se em idade própria e recomendada. O aluno obedecia a determinado perfil. Lavrava-se, obrigatoriamente, matrícula. O tempo de aprendizagem decorria entre cinco a dez anos. Cada mestre recebia entre um a dois alunos. As matérias de ensino apresentavam-se predominantemente práticas e especializadas, apesar de, em algumas profissões, o saber ler e escrever ser uma exigência. Nestes casos ou o aluno chegava alfabetizado, ou sê-lo-ia pelo mestre.
Entre o mestre e o aprendiz estabelecia-se uma relação mútua de direitos e deveres, registada num autêntico estatuto de aprendizagem. Acrescente-se, ainda, que o aluno pagava propinas e recebia salário.
O Porto serve como exemplo ao que acima foi dito tendo como vasto manancial de fontes os compromissos dos ofícios mecânicos, pormenorizados em contratos notariais, principalmente no concernente ao século XVIII.
A segunda publicação, da autoria de Gaspar Martins Pereira, docente da Universidade do Porto, remete-nos para a formação profissional dos artífices na nova
ordem socio-económica liberal, que se impôs no segundo quartel do século XIX. Serve-lhe de base a actividade de uma Comissão de Inquérito à situação do aprendizado e do trabalho dos
menores nas fábricas e oficinas, práticas correntes nos diversos distritos do
Norte e Centro do pais (Viana do Castelo, Braga, Bragança, Porto, Aveiro, Viseu
e Guarda), em 1866 .
APRENDER A ARTE - Sobre o Aprendizado nas Fábricas e Oficinas segundo um Inquérito de 1866
- Gaspar Martins Pereira
Publicado em: Profissões
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25 de julho de 2018
25 de julho de 2018 por Manuela Alves
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Publicado inicialmente em 5 Agosto 2014
Nem sempre é fácil perceber quais eram concretamente as ocupações profissionais dos nossos antepassados, quando temos a sorte de encontrar os seus registos. Ou porque desapareceram na voragem do tempo - já não precisamos mais de lampionistas para iluminar as ruas- ou porque o seu nome mudou e, portanto, já não reconhecemos o seu conteúdo funcional. Por outro lado, também nos pareceu importante reunir aqui material informativo on line sobre as qualificações exigidas para o exercício de determinadas actividades ao longo dos tempos, facilitando a contextualização adequada às nossas investigações familiares.
Assim iremos reunir sob a etiqueta Profissões todo o material informativo que sobre este assunto fomos tendo conhecimento. Nem sempre é fácil perceber quais eram concretamente as ocupações profissionais dos nossos antepassados, quando temos a sorte de encontrar os seus registos. Ou porque desapareceram na voragem do tempo - já não precisamos mais de lampionistas para iluminar as ruas- ou porque o seu nome mudou e, portanto, já não reconhecemos o seu conteúdo funcional. Por outro lado, também nos pareceu importante reunir aqui material informativo on line sobre as qualificações exigidas para o exercício de determinadas actividades ao longo dos tempos, facilitando a contextualização adequada às nossas investigações familiares.
Jorge Miguel Pedreira, Os negociantes de Lisboa na segunda metade do século XVIII
Negociantes, homens de negócio, capitalistas, comissários de fazendas ou comissários volantes, tratantes, mercadores, tendeiros —para já não falar de almocreves, vendilhões e bufarinheiros—, quantas expressões para designar os agentes do comércio e da finança. À variedade dos termos corresponderá exactamente a diversidade das condições?
É a questão a que o autor do artigo se propõe responder.
Marinha do Nascimento Fernandes Carneiro - Ajudar a nascer: parteiras, saberes obstétricos e modelos de formação: séculos XV-XX
Cristina Rocha Boticários e Farmacêuticos no século XIX
Publicado em: Profissões
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11 de maio de 2017
11 de maio de 2017 por Manuela Alves
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Da autoria do Doutor António Barros Cardoso, Professor na Faculdade de Letras da
Universidade do Porto,
encontramos disponibilizada on line uma
publicação que nos encheu de satisfação e que aqui partilhamos: A função pública no Porto dos inícios do século XVIII. Trata-se de
um capítulo de Os Reinos ibéricos na Idade Média : livro de homenagem ao Professor
Doutor Humberto Carlos Baquero Moreno (Universidade do Porto. Faculdade de
Letras, 2003) O autor,. a partir do caderno do lançamento da décima de 1706 sobre os rendimentos
de trabalho dos titulares de cargos e ofícios públicos na cidade do Porto, dá - nos preciosas informações sobre antepassados de alguns de nós.

Publicado em: Arquivos Municipais, Impostos, Profissões
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12 de janeiro de 2017
12 de janeiro de 2017 por GenealogiaFB
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Retomamos, neste início de 2017, um projecto iniciado em 2014, agora enriquecido com a experiência ganha, entretanto, e melhorado no seu aspecto visual e informativo.
É um dicionário construído com termos ligados a profissões, cargos ou ofícios, caídos em desuso, ou cujo significado é pouco conhecido, que nos vão surgindo no decorrer das nossas investigações.
Fiéis aos nossos princípios, fizemos questão de associar ao dicionário os contributos dados no nosso grupo do Facebook pelos nossos companheiros de jornada, assim como as fontes utilizadas para a sua elucidação. Estas podem ser consultadas no separador "Fontes", localizando o respectivo número na lista.
Publicado em: Dicionários, Profissões
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17 de outubro de 2015
17 de outubro de 2015 por Manuela Alves
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Esta dissertação de Mestrado, com o título em epígrafe, da autoria de João Augusto Neves Baptista, despertou o nosso interesse por dois motivos : por contemplar um tema de inegável importância para a contextualização das nossas pesquisas sobre a história familiar e por colocar, de forma pertinente, o problema das fontes documentais a que poderemos recorrer, bem assim como dos seus limites.
Convém recordar que um dos objectivos deste blog é colocar, ao alcance dos seus leitores, instrumentos de investigação pessoal, acessíveis a percursos de vida variados, muitas vezes longe de formações escolares especializadas, mas que garantam, dentro de um limite aceitável, rigor e respeito pelas fontes de conhecimento. O saber não ocupa lugar nem nunca é tarde para aprendermos...
Baptista, João Augusto Neves, Porto, 2000
Publicado em: Profissões
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A Genealogia encerra muitos mistérios e algumas surpresas.
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