Adicionada na
Biblioteca, na estante Sociedade, esta análise da relação existente entre os casamentos consanguíneos e a manutenção ou aquisição de bens, onde são analisadas dispensas matrimoniais existentes no Arquivo Distrital de Braga dos anos de 1848 e 1871, desde a forma como era organizado o processo, até às justificações dadas para a necessidade do casamento entre parentes.
Vitória Fernanda Schettini de Andrade
Resumo: Adentrar pelos caminhos que envolvem a posse da terra e as formas com que se organizavam as famílias em solo brasileiro, não é possível, sem fazer uma reflexão e análise a partir da matriz portuguesa. Somos herdeiros de traços sociais criados e transmitidos por este país, mesmo sabendo das características e particularidades de cada espaço abordado. Partindo do pressuposto que é necessário voltar a matriz portuguesa para o entendimento das semelhanças e diferenças instituídas no Brasil, o presente trabalho propõe analisar a relação existente entre os casamentos consanguíneos e a utilização deste mecanismo para manutenção ou aquisição de bens, mais especificamente a posse e o uso da terra, nas regiões de São Paulo do Muriahé, Zona da Mata Mineira e a região do Minho, no século XIX. Serão utilizados livros de casamentos da Matriz São Paulo, em Muriaé e livros de Dispensas Matrimoniais de Mitra, na região portuguesa, além de inventários post-mortem e fontes testamentais.
Acredita-se que trabalho possibilitará ampliar o entendimento sobre a questão agrária entre as duas margens e as estratégias adotadas na composição e organização das famílias.
kwADBraga
Publicado em: Biblioteca, Brasil, Dispensas Matrimoniais, mcb, Parentescos
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