Com grafia actualizada (para facilidade de transcrição e de leitura), excertos de índices de registos relacionados com emprazamentos elaborados pelos serviços camarários do Porto cerca de 1842 e que tenho vindo a consultar.no Arquivo Histórico Municipal do Porto, vulgo Casa do Infante.
Duas
transmissões de prazos
O Prazo fateusim que faz o Senado
da Câmara por seu procurador Gaspar Alves a Tomé Luis das pensões de três
moradas de casas que ao mesmo Tomé Luis havia vendido Luis Novais da Silva a
saber: duas à Porta do Olival umas com seu quintal em que vivia Bento Neto que
lhe pagava de pensão 4$000 das quais se
pagava ao Senado da Câmara 36 rs e as outras em que vivia Catarina Fernandes de
cada ano lhe pagava 3$000 e à Cidade 40rs e as outras casas à ponte de S.
Domingos que partiam com as casas de Francisco Nunes Mercador e da banda
debaixo com o canto da Rua das Congostas e por os baixos umas Boticas da Cidade
de que cada ano se pagava 750 rs e a ele Tomé Luis 5$000 de pensão das quais
havia feito prazo a Maria Luis e foi feito o dito prazo pelo procurador
sobredito do Senado da Câmara aos 14 de Março de 1614 com a condição de ficar a
Cidade sempre senhora das ditas propriedades e haver todos os domínios e
consentimentos das vendas que delas se fizessem assim como também pagando-lhe primeiro que tudo os seus foros e
pensões
O prazo fateusim que fez
Pantaleão de Vasconcelos como curador de seu Pai Gaspar Fernandes Cordeiro com
licença do Senado da Câmara a Simão Cordeiro da metade das casas por nome as
estalagens da Ribeira com a pensão de 17$000 em dinheiro em cada um ano ficando
reservado para a Câmara verdadeiro senhorio os domínios, os laudémios e
consentimentos e se declarou pagar ao mesmo Senado da Câmara em cada um ano
2$600rs de foro por prazo fateusim de 14 de Junho de 1597 feito na Nota de Jerónimo
Cerqueira tabelião das Notas que foi nesta cidade. Feito o sobredito prazo aos
23 de Abril de 1614
1618 Abril 24 Subemprazamento à face do prazo que fez
Pantaleão Vasconcelos de uma casa com quintal na rua da Lage que parte do
Nascente com a casa de Gaspar Jorge, Poente com a de Agostinho Sousa, Escrivão
dos Órfãos, traseiras com quintal pela
pensão para esse enfiteuta de 8000 réis e foro para o Senado de 40 réis a André
Vaz e sua mulher Maria Francisca Lº 2
F.48
1618 Julho 17 Escritura de
renunciação que fizeram Luís Álvares de Soagua e mulher do senhorio directo de
umas casas de umas casas na Rua da Bainharia defronte da Ponte Nova entre as
casas de Francisco Gonçalves e as de João de Azevedo, emprazadas a Sebastião
Ferreira e lhe pagavam de foro 500 réis
e uma galinha ficando agora a pertencer à Câmara em lugar do Senhorio directo
que a Câmara tinha nas estalagens emprazadas a Diogo Álvares Leite, pelo foro
de 450 réis, no sítio onde se acha edificado o Convento do Carmo Livro 78 de
Prazos ( Cota A- Pub /6119 do AHMP) F.1
1618 Julho 18 Escritura de aceitação
que a Câmara Municipal faz do directo senhorio das casas na Rua da Bainharia
emprazadas a Sebastião Ferreira por Luís
Álvares de Soagua e mulher pelo foro de 500 réis e uma galinha, em lugar de
directo senhorio que a Câmara tinha nas casas emprazadas a Diogo Álvares Porto e Manuel Pires pelo foro de 450 réis, no sítio onde se acha
edificado o Convento do Carmo Livro 78 de Prazos F.2v
1618 Julho 20 Auto de posse do
senhorio directo e foro 500 réis e uma galinha impostos nas casas emprazadas na Rua da Bainharia a Sebastião
Ferreira por Luís Álvares de Soagua e
mulher, em lugar do do Senhorio directo que a Câmara tinha nas estalagens
emprazadas a Diogo Álvares Leite, pelo foro de 450 réis, no sítio onde se acha
edificado o Convento do Carmo Livro 78 de Prazos F.3
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