Repositório de recursos e documentos com interesse para a Genealogia

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  • Primeiros passos em Genealogia: como começar, onde pesquisar, recursos disponíveis e outras informações.

  • Apelidos de família: de onde vêm, como se formaram.

  • Índices de passaportes, bilhetes de identidade, inquirições de genere e outros.

8 de fevereiro de 2017

8 de fevereiro de 2017 por Maria do Céu Barros comentários
No próximo dia 16 deste mês de Fevereiro, sob os auspícios da Direcção-Geral do Património Cultural e da Embaixada do Brasil, será lançado na Sala do Capítulo do Mosteiros dos Jerónimos o livro “Pernambuco Revolucionário — Relações com a Coroa e vicissitudes de seus Bispos”, do qual é co-autor Hernâni Maia, membro do nosso grupo no Facebook, e colaborador também deste blog.

Trata-se duma biografia historiográfica rigorosa duma figura nascida no Porto - Frei José Maria de Araújo - e que se distinguiu, ainda que efemeramente, no historicamente denso e rico panorama socio-político de Portugal na viragem para o século XIX. Na elaboração deste trabalho foram usados e citados documentos do Arquivo Secreto do Vaticano, do Arquivo Nacional Torre do Tombo, da Fundação Biblioteca Nacional do Brasil (Projeto Resgate), entre outros, e também dos Arquivos Distritais do Porto, de Vila Real e de Viana do Castelo para o levantamento genealógico do biografado. 

Resumo:
Na viragem do séc. XVIII para o séc. XIX, sabe-se em Lisboa que existem em Pernambuco sementes de independência, em parte inspiradas na Revolução Francesa e na subseqüente tomada do poder por Napoleão Bonaparte. Nesse tempo estavam a chegar ao Recife licenciados pela Universidade de Coimbra trazendo consigo o sentido algo revolucionário e reformador do Marquês de Pombal, que passou a usar a Igreja como agente político e veículo de politização, para tanto baseado no novo acordo que fizera com a Santa Sé. A Coroa queria enviar para Olinda um bispo da sua confiança, do melhor que houvesse então em Portugal, para tentar re-encaminhar o Seminário no “bom sentido” dos interesses portugueses; Frei José Maria de Araújo foi o escolhido. Mas forças ocultas, eventualmente estimuladas pelo caráter autoritário e algo conflituoso do bispo cessante, manobraram na sombra para que este processo se atrasasse, dando assim tempo para que a ação do novo bispo fosse menorizada e neutralizada. Tudo viria afinal a culminar com a sua morte, acidental ou provocada, mas que de qualquer forma conviria para aqueles que defendiam a conspiração a favor da independência. São relatadas consequências de todo este imbróglio para o destino de uma família entre as muitas que foram apanhadas nos conflitos.

Pelo material nele contido e citado, este livro poderá vir a constituir uma contribuição de referência para a história do relacionamento entre Portugal e o Brasil, relativo à época a que se reporta. Nele são referidas as Invasões Francesas no Porto e em Lisboa, a Revolução Francesa, a Maçonaria, a transferência da Família Real para o Brasil, a prisão dos Papas, a crise na exportação do vinho do Porto, em suma, o ambiente de enorme incerteza e instabilidade económica, social e política que se viveu durante as investidas de Napoleão Bonaparte.

O livro foi prefaciado por Maria Cristina Cavalcanti de Albuquerque, autora brasileira de vários livros incidindo sobre a História de Pernambuco, em ligação com a biografia dos seus antepassados, fundadores e colonizadores desta parte do Brasil e, mais tarde, promotores da Revolução Pernambucana de 1817 que precedeu a independência do Brasil. O livro está recomendado como uma das leituras associadas com a Celebração do Bicentenário da Revolução, cuja cerimónia de abertura terá lugar no próximo dia 12 de Março no Recife.

A natureza deste trabalho torna-o interessante também para muitos genealogistas de Portugal e do Brasil. O índice do livro pode ser consultado no Repositório da Universidade Católica Portuguesa.

Publicado pela LF Editorial, de São Paulo, infelizmente, não está a ser comercializado em Portugal, embora tenham sido importados livros em quantidade suficiente para a sua divulgação e venda, durante este lançamento em Lisboa e uma apresentação que terá lugar em 4 de Abril na Reitoria da Universidade do Porto, mas que ainda se encontra em preparação.
Os genealogistas brasileiros que estiverem interessados poderão adquirir o livro na LF Editorial de São Paulo e também em algumas livrarias brasileiras que o anunciam online.

A sessão de lançamento será aberta, pelo que aqui publicamos também o Convite para a apresentação do livro (clicar na imagem para aumentar).

2016, Hernâni L.S. Maia, Raquel Gonçalves-Maia, Gilda Whitaker Verri e Eduardo Duque, "Pernambuco Revolucionário — Relações com a Coroa e vicissitudes de seus Bispos", LF Editorial, São Paulo, Brasil

4 de fevereiro de 2017

4 de fevereiro de 2017 por Manuela Alves comentários
Uma das dificuldades que deparamos quando consultamos os registos paroquiais é a localização geográfica das referências feitas pelas párocos. Com efeito, muitas vezes as referências são feitas com base nas divisões eclesiásticas ou nos oragos, com que estavam naturalmente mais familiarizados, e isso traz-nos embaraços, pois nem sempre é fácil encontrar informações sobre o assunto. Seria injusto não referir os esforços feito por alguns Arquivos, no sentido de enriquecer as descrições arquivísticas dos seus fundos, ao apresentar historicamente enquadrados os conjuntos documentais disponibilizados.
Partilhamos, na estante Geografia Histórica ,um trabalho sobre as freguesias da Diocese do Porto, da autoria do Padre Domingos A. Moreira. publicado no Boletim Cultural da Câmara Municipal do Porto em 1972. Além dos oragos, inclui uma lista de designações paroquiais diferentes das habitualmente conhecidas (uma preciosa informação).

Esta partilha é do documento tal com estava guardado no meu computador. Os interessados no artigo completo, que inclui a bibliografia consultada pelo autor, podem recorrer à Biblioteca  dos Assuntos Portuenses do Arquivo Histórico Municipal do Porto ou solicitar fotocópias (fazem orçamento e é pagável por multibanco).
A diocese do Porto compreende 26 concelhos: 17 pertencem ao distrito do Porto, 8  ao distrito de Aveiro e 1 ao distrito de Braga.


por Manuela Alves comentários
Foi colocada na Biblioteca do Blog uma nova estante  intitulada "Geografia Eclesiástica" 
Nela pretendemos reunir publicações disponibilizadas on line, devidamente identificadas, que permitam aos nossos seguidores contextualizar as suas investigações genealógicas dentro dos princípios que nos norteiam desde o início: de forma gratuita e respeitadora dos direitos dos seus autores, publicando a sua proveniênca, sem subterfúgios, e utilizando meios gratuitos, exigidos pela nossa recusa de qualquer forma de patrocínio.
Assim, e com o  intuito de melhor gerirmos os recursos disponíveis, adicionamos unicamente excertos de obras de maior folêgo, como por exemplo teses universitárias, das quais seleccionamos apenas os capítulos relevantes para os objectivos do blog - fornecer informação de interesse genealógico de forma acessível, aproximando,  o mundo do saber especializado do público  comum e democratizando, por este meio, a Cultura. A identificação da obra original  permitirá aos interessados a leitura integral da mesma on line

João Rocha Nunes. A reforma católica na diocese de Viseu. (1552-1639). Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. 2010:
Capítulo 1 - O espaço diocesano 
III PARTE Capítulo 2 - A reforma do clero
2.7 - Os registos paroquiais pp. 210-215 



3 de fevereiro de 2017

3 de fevereiro de 2017 por GenealogiaFB comentários

21 de janeiro de 2017

21 de janeiro de 2017 por Maria do Céu Barros comentários
Adicionada na Biblioteca, na estante Sociedade, esta análise da relação existente entre os casamentos consanguíneos e a manutenção ou aquisição de bens, onde são analisadas dispensas matrimoniais existentes no Arquivo Distrital de Braga dos anos de 1848 e 1871, desde a forma como era organizado o processo, até às justificações dadas para a necessidade do casamento entre parentes.

Vitória Fernanda Schettini de Andrade

Resumo: Adentrar pelos caminhos que envolvem a posse da terra e as formas com que se organizavam as famílias em solo brasileiro, não é possível, sem fazer uma reflexão e análise a partir da matriz portuguesa. Somos herdeiros de traços sociais criados e transmitidos por este país, mesmo sabendo das características e particularidades de cada espaço abordado. Partindo do pressuposto que é necessário voltar a matriz portuguesa para o entendimento das semelhanças e diferenças instituídas no Brasil, o presente trabalho propõe analisar a relação existente entre os casamentos consanguíneos e a utilização deste mecanismo para manutenção ou aquisição de bens, mais especificamente a posse e o uso da terra, nas regiões de São Paulo do Muriahé, Zona da Mata Mineira e a região do Minho, no século XIX. Serão utilizados livros de casamentos da Matriz São Paulo, em Muriaé e livros de Dispensas Matrimoniais de Mitra, na região portuguesa, além de inventários post-mortem e fontes testamentais.
Acredita-se que trabalho possibilitará ampliar o entendimento sobre a questão agrária entre as duas margens e as estratégias adotadas na composição e organização das famílias.

kwADBraga

18 de janeiro de 2017

18 de janeiro de 2017 por Manuela Alves comentários
Indo ao encontro de solicitações feitas no nosso grupo do Facebook para serem divulgadas obras que ajudassem a contextualizar os dados demográficos, percepcionados através da reconstituição das genealogias familiares, acrescentamos à nossa biblioteca, na estante Demografia, alguns trabalhos nesse âmbito, disponíveis em linha.  
Naturalmente, começamos por aqueles que nós conhecíamos e ligados ás áreas de investigação familiar. Outros se seguirão...


16 de janeiro de 2017

16 de janeiro de 2017 por Manuela Alves comentários
Só agora me ocorreu trazer para o blog o artigo em epígrafe, com visual pdf, graças a alguém com quem partilhei há dias, as minhas toscas fotocópias, já publicadas em ficheiros num dos grupos de genealogia do FB, há algum tempo.
Foi graças ao Carlos Silva, que divulgou o título no fórum do Geneall em 2012, que o fiquei a conhecer.


Trata-se da transcrição comentada de um inventário dos cristãos-novos de Barcelos, escrito nos finais do século XVI,  apenso à Habilitação do Santo Ofício de Álvaro de Barbosa Brandão Escobar Lopes de Barros que está online no ANTT (a partir do tif 267), começando cada família com o judeu baptizado, dando o seu nome original e o nome que então adoptou. 


Sobre a comunidade barcelense encontrei este interessante blog, escrito em galego, de onde copiei a fotografia.

kwADBraga

12 de janeiro de 2017

12 de janeiro de 2017 por GenealogiaFB comentários
Retomamos, neste início de 2017, um projecto iniciado em 2014, agora enriquecido com a experiência ganha, entretanto, e melhorado no seu aspecto visual e informativo. É um dicionário construído com termos ligados a profissões, cargos ou ofícios, caídos em desuso, ou cujo significado é pouco conhecido, que nos vão surgindo no decorrer das nossas investigações.

Fiéis aos nossos princípios, fizemos questão de associar ao dicionário os contributos dados no nosso grupo do Facebook pelos nossos companheiros de jornada, assim como as fontes utilizadas para a sua elucidação. Estas podem ser consultadas no separador "Fontes", localizando o respectivo número na lista.

 


9 de janeiro de 2017

9 de janeiro de 2017 por Maria do Céu Barros comentários
«A história genealógica do uomo qualunque não atende só às elites nem ao cursus honorum dos indivíduos» - Oliveira Marques

Já lá vai o tempo em que a pesquisa genealógica interessava apenas a «betinhos, jovens ou adultos, membros de famílias pequeno-nobres ou que o pretendiam ser, bem vestidos, penteados e perfumados», «bandos de famílias» à procura de provas de descendência de emigrantes cujas fortunas pudessem reclamar, ou a historiadores, interessados, sobretudo, nos Livros de Linhagens e nas famílias reais. Com a «democratização» do acesso aos documentos, assim como a crescente valorização da história local e das populações, são cada vez menos os que julgam ser a Genealogia apanágio de nobres e de burgueses endinheirados.

Família da Abrunhosa - Fonte


Na senda de várias publicações, que temos vindo a fazer, sobretudo destinadas aos iniciantes, partilhamos aqui um artigo publicado na Revista de História da Faculdade de Letras do Porto (2003), do historiador A.H. de Oliveira Marques, que, para além de constituir uma leitura agradável, julgamos de muito interesse para genealogistas, iniciantes e não só. Além do autor partilhar a sua própria experiência no estudo das suas origens, deixa-nos ainda variadas dicas sobre aspectos que vão desde as fontes a consultar até como se deve, e não se deve, escrever a nossa história genealógica.

História Genealógica do Homem Comum: micro-história ou macro-história?


Demarcando-se de algumas práticas tradicionais dos "genealogistas", o Autor defende uma história genealógica cujo objecto seja não já apenas a alta nobreza e a família real, mas antes as famílias comuns, os antepassados de cada um de nós. Para tal, além das fontes por excelência, os registos notariais, recomenda o estudo de fontes tão diversas como memórias de família, agendas domésticas, livros de contas e correspondência pessoal. Nesse tipo de trabalho, "grande História" e "pequena história" entrecruzam-se e completam-se, ultrapassando a velha dicotomia história das estruturas versus trajectos pessoais e biografias.

23 de novembro de 2016

23 de novembro de 2016 por Paula Peixoto comentários
Documentos preenchidos por entidades médicas de instituições, ou por médicos independentes, validados, neste último caso, por regedores de paróquia, com o fim de se proceder ao enterramento de cadáveres.
in ADP(Arquivo Distrital do Porto)

Fonte: Arquivo Municipal do Porto

Bairro Ocidental do Porto - compreende as freguesias da Foz, Lordelo, Massarelos, MiraGaia, São Nicolau, Vitória e Cedofeita.
Bairro Oriental do Porto - compreende as freguesias de Campanhã, Paranhos, Bonfim, Santo Ildefonso e Sé.


Guias de Enterramneto Com Representação Digital  Todas
Distrito do Porto Exel Excel
kwADPorto

17 de novembro de 2016

17 de novembro de 2016 por Paula Peixoto comentários
Os cadernos de recenseamento militar de mancebos servem para o posterior recrutamento militar. Estes cadernos eram elaborados pelo Administrador do concelho ou do bairro. O recenseamento abrangia todos os mancebos hábeis, excepto os clérigos de ordem sacra, os estrangeiros, os enfermos, os inválidos, os filhos de mães viúvas, os mestres, os professores universitários, entre outros. Do recenseamento faziam parte elementos como denominação da freguesia de origem do mancebo, nome, estado civil, residência, o número de sorteamento, causas de isenção, data de nascimento, filiação...
in ADP (Arquivo Distrital do Porto)



Bouças de Matosinhos ou da Maia - Bispado e districto administrativo do Porto. É na freguesia de Matosinhos, e a capital do concelho de Bouças. Este concelho foi desmembrado do antiquíssimo concelho da Maia. Oficialmente denomina-se Vila de Bouças e a freguesia - Bouças de Matosinhos mais vulgarmente Matosinhos.
in Portugal antigo e moderno, de Augusto Soares d'Azevedo Barbosa de Pinho Leal

Bairro Ocidental do Porto - compreende as freguesias da Foz, Lordelo, Massarelos, MiraGaia, São Nicolau, Vitória e Cedofeita.
Bairro Oriental do Porto - compreende as freguesias de Campanhã, Paranhos, Bonfim, Santo Ildefonso e Sé.

Nota: Abrindo o excel, clicando em representação digital vão ter ao respectivo livro

CADERNOS DE RECENSEAMENTO MILITAR
DISTRITO DO PORTO
CONCELHO LIVROS CONCELHO LIVROS
Amarante Excel Paredes Excel
Baião Excel Penafiel Excel
Bouças - Matosinhos Excel Bairro Ocidental-Porto Excel
Felgueiras Excel Bairro Oriental-Porto Excel
Gondomar Excel Póvoa de Varzim Excel
Lousada Excel Santo Tirso Excel
Maia Excel Valongo Excel
Marco de Canaveses Excel Vila do Conde Excel
Paços de Ferreira Excel Vila Nova de Gaia Excel
kwADPorto

16 de novembro de 2016

16 de novembro de 2016 por Manuela Alves comentários
Folhear páginas e mais páginas de livros em busca de nossos “defuntinhos” é cansativo, um pouco automático, e claro, exige muito tempo, paciência e determinação.
Normalmente, enquanto estou nesta árdua tarefa, meio que converso com eles: “onde você está?”, “não se esconda de mim!”, “por onde você anda?”, “vai, me ajuda a te resgatar”, “não me deixe no vácuo!” (risos). Claro, é conversa de doido, pois eles não podem me ouvir, mas sinto que assim de alguma forma ligo-me a eles.
O que passa pela cabeça de vocês, no que ficam pensando, enquanto fazem este árduo trabalho?

Assim iniciava o seu post no grupo “Genealogia FB” em 2 de Outubro p.p. a nossa amiga brasileira Márcia Helena Miranda de Souza, presença assídua e sempre disposta a ajudar, como muitos outros amigos que tornam este grupo, mais que um grupo de entreajuda , um grupo de amigos virtuais unidos pela paixão comum de investigar as suas raízes familiares.

Os comentários a este post foram muitos e constituem interessantes testemunhos do modo como nós nos relacionamos com as nossas fontes e construímos, passo a passo, a nossa memória familiar. Assim se vai fazendo da investigação genealógica um elo que une múltiplos espaços e tempos, cimentando gerações e aprendendo a respeitar como o diferente nos torna iguais.

Deixando no grupo a riqueza da multiplicidade e complementariedade de perspectivas , resolvemos, com a anuência dos respectivos autores , divulgar aqui alguns desses relatos, sem o mínimo desprimor pelos restantes.


Da interpelação dos ancestrais...

Maria David Eloy
Cara Márcia, acredite que não é a única a comportar-se assim. Comigo passa-se exactamente o mesmo, falo com eles, questiono, "pressiono" para se deixarem encontrar, faço "chantagem" emocional (se não se mostram, ficam fora do trabalho, da publicação!), enfim, relaciono-me com os documentos como se através deles eu arrastasse de novo à vida todos os ancestrais que me deram origem. É algo que só um genealogista compreende. Porque sabemos entender nas entrelinhas tudo o que passaram. 

a alguns relatos que nos deixam a pensar...

Rubens Câmara
Certamente já aconteceu com alguns de vocês: o nosso avozinho ou avozinha falecidos há 200 ou mais anos "escutam" nossos pedidos para que se revelem! Eu fiquei meses pesquisando no arquivo da Cúria Metropolitana de Belo Horizonte, MG, Brasil, procurando registros de meu oitavo avó Phelippe Gomes Rodrigues da Câmara sem nada encontrar! Já havia desistido das buscas, agradeci e me despedi dos funcionários do arquivo e fui-me embora! Agora, acreditem-me ou não, antes de entrar em meu carro, fui "puxado" de volta ao Arquivo! Ao entrar lá, a secretária me indagou se eu havia esquecido alguma coisa lá, caneta ou bloco de notas? Disse que não, apenas pedi para pegar um livro aleatoriamente numa das estantes. Ela permitiu. Corri os olhos pelas dezenas de livros e peguei um que, provavelmente, não teria informação sobre o meu tal antepassado. Ele havia nascido por volta de 1750 e o livro que peguei era de batismos de 1840 a 1857. Abri aleatoriamente o livro exatamente onde estava, erroneamente arquivado, o "Testamento de Phellipe Gomes Roiz da Câmara falecido em 1811" !!! A partir desta descoberta pude desvendar toda sua ascendência até o primeiro Câmara (João Goncalves Zarco)! 

Maria David Eloy
Minha bisavó paterna chamava-se Maria Amélia Henriques da Silva, nasceu no dia 02.08.1842, casou no dia 17.10.1860 e faleceu no dia 23.04.1926. Sua filha, minha avó, tinha um caderno escrito pelo seu punho onde anotava todos os acontecimentos importantes da sua vida, para além de registar as datas de nascimentos, casamentos e baptizados da restante família. No dito caderno estava escrito "Meu pai chamava-se David Francisco Eloy, nasceu....(tal, tal, tal....) e minha mãe Maria Amélia....., nasceu no dia 2 de agosto de 1842......(e seguiam-se todas as informações quer do casamento quer do óbito). Quando comecei a fazer genealogia, aos 17 anos, comecei por este caderno. Nos assentos paroquiais, fui encontrando todas as datas, excepto o baptismo dessa bisavó Maria Amélia. Eu sabia a data de nascimento, sabia o nome, a filiação, a freguesia, tudo mas o dito registo parecia que se tinha evaporado. Pensei "se calhar a avó enganou-se e a bisavó não é natural da freguesia de S.Pedro". Pesquisei TODAS as freguesias da Covilhã, salvo erro 14!!!! E nada de aparecer o dito baptismo. Depois pensei " se calhar ela nasceu em S.Pedro mas foi baptizada em qualquer outra localidade que não a Covilhã". E desisti. Mas de vez em quando, lá me vinha o desejo de encontrar o seu baptismo e voltava aos mesmos microfilmes, vasculhados até à exaustão: pesquisava em Marias, Amélias, Marias Amélias e ...nada! Cinquenta anos depois,completamente desmoralizada pelo fracasso, ao analisar de novo o microfilme 188 da Covilhã, em busca de um antepassado diferente, o meu pensamento voltou a essa bisavó, inconscientemente, e acho que disse qualquer coisa deste género, para os meus botôes:"que raio, onde te meteste??? haja pachorra para te aturar!!!". Rodei a manivela da máquina dos microfilmes até cerca de umas dezenas de páginas e parei, para ver se a data que eu andava a pesquisar estava próxima. Os meus olhos tombaram num registo com os nomes dos meus trisavós e tetravós. Fui ler entusiasmada, pensando "Que sorte, encontrei mais um parente que desconhecia!". Analisei bem e tratava-se de uma menina, de seu nome Francisca. E voltei a pensar "a família vai ficar admirada quando souber que houve mais uma filha do trisavô". Só quando reparei na data de nascimento verifiquei que era a mesma de Maria Amélia. E pensei, então, “...engraçado, tiveram gémeas...”.Tirei uma fotocópia do registo. Em casa, ao arrumar na pasta das certidões, fui analisar bem o tal registo, para inserir as informações na base de dados. O registo estava muito sumido. Munida de uma lupa, comecei a ler tudo direitinho. A Francisca nascera no mesmo dia da bisavó Amélia, tinha os mesmos pais e avós de ambos os lados. E voltei a pensar "Que curioso, não imagina que havia uma irmã gémea da bivó". Olhando melhor, quase sumido na dobra da folha onde estas são cozidas, estava escrito: "Francisca mudou o nome para Maria Amélia pelo sacramento do Crisma". Estava deslindado o mistério. Ninguém na família soube, alguma vez, que a Maria Amélia fora baptizada como Francisca! Daí eu ter levado 50 e tal anos até descobrir o seu registo, pois sabia que se chamava Maria Amélia, assim constava no registo de casamento, de óbito e dos baptismos dos filhos, para além do caderno da sua filha que escrevera "Minha mãe, Maria Amélia....". Estes são os milagres que se deparam a todos os genealogistas. E foi um impulso, inexplicável, de pensar nela e percorrer o mic.188 pela N vez, quase insultando a sua memória, que ela se revelou finalmente!

João Luís Esquivel
Sou português, nascido no Algarve de onde sempre foram todos. Mas uma das n-avós tinha um conjunto de nomes assaz curioso que sempre consegui memorizar. De seu nome Benilde Sinclética Dourada da Silva. Não é gralha, não. Sinclética mesmo. Casou com o meu 5.º avô no Rio de Janeiro em 1810, na Capela do Palácio Episcopal. O dito avô tinha ido na "romaria" da Família Real para o Brasil e aí se apaixonou. Pouco tempo depois de casar voltaram a Lisboa. Nada mais soube da senhora. Esta informação tinha-a eu em 1980. [...]
Os anos foram passando e a oportunidade apareceu em 2012. Combinei com amigos, fui, e adorei mas resolvi ir uma semana antes para ter tempo de visitar a Catedral Metropolitana e procurar o paradeiro de Benilde. Depois de muitas peripécias, fui perdendo a esperança. Nada encontrava. Um vazio descomunal. Lá para o fim, aparece um processo de divórcio acontecido em 1755. Por ser tão recuado no tempo e ser de Divórcio!!! e por não ter encontrado nada do que pretendia, resolvi pedir o processo. As horas disponíveis estavam a acabar e “como prémio de consolação” quis ler o processo. Qual não é o meu espanto que esta senhora era a avó da dita Benilde, Teresa Felizarda de São José, minha 7.ª avó. O curioso da história é que a família dela e do marido tinham origem em….. imaginem? Olinda. 32 anos depois de repetir a história da minha avó brasileira que dançava na minha cabeça com a imagem saudosa da Carmem Miranda…. Tem brinco de ouro, (tem)…., Corrente de ouro, tem…. e o marido chamava-se João Dourado de Azevedo!!!! :)

A interacção com o Passado

Dulce Silva José 
Muitos dos meus antepassados conheci-os por ter pedido aos arquivos a sua pesquisa.Uma alegria quando recebia respostas positivas. Depois na Torre do Tombo mexer nos livros de assentos, com caligrafias impossíveis uma irritação, a descoberta de histórias difíceis de ter mais explicações "um tetravô assassinado na sua propria herdade"?? Fotografar as casas onde moraram "avós" no sec. XIX, uma emoção! Quando, num ramo, cheguei a 1640 tinha um parente com o mesmo nome doutro, cheguei a sonhar com ele várias vezes e não cheguei a conclusão nenhuma. Mas chamei nomes feios aos invasores franceses que queimaram arquivos nas zonas onde tenho ascendentes e que não permitiram prosseguir as pesquisas.

Eduardo Arantes Leão
Pesquisando tetravós que vieram dos Açores (Bernardo Homem da Silveira, José Garcia Pereira, José de Andrade Braga). Fiz junto a viagem, vi as ilhas sumindo além mar, senti o balanço da nau. O médico prometeu alta para o mês que vem... kkkkkkkkkkkk. Fico tão compenetrado que me transporto para o tempo.

Pedro Galego
Eu penso mais nos fatos históricos e como terá aquele antepassado sobrevivido a invasões francesas, guerra da restauração, guerra civil, etc. E terá ele sequer percebido o que se estava a passar? Creio que não. Apenas se preocupavam em sobreviver na sua árdua vida.

João Luís Esquivel 
Adorei ler TODOS os vossos comentários e partilho de muitos dos vossos pensamento. O que não foi citado foi que (quase) todos aqueles que pesquisamos Sobreviveram, viemos deles e eles são os vencedores, aqueles que nos legaram a sua história e transpuseram o Tempo. Por isso merecem o meu maior respeito e admiração. Com isto não quero dizer que os que ficaram pelo caminho não são valorizados. Interrogo-me tantas vezes quanta dor reflectida nos óbitos "faleceu sem testamento e sem descendência", ou como já disseram na perda dos jovens e filhos de tenra idade, quantas promessas perdidas. quanta tristeza. Por último, sempre que leio, e releio, e treleio os livros tenho sempre a sensação que me é facilitada uma brecha entre as cortinas do passado mas que não me deixa ver tudo o que há para ver, limitando a minha mirada ao que se lê nas entrelinhas e linhas que transpiram as suas vidas e jogam ao esconde-esconde comigo dando uma no cravo e outra na ferradura para me manter animado. Adoro este jogo!

Ana Cristina Almeida
Leio os livros todos, porque gosto de saber de quem se rodeavam os meus, imagino-os nos seus lugares, de onde se conheciam, de quem eram amigos ao ponto de serem padrinhos de um filho, ou se escolhiam o padrinho apenas por ser uma forma de demonstrar respeito e/ou servilismo a uma determinada pessoa ou família. Tudo isso me ajuda a conhecer o meu antepassado e tenho tido a sorte de encontrar registos de pessoas que foram importantes para o destino da minha família. E assim como ver um filme e como já sei o final, vou comentando, à medida que vou , coisas do tipo: O teu colega de trabalho tem uma irmã em idade de casar, são amigos, então porque não casaste com ela? e aí, vou procurar a pessoa com quem a moça casou, etc etc

E terminamos com esse desabafo da Maria Isabel Frescata Montargil :
Quando me olharem (suspeitosamente) e... e eu vir nesses olhares o "Sempre foi estranha com as estas "coisas" e agora deve estar a "endoidar!" , poderei então num desafio afirmar :"E agora como é?!..." E sempre posso "resmonear" para mim própria : "Credo! Tão insensíveis...

31 de outubro de 2016

31 de outubro de 2016 por GenealogiaFB comentários
O Tribunal do Santo Ofício, simultâneamente régio e eclesiástico, foi criado em 1536 e extinto em 1821. Era coadjuvado pelo Conselho Geral, criado em 1569 pelo Cardeal D. Henrique. Ao Conselho Geral competia a apreciação e despacho das diligências de habilitação dos ministros e familiares do Santo Ofício. 

Carta de Familiar do Santo Ofício de Manuel Martins Silveiro - Câmara Eclesiástica do Arcebispado de Évora



Esta documentação encontra-se no Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT), existindo ainda processos por digitalizar. Pode, no entanto, ser solicitada ao arquivo cópia digital de processos que eventualmente nos interessem e ainda não estejam disponíveis online. Cerca de um mês após ter sido efectuada a digitalização, os documentos são disponibilizados na página do arquivo, passando a estar acessíveis a todos.

Todos estes processos podem ser pesquisados no Repositório Histórico, onde tem vindo a ser feita a indexação dos mesmos.

Serviam este tribunal: Inquisidores, Deputados, Promotores, Notários, Qualificadores, Comissários, Meirinhos, Alcaides, Guardas, Porteiros, Solicitadores, Médicos, Cirurgiões, Barbeiros e Familiares.
A admissão destes Ministros e Familiares era precedida de um inquérito rigoroso à genealogia e à conduta cívica, moral e religiosa de cada habilitando, que deveriam estar de acordo com as qualidades exigidas pelo Regimento - instrumento normativo inspirado nas normas inquisitoriais espanholas, adaptado às características políticas, sociais e religiosas do país. 

Os habilitandos deviam saber ler e escrever, viver abastadamente, serem capazes de manter segredo sobre os negócios do Santo Ofício, aspecto de suma importância mas nem sempre respeitado, não possuírem infâmia alguma de facto e de direito, nem sangue de «infecta nação» (judeu, mourisco, negro ou cigano) ou culpas de judaísmo (a partir de 1774); não podiam exercer profissões consideradas infamantes e deviam ter capacidade reconhecida para o cargo.

No processo de habilitação, os candidatos, que tanto podiam ser nobres como plebeus, apresentavam as suas naturalidades, moradas, profissões e genealogias: quem eram os seus pais e avós, os cônjuges e respectiva parentela, eventuais filhos ilegítimos ou naturais, e outros parentes, sobretudo aqueles que possuíam cargos no Santo Ofício, nomeadamente Familiares. Os Familiares do Santo Ofício não podiam casar sem autorização do Conselho Geral. Quer fossem já admitidos ou ainda pretendentes, tinham de apresentar os mesmos dados relativos ao futuro cônjuge.

Decorria depois um processo de averiguação e confirmação, as chamadas Diligências, durante o qual eram recolhidos os depoimentos de testemunhas que conheciam bem os habilitandos e respectivos cônjuges, assim como as suas genealogias, vidas e costumes.

A familiatura era vista como um privilégio que conferia estatuto social aos seus possuidores. Com ela se provava a «pureza de sangue», pelo que não surpreende que fosse especialmente ambicionada pelos que padeciam de fama de cristã-novice, chegando alguns a gastar somas consideráveis com as despesas decorrentes das várias diligências solicitadas e das deslocações que faziam a Lisboa, onde por vezes tinham de permanecer vários meses. Note-se, no entanto, que «face ao detectado em milhares de habilitações, poder-se-á conjecturar que a mácula de cristã-novice não constituiu um óbice intransponível. O sucesso ou insucesso de razoável número de pretensões dependeu da inserção, ou não, desses habilitandos em redes de influência e cumplicidade» (Figueiroa Rego, 2009). Quem se ausentava para o Brasil, ou outras terras de além-mar, tinha também especial interesse nestas cartas que funcionavam como justificação da sua qualidade nas comunidades de destino.

As funções dos Familiares consistiam na prisão dos réus nas terras onde não existisse tribunal, ficando na sua posse as chaves das casas dos mesmos, na notificação das testemunhas que seriam ouvidas pela Inquisição, no acompanhamento dos presos nos dias dos autos-da-fé, entre outras. Além da carta de Familiar obtinham ainda uma insígnia, cuja ostentação estava restrita a ocasiões específicas, como, por exemplo, quando efectuavam prisões.

A abundância de dados genealógicos existente nestes processos, confere-lhes um especial interesse em Genealogia. O seu estudo permite, em inúmeros casos, conhecer ascendências impossíveis de descortinar noutro tipo de documentação, oferecendo-nos, por acréscimo, os retratos sociais e psicológicos dos habilitandos e das suas famílias.



Fontes:
Bruno LOPES - «Os Familiares do Santo Ofício de uma localidade do Sul de Portugal (Arraiolos): perfil social e recrutamento»
Eugénio CUNHA e FREITAS - «Familiares do Santo Ofício no Porto»
João FIGUEIROA REGO - «"A Honra alheia por um fio": os estatutos de limpeza de sangue nos espaços de expressão ibérica (sécs. XVI-XVIII)»
Arquivo Distrital de Évora - International Archives Day

18 de outubro de 2016

18 de outubro de 2016 por GenealogiaFB comentários

Descubra as suas origens – Manual de Genealogia e História da Família
Francisco Queiroz e Cristina Moscatel
Lisboa: A Esfera dos Livros, 2016, 278 páginas
Os autores escrevem segundo o anterior Acordo Ortográfico

Uma das principais dificuldades sentidas por quem deseja iniciar a pesquisa dos seus antepassados, é a localização de informação credível que sirva de orientação sobre os passos a dar no longo caminho da pesquisa genealógica. Para quem optava por procurar nas livrarias um manual de Genealogia, a busca revelava-se infrutífera, uma vez que o único manual credível mais recente, publicado em 1996, encontra-se esgotado. Com as novas tecnologias ao alcance de qualquer pessoa, o primeiro gesto é, inevitavelmente, abrir a página de um motor de pesquisa e inserir os termos que nos parecem mais apropriados. É desta forma que ficamos a saber da existência de fóruns, blogues e páginas do Facebook onde é possível obter ajuda. Existem, no entanto, vários níveis de qualidade de informação na oferta em linha. Ao iniciante colocar-se-á o problema de saber escolher fontes de informação e comunidades de entreajuda com um bom nível de qualidade, que sejam simultaneamente acolhedoras e inclusivas, sem elitismos e preconceitos em relação às origens e nível cultural de cada um. 



Tendo presentes estas dificuldades, os autores reúnem neste manual, ao longo das suas 278 páginas, informação sobre pesquisa, interpretação e organização de dados. Escrito numa linguagem acessível, para além de informação técnica, contém conselhos e advertências sobre diferentes aspectos da pesquisa e elaboração da história da família, desfazendo mitos comuns, factos que se conjugam para colocar o iniciante em Genealogia no caminho certo. 

Seguindo o percurso ideal, parte da pesquisa nos paroquiais para outro tipo de fontes, algumas pouco conhecidas ou exploradas por genealogistas profissionais, como é o caso dos livros da décima, para listar apenas um dos exemplos já abordados neste blogue, sem esquecer a importância das fotografias, fonte que costumamos ver negligenciada como repositório de informação genealógica, mais profunda do que o mero aspecto físico dos indivíduos.

No segundo capítulo, dedicado à interpretação dos dados, são abordados temas que frequentemente confundem e induzem em erro os iniciantes, como a questão da origem dos apelidos, que os autores explicam em detalhe, abreviaturas e expressões antigas, assim como a Heráldica.

O último capítulo foi reservado para a organização da informação recolhida. Alguns leitores mais experientes poderão discordar de alguns aspectos relativos à utilização de processadores de texto e programas de Genealogia. São apontados aspectos importantes da utilização de meios informáticos, assim como cuidados a ter com a colocação de dados online.

Na última página encontramos uma pequena lista de recursos em linha, que inclui este blog, incentivo à continuidade do nosso trabalho. É também listado o tombo.pt, projecto sucessor da página mantida (entretanto descontinuada) da Rita van Zeller, que poderia ter sido mencionado com algum detalhe no primeiro capítulo, visto tratar-se hoje do principal portal de pesquisa de registos paroquiais.  

Rico em exemplos e detalhes, encontramos neste manual muita informação veiculada pelos recursos em linha fiáveis, com a vantagem de a vermos aprofundada e acrescida de conhecimento, baseado não só na formação académica dos autores, mas também na sua experiência de trabalho em Genealogia, tornando-o numa ferramenta útil também para genealogistas mais experientes. Tal como afirmou Francisco Queiroz no grupo do Facebook associado a este blogue, trata-se de um guia para ser sublinhado e anotado, ao qual o leitor pode regressar conforme vai progredindo a sua pesquisa. 

8 de outubro de 2016

8 de outubro de 2016 por Maria do Céu Barros comentários
O arquivo Municipal Alfredo Pimenta (AMAP), possuí vários livros de índices de notas, já digitalizados e disponíveis online. Os ficheiros que aqui se irão publicando são índices excel desses índices.

Existem alguns índices dos Livros de Índices de Notas publicados no Boletim de Trabalhos Históricos, cujos pdf's não pesquisávéis se encontram online. Tentamos fazer o OCR dos pdf's, mas visto tratarem-se de imagens de publicações antigas, resultou em tantas gralhas e erros que acabamos por optar pela transcrição dos índices directamente a partir dos manuscritos originais, usando a ortografia actual (para facilitar a pesquisa e ordenação). Mais abaixo encontram os links para os pdf's, 
Manual do Tabelião 1830



Ofício Livro Índice Actualização
4º Ofício N-I-1 1572-1663 Maço 111C completo
Maço 111B completo
Maço 111D (completo)

Índices publicados no Boletim de Trabalhos Históricos:

Índice do masso n.º III C: Nota n.º 218 do tabelião Christovão d' Azevedo. (Vol. XVIII, 1956, p.188-192)
Índice do masso n.º III C: Nota n.º 218 do tabelião Christovão d' Azevedo. (Vol. XIX, 1957, p.183-192)
Índice do masso n.º III C: Nota n.º 219 do tabelião Christovão d' Azevedo. (Vol. XXII, 1962, p.151-160)
Índice do masso n.º III C: Nota n.º 221 do tabelião Christovão d' Azevedo. (Vol. XXIII, 1963, p.105-110)
Índice do masso n.º III C: Nota n.º 222 do tabelião Christovão d' Azevedo. (Vol. XXIV, 1964, p.100-117)
Índice do masso n.º III D: Nota n.º 227 do tabelião Christovão d' Azevedo. (Vol. XXV, 1965, p.147-186)

kwADBraga
Originalmente publicado em 31/03/2016
Última actualização: 19-01-2021
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