Repositório de recursos e documentos com interesse para a Genealogia

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26 de agosto de 2020

26 de agosto de 2020 por Gnealogiafb2 comentários

Habilitações a Ordens Eclesiásticas do Arquivo Distrital de Évora, por António Filipe Rebola Rosado

Para saber mais sobre o que são habilitações e ordens visitar o site do Arquivo Distrital de Évora:


Giuseppe Maria Crespi, Ordenação (1712)




HABILITAÇÕES A ORDENS
            ARQUIVO DISTRITAL DE ÉVORA             
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kwADEvora

25 de agosto de 2020

25 de agosto de 2020 por Manuela Alves comentários


São frequentes no grupo Genealogia FB as perguntas sobre cristãos novos e comunidades sefarditas e , por isso, nos pareceu de interesse acrescentar no blogue esta publicação periódica de carácter internacional, sujeita a controlo científico e indexada nas bases de dados internacionais.

Trata-se de Cadernos de Estudos Sefarditas, revista semestral iniciada em 2000, com trabalhos originais no âmbito da história das comunidades sefarditas de origem portuguesa, publicada pela Cátedra de Estudos Sefarditas Alberto Benveniste da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.


Último Número

Números anteriores

21 de julho de 2020

21 de julho de 2020 por Manuela Alves comentários
Existe no blogue desde 2014 um ficheiro na biblioteca intitulado "Sistemas de Parentesco no Período Moderno" da autoria da Prof Helena Osswald . É um trabalho científico, de 16 pp., que lança luz sobre a questão das dispensas matrimoniais, muitas vezes evocadas nos registos paroquiais de casamentos.

3 de julho de 2020

3 de julho de 2020 por Maria do Céu Barros comentários
Para acesso directo às tabelas dos índices de registos paroquiais de cada distrito de Portugal continental, ilhas e Brasil publicadas neste blog, clicar nos respectivso links:

16 de junho de 2020

16 de junho de 2020 por Maria do Céu Barros comentários

Colecção de assentos encontrados "aqui e ali" e que, pela sua invulgaridade, linguagem, ou simples nota de humor - ou ainda por abrirem uma janela para as mentes do passado - achamos por bem reunir. Outros mais se seguirão, na melhor oportunidade. (Clicar nas imagens para aumentar).


Obras de arte nos livros paroquiais

Algumas imagens enviadas pelo nosso leitor Alves dos Santos. 


Misto de Sandim (Parte dos óbitos)

Misto de S. Martinho de Aborim

Misto de S. Martinho de Aborim

Baptismos de Canedo 1699

Misto de Santo André de Gião 1738




13 de junho de 2020

13 de junho de 2020 por Maria do Céu Barros comentários
Os sinais dos expostos constituíam um modo de identificar as crianças entregues à Santa Casa da Misericórdia, visando uma possível futura recuperação por parte dos seus pais. Trata-se de objectos deixados juntos com as crianças, marcando a sua origem e expressando o seu reconhecimento, ainda que sob anonimato (se bem que não todos pois alguns pais identificam-se), como elemento de uma família que esperava reunir-se com ela. 

N.º 306, marca de Rafael Cantido, exposto em 1805 (pág. 46)

Os motivos do abandono estão ligados sobretudo à pobreza que impossibilitava o seu sustento, mas também à censura moral e social imposta às famílias com filhos ilegítimos ou naturais. 

O documento que aqui partilhamos Sinais de Expostos - Exposição Histórico - Documental, trata da exposição realizada no Museu de S. Roque em Lisboa, por iniciativa da Santa Casa da Misericórdia, em 1987. A documentação faz parte do Núcleo dos Expostos e pertence ao Arquivo Histórico da Santa Casa de Lisboa cujo acervo é descrito no PDF. Incluí também um catálogo com fotografias dos sinais e transcrição das mensagens deixadas com as crianças. Na página do arquivo podem visualizar mais alguns sinais. A SCML possuí a maior colecção de sinais de expostos do mundo.

Imensas famílias têm um ou mais expostos na sua ascendência, frequentemente sem o saberem até iniciarem a pesquisa das suas Histórias de Família. O confronto com este passado, e a consciência de que nem todas estas pessoas terão sido bem tratadas, que tiveram de suportar, para além da pobreza, o estigma social - frequentemente eram classificados com o apelido Exposto - é doloroso. Visualizar estas imagens não o é menos, mas note-se que estes foram amados e, porventura, alguns voltaram aos seus progenitores.

N.º 18, marca de Gertrudes Tomásia, exposta em 1808 (pág. 52). Tecido e fita que seguram uma trança de cabelo escuro.


Sugerimos a leitura deste artigo na página da Misericórdia de Lisboa - Um bebé na roda, abençoado por Santo António e desta peça na página da TSF - A neta de Martim voltou à roda dos expostos para resgatá-lo.

O fundo não está digitalizado, mas pode ser consultado nas instalações do Arquivo Histórico.

Informação para contactos:
INFORMAÇÕES
Largo Trindade Coelho
1200-470 Lisboa
T: 213 235 741
arquivo.historico@scml.pt

Agradecemos à Manuela Ramos por nos ter indicado, e sugerido, a publicação deste Catálogo.

kwADLisboa

7 de junho de 2020

7 de junho de 2020 por Maria do Céu Barros comentários

Por Ana Pires

Esta senhora de olhar sério, mas doce, nasceu a 28 de Outubro de 1807 e morreu a 11 de Abril de 1868. Do seu segundo casamento (12 de Dezembro de 1849) nasceu a minha bisavó Maria Libânia a 14 de Março de 1852, tinha minha trisavó 44 anos!


Dela conheço unicamente duas histórias qual delas a mais interessante e que não resisto a partilhar convosco.

No Outono de 1810 as tropas de Massena, logo depois da derrota do Buçaco, continuaram em direcção a Lisboa. O alvoroço e o medo que causaram varreu o centro de país como uma onda de destruição e abandono. As pessoas pegavam no que tinham de mais precioso, nalguma comida, e iam-se esconder em pedreiras, em grutas e furnas, nos vales mais distantes das grandes rotas propícias ao avanço do exército francês, enfim para qualquer lado onde se sentissem mais seguras.

Foi assim que na precipitação da fuga, em Paínho (Figueiros - Cadaval) a minha trisavó, então com 3 anos, foi deixada para trás. Quando a família se deu conta era impossível retroceder e a menina ficou entregue à sua sorte.

Quando as coisas acalmaram voltaram para casa onde a encontraram, limpa, estimada, sem fome. "Nem os brincos de ouro lhe tiraram"...

(gosto de imaginar aquela menina, provavelmente bem vestida, talvez com algum brinquedo, adormecida num qualquer canto da sua casa, e a ser encontrada pelos soldados que nela reencontraram a sua humanidade, e a trataram bem, alimentando-a, talvez mesmo embalando-a e certificando-se de que não tinha frio enquanto dormia...)


A minha trisavó, Maria Libânia de Almeida, filha de Teotónio José Baptista da Mota
 e de 
Doroteia Libânia de Almeida Morais e Cunha d’Abreu Oliveira

A menina fez-se senhora e casou. Desse casamento teve três filhas. Tinha a mais velha 16 anos quando ficou viúva.

Passado um tempo, um moço bonito, bacharel em leis, começou a rondar e a fazer-se encontrado com a viúva e as suas três filhas. Qualquer uma daquelas meninas, já bem herdadas, eram um objectivo a considerar para um jovem ambicioso, voluntarista e com pouco dinheiro.

A viúva, percebendo a situação - o rapaz não tinha fortuna, mas era doutor e muito capaz - começou a insistir, sobretudo junto da mais velha, para que considerasse as atenções do Dr. Julião. A moça, nada. "É muito velho minha Mãe". Mas a Mãe não desarmava. E porque isto e porque aquilo, tão bem apessoado... e a rapariga, fartinha daqueles sermões, lá lhe atira: "Minha mãe, se o acha tão a seu gosto, case a minha mãe com ele!"

E foi o que ela fez , aos 42 anos tinha o noivo 28!!!

(adoro saber que tenho esta história inscrita nos meus genes!)


Este texto foi escrito e partilhado pela nossa amiga, Ana Pires, no grupo do Facebook associado a este blogue. Estas duas histórias da sua História de Família fizeram as delícias da nossa comunidade. Não poderíamos deixar de publicar também aqui. Agradecemos à Ana Pires pela simpatia com que nos autorizou a partilhar o seu texto com os nossos leitores.

4 de junho de 2020

4 de junho de 2020 por Maria do Céu Barros comentários
O tombo.pt lançou uma aplicação, para ser instalada no Chrome, cuja funcionalidade é melhorar a visualização das imagens dos arquivos. Achamos a extensão muito útil, sobretudo nos arquivos que ainda não permitem a visualização de ecrã inteiro. Se está farto de ter de ler imagens através de um "postigo" com um zoom limitado, esta extensão é para si.



Instruções:

1 - Podem instalar esta extensão a partir da Web Store do Google. Nessa página clique no botão "Adicionar ao Chrome".

Após a instalação será adicionado um ícone no canto superior direito do Chrome.





2 - Abra um livro de um arquivo, por exemplo, este.

3 - Na tab onde tem o livro aberto, clique no ícone do tombo.pt com o botão direito do rato e, depois, clique em "Permite alterar os dados do site". No sub-menu escolha a opção que mais lhe convém.




4 - Irá ver a mesma imagem, mas agora em ecrã inteiro. 
Na parte superior tem uma barra de ferramentas com algumas funções apenas disponíveis na versão paga (as 4 primeiras), mas pode rodar, imprimir e descarregar a imagem na versão grátis. 
Na parte inferior tem os botões de navegação e o zoom.



Para mudar de página, também pode clicar nas extremidades esquerda ou direita da aplicação. 
Também pode aumentar ou diminuir a imagem rolando a rodinha do rato.
Para avançar várias páginas, use a barra de deslocamento que aparece por baixo dos botões de navegação.

A versão paga custa 5,99 Euros por ano, o que é um preço fantástico, permitindo-lhe manipular a imagem directamente, sem precisar de a transferir para o fazer.

No vídeo pode ver como funcionam os botões de manipulação da imagem.



5 - Para fechar a extensão, basta clicar no X.

Qualquer problema, diriga-se à web store, clique em Suporte e coloque a sua questão.

Parabéns e obrigada ao João Ventura por mais uma ferramenta que irá, sem dúvida, ser muito útil a todos os utilizadores dos arquivos.


16 de abril de 2020

16 de abril de 2020 por Manuela Alves comentários

Ficheiros enviados pelo António Filipe Rebola Rosado, a quem agradecemos.




6 de abril de 2020

6 de abril de 2020 por Manuela Alves comentários
Resumo - apresentação da obra "Principalidade Alentejana", de Gonçalo de Mello Guimarães

É com a dinastia de Aviz que. verdadeiramente, começa a constituir-se e a consolidar uma casta de terra tenentes perfeitamente. identificada com o Alentejo. Convém, no entanto, observar que, ao invés do que sucedeu. no resto do País, a nobreza alentejana virá assumir contornos diferenciados, não apenas no que se refere à sua génese, como tenderá a evoluir com o decorrer do tempo, para formas de funcionalidade social distintas - pelo menos quatro -que manterá ao longo de toda a sua existência histórica.




I A Nobreza Castreja e a Nobreza Vincular
II Nobreza Brigantina 
III Lavradores de Latifúndio do Liberalismo e da República 

Seguem-se as páginas dedicadas ao índice geral, por ordem alfabética e uma nota final que aqui transcrevemos: 

1 Pelo facto de nem todos os Títulos tratadas serem inéditos tive de diferenciar aditamentos por mim introduzidos Assim naqueles já estudados por outros genealogistas,o ptei por escrever em itálico as novas informações que recolhi, dando-lhes no final a respectiva fonte.
2 Para os Títulos da minha autoria assinalá-los-ei com um ( *) no cabeçalho
3 Títulos cedidos por amigos e por eles autorizados a figuraram nesta obra também os marcarei com (**).
4 As letra (M) e (L) por baixo dos cabeçalhos indicam o partido tomado pela família em questão durante a Guerra Civil. 

Decidimos agrupar os ficheiros partilhados pelo António Filipe Rebola Rosado, a quem agradecemos este seu valioso contributo, em pastas identificadas alfabeticamente, por uma questão de funcionalidade. 

Letra A 12 ficheiros 
Letra B 7 ficheiros 
Letra C 19 ficheiros 
Letra D 2 ficheiros 
Letra F 9 ficheiros 
Letra G 13 ficheiros 
Letra H I 4 ficheiros 
Letra L 8 ficheiros 
Letra S 2 ficheiros 
Letra V 8 ficheiros 






5 de abril de 2020

5 de abril de 2020 por Manuela Alves comentários


Esta listagem foi extraída do livro “A emigração francesa em Portugal durante a R. F de Castelo—Branca Chaves Notas da autoria de António Filipe Rebola Rosado

Agradecemos ao António Filipe Rebola Rosado  a partilha destes dois ficheiros 


4 de abril de 2020

4 de abril de 2020 por Manuela Alves comentários
Agradecemos ao António Filipe Rebola Rosado a partilha deste ficheiro  de que é co-autor com o Nuno Gonçalo Pereira Borrego  que proporcionará informações de carácter genealógico sobre algumas familias  do Alto Alentejo, vítimas das perseguições inquisitoriais.



por Manuela Alves comentários

Partilhado pelo Vítor Suzano, a quem agradecemos.

MENGO, Francisco da Silva, 1846-?
Diccionario de nomes de baptismo comprehendendo mais de quatro mil nomes de ambos os sexos... / Porto : Typographia Elzeviriana, 1889.
Contém mais de 4.000 nomes de ambos os sexos, muitos deles caídos em desuso mas útil para esclarecer nomes mencionados em documentos antigos

FERREIRA, Pedro Augusto, 1833-1913
Diccionario d'appellidos portuguezes, Porto : Typ. Mendonça,1908
Abade de Miragaia  foi um sacerdote e publicista português, e colaborador de Pinheiro Chagas responsável pelo termino da publicação do dicionário Portugal Antigo e Moderno, que ia no meio do tomo X, e do artigo Viana do Castelo, publicando-se assim o final do tomo X e os tomos XI e XII. 






30 de março de 2020

30 de março de 2020 por Manuela Alves comentários
Mulheres para um império : orfãs e caridade nos recolhimentos femininos da Santa Casa de Misericordia (Salvador, Rio de Janeiro e Porto - seculo XVIII)
GANDELMAN, Luciana Mendes. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas, Campinas

Resumo: Ao longo do século XVIII um número crescente de instituições, tanto no Reino como em Ultramar, voltou-se para o recolhimento e dotação de meninas órfãs. A maioria destes recolhimentos estava sob a administração da irmandade da Misericórdia. As Santas Casas da Misericórdia eram irmandades leigas, de direto patrocínio régio, restritas a homens que se organizavam em torno da realização de obras de caridade. Criada originalmente em Portugal, sua influência e poderio se espalhou por todo império português, tornando-as palco das disputas em torno da expressão da caridade pessoal, de estratégias locais de poder e clientelismo e de projetos de colonização. Através da comparação dos casos dos recolhimentos do Rio de Janeiro, Salvador e Porto a presente tese procura discutir o auxílio prestado às órfãs conjugando as implicações religiosas e morais, os valores e as relações de poder e hierarquia social que estavam em jogo no estabelecimento e funcionamento dessas instituições de recolhimento e casamento de meninas órfãs presentes no Reino e no Ultramar


por Manuela Alves comentários

LOPES, Maria Antónia — “Transgressões femininas no Recolhimento da Misericórdia do Porto, 1732-1824”. In Saúde, Ciência e Património. Actas do III Congresso de História da Santa Casa da Misericórdia do Porto. Porto: Santa Casa da Misericórdia do Porto, 2016.  p.95-123.


Joaquim Vilanova - Desenho de 1833

Resumo
A conduta das mulheres enclausuradas em conventos e recolhimentos era vigiada pelas autoridades masculinas externas com visitas e interrogatórios, num afã de disciplinamento muitas vezes inglório. Também assim se procedia no Recolhimento da Misericórdia do Porto, o Recolhimento de Órfãs de Nossa Senhora da Esperança.
Com a exploração sistemática dos registos de tais inspecções, procurar-se-ão aspectos do quotidiano dessas mulheres, comparando-os com os de outras comunidades cujas vivências conhecemos através desse tipo de fontes.
Os Capítulos de Visitações do Recolhimento da Misericórdia do Porto (1732 -1824) não são ricos em informações, se comparados com outros, e já foram parcialmente usados como fontes. Mesmo assim, é possível ir mais um pouco longe na sua exploração e é isso que se tentará fazer.

Fotografia actual

Biblioteca
Videoteca