Repositório de recursos e documentos com interesse para a Genealogia

Logo

  • Primeiros passos em Genealogia: como começar, onde pesquisar, recursos disponíveis e outras informações.

  • Apelidos de família: de onde vêm, como se formaram.

  • Índices de passaportes, bilhetes de identidade, inquirições de genere e outros.

1 de fevereiro de 2021

1 de fevereiro de 2021 por Manuela Alves comentários



Vasco Gil de Soverosa era filho de Gil Vasques de Soverosa,  e sua segunda mulher Sancha Gonçalves de Orvaneja,  O pai era um rico-homem das cortes de D.Sancho I (* 1154-+211), D.Afonso II (*1185-+1223) e D.Sancho II (*1209-+1248), que desde 1205 até 1240, foi tenente de Basto,  em 1207 e em 1234-1235, de Sousa,  e de Barroso entre 1207 e 1240, e ainda de Panóias e de Montalegre, em datas desconhecidas.
Vasco Gil era meio-irmão de Martim Gil de Soverosa, o poderoso valido de D. Sancho II.
Juntamente com os outros seus  irmãos poderá ter acompanhado  Martim Gil no exílio, uma vez que, com aqueles, esteve na conquista de Sevilha, em 1248, tendo sido beneficiado pelo respectivo «repartimiento», de 1253,. O seu exílio é compreensível, atendendo, por um lado, ao parentesco com figuras intimamente ligadas a D.Sancho II, e, por outro, pelo seu comprometimento directo nos sucessos bélicos de 1245-47, tendo mesmo sido aprisionado pelas tropas do Bolonhês, em 1246, na tomada de Leiria.
O Nobiliário do conde D. Pedro informa-nos que Vasco  na sua juventude  terá tomado ordens menores com vista a uma carreira eclesiástica, mas posteriormente casou  com Fruilhe Fernandes de Riba de Vizela, filha de Fernão Anes "Cheira"de Riba de Vizela e Maria Mendes da Silva, casamento de que resultaram cinco filhos.  Foram meus 24ºs avós.


Vasco Gil detinha bens na Galiza, como se comprova por um acordo feito  em 1289, entre os herdeiros do seu irmão Manrique Gil, além do património herdado de seu pai, entre os quais avulta a honra de Ribelas, no julgado de Tarouca. Pelo seu matrimónio acedeu a alguns bens importantes, como a honra de Pessegueiro, no julgado de Sever.
Regressou a Portugal por volta de 1255, e  em 1258,  é mencionado nas Inquirições Gerais que se lavraram nesse ano. Terá falecido, em data desconhecida, após 1258.
Entre as suas poesias, seleccionei três, cada um representativa dos três géneros presentes nos cancioneiros galaico-portugueses.

Ai mia senhor! quero-vos preguntar:
pois que vos ides e eu nom poss'ir
vosco per rem, e sem grad'a partir
m'hei eu de vós e de vosco morar,
ai eu cativo! por Deus, que farei?
Ai eu cativo!, que nom poderei
prender conselho, pois sem vós ficar!

Nom sei hoj'eu tam bom conselhador
que me podesse bom conselho dar
na mui gram coita que hei d'endurar,
u vos nom vir, fremosa mia senhor.
Ai eu cativo!, de mi que será?
Ai eu cativo!, que hei por vós já
viver em cuita, mentr'eu vivo for!

E os meus olhos nom podem veer
prazer em mentr'eu vivo for, per rem,
pois vos nom virem, meu lum'e meu bem!
E por aquesto querria saber:
ai, eu cativ'!, e que será de mim?
Ai eu cativ'!, e mal dia naci,
pois hei de vós alongad'a viver!

O trovador pergunta emotivamente à sua senhora o que fará, pois vê que ela parte. Sem poder acompanhá-la, ficando a morar longe, não sabe que solução encontrar para a sua dor. Nem ninguém lhe poderá dar remédio ao sofrimento que sentirá para o resto dos seus dias.


Quando se foi noutro dia daqui
o meu amigo, roguei-lh'eu, por Deus,
chorando muito destes olhos meus,
que nom tardass'e disse-m'el assi:
      que nunca Deus lhi desse de mi bem
       se nom veesse mui ced', e nom vem.
 
Quando se foi noutro dia, que nom
pud'al fazer, dixi-lh'eu, se tardar
quisesse muito, que nunca falar
podia mig', e disse-m'el entom:
       que nunca Deus lhi desse de mi bem
       se nom veesse mui ced', e nom vem.
 
Nom sei que x'est ou que pode seer
por que nom vem, pois que lho eu roguei,
ca el mi disse como vos direi
e sol nom meteu i de nom poder,
       que nunca Deus lhi desse de mi bem
       se nom veesse mui ced', e nom vem.
 
Nom sei que diga, tanto m'é gram mal
do meu amigo, de como morreu,
ca mi diss'el, u se de mi quitou,
e nom sacou ende morte nem al,
       que nunca Deus lhi desse de mi bem
       se nom veesse mui ced', e nom vem.
A moça aflige-se porque, dias antes, quando se foi embora, o seu amigo lhe jurou, perante os seus rogos e lágrimas, que voltaria muito em breve, e agora não vem. Nessa despedida, ela até lhe tinha dito que não voltaria a falar com ele, se se demorasse, de modo que não compreende o que se passa, pois ele garantiu-lhe taxativamente que viria, sem mesmo mencionar um eventual impedimento ou mesmo a morte. E o mais certo, pois, é ter mesmo morrido.


Vasco Gil, Afonso X

- Rei D. Afonso, se Deus vos perdom,
desto vos venho [a vós] preguntar;
[si]quer ora punhade de mi dar
tal recado, que seja com razom:
quem dá seu manto, que lho guard'alguém,
e lho não dá tal qual o deu, por en
que manda [i] o Livro de Leon?

- Dom Vaasco, eu fui já clerizom
e Degreda soía estudar;
e nas escolas u soía entrar
dos maestres aprendi tal liçom:
que manto d'outrem nom filhe per rem;
mais se o m'eu melhoro, faço bem,
e nom sõo por aquesto ladrom.

- Rei Dom Afonso, ladrom por atal
em nulha terra nunca chamar vi,
nem vós, senhor, non'o oístes a mim,
ca, se o dissesse, diria mal;
ante [o] tenho por trajeitador
(se Deus mi valha, nunca vi melhor)
quem assi torna pena de cendal.

- Dom Vaasco, dizer-vos quer'eu al
daqueste preito, que eu aprendi:
oí dizer que trajeitou assi
já ũa vez um rei em Portugal:
houve um dia de trajeitar sabor
e por se meter por mais sabedor,
fez [alguém] cavaleiro do Hespital.
 A tenção é uma  cantiga em que intervêm dois trovadores, que discutem, em estrofes alternadas, uma questão entre si. O primeiro a intervir é considerado, nos manuscritos, o autor da cantiga. O seu interlocutor tem de manter, na sua resposta, o esquema formal proposto na 1ª estrofe (métrico, rimático, etc.); a cada interveniente cabe o mesmo número de estrofes (ou ainda de findas, se a composição as tiver).

A composição deve datar, como sugeriu Carolina Michaelis, do primeiro ano do reinado do Afonso X de Leão e Castela, o  Sábio (1252). Recentemente, William Kurtz fez o estudo detalhado da cantiga,cujo resumo aqui transcrevo
Vasco Gil e Afonso X tratam de um assunto concreto (preito), com um protagonista qualificado como trajeitador articulada a partir de uma suposição legal no campo da jurisdição civil processual (posse e retorno alterado de um manto, manto que por sua vez era um indicador de classe e senhorio; com o acrescento de se opor à antiga legislação herdada (Livro de Leão) o novo  Direito (Decreto) estudado nas escolas  e pelo qual está  explicitamente interessado o rei. Este trajeitador é comparado a um rei que houve em Portugal.

Considera  W. Kurtz  que não ir para além da leitura literal e da estrutura do poema sem a aprofundar com  uma leitura adicional dos seus seus níveis simbólicos  seria trair a própria hermenêutica e a escolha explícita da poesia galego-portuguesa para palavras subentendidas Então, o  rei em Portugal que originalmente trajeitou e aquele com quem é comparado seriam D. Afonso Henriques e D. Afonso III.
Ambos os reis começaram a exercer o domínio não com a categoria de reis, mas chegaram a tal condição mais tarde (eles modificaram a natureza do seu senhorio, de seu manto, eles o transformaram) e, em ambos os casos, o apoio recebido da estrutura eclesiástica, foi essencial para isso.

O último verso fez  [se] cavaleiro do Hospital poderia ser interpretado, como um alusão ao facto de que o primeiro rei português feudalizado o reino ao papado.
Esta hipótese explicaria assim os todos os elementos do poema: Vasco Gil estaria perguntando a  Afonso X a sua opinião sobre a mudança de estatuto de Afonso de Bolonha por comissão do Papa Inocêncio IV e quer saber o que a lei diz sobre isso.
Afonso X responde-lhe que, tendo estudado leis, sabe que não se deve aceitar o senhorio do reino de ninguém  (manto d’outrem nom filhe per rem ), mas que não é delito melhorar o que de facto se tem Vasco Gil responde que não quis fazer tal acusação, ainda que considere que Afonso III transformara o que tinha , e o termo que usa  “ trajeitador” tem uma evidente carga negativa. Finalmente, Afonso X termina o poema, recordando que o que Afonso III não difere muito do que outrora fizera Afonso Henriques, fundador da dinastia e da monarquia portuguesa, com apoio eclesiástico.


20 de janeiro de 2021

20 de janeiro de 2021 por Manuela Alves comentários

 Aviso enviado pelo Carlos Leite, o criador do GetLinks, a quem agradecemos

Aparentemente o familysearch está a bloquear os ip de quem descarrega com o GetLinks. Parece que será a machadada final na aplicação, no que respeita ao familysearch. Convém avisar os incautos para que não fiquem sem acesso à dita plataforma.

17 de novembro de 2020

17 de novembro de 2020 por Manuela Alves comentários


Agradecemos a vossa colaboração no preenchimento destas tabelas  - a continuar

BRAGANÇA

Denominação

Acervo documental

Alfandega da Fé

 

Arquivo Municipal de Bragança

Fundos documentais

 

Carrazeda de Ansiães

 

Arquivo Municipal Histórico Freixo de Espada à Cinta

 

Mail enviado

Macedo de Cavaleiros

 

Arquivo Municipal de Miranda do Douro

 

Mail enviado

Arquivo Municipal de Mirandela

Inventário Arquivo Histórico

Mogadouro

 

Arquivo Histórico Torre de Moncorvo

 Fundos e colecções

Archeevo

Vila Flor

 

 

Vimioso

 

 

Vinhais

 

 

 

CASTELO BRANCO

 

Denominação

Acervo documental

 

Arquivo Municipal Belmonte

 

Mail enviado

Castelo Branco

 

Mail enviado

Covilhã

 

 

Fundão

 

 

Idanha-a-Nova

 

 

Oleiros

 

 

Arquivo Municipal de Penamacor

Inventário do Arquivo Municipal de Penamacor

 

Proença-a-Nova

Câmara Municipal de Proença-a-Nova

Administração do Concelho de Proença-a-Nova

Extinto Concelho de Sobreira Formosa

Mail enviado

Sertã

 

 

Vila de Rei

 

 

Vila Velha de Rodão

 


ÉVORA

Denominação

Acervo documental

 

Alandroal

 

 

Arquivo Histórico Municipal Arraiolos

Inventário do AHMA

 

Arquivo Histórico Municipal Borba

ÂMBITO E CONTEÚDO

 

Arquivo Municipal Estremoz

Inventário do Património Cultural Móvel

 

Arquivo Histórico Municipal Évora

Descrições Arquivísticas do Fundo Documental

 

Arquivo Municipal Montemor-o-Novo

Fundos Documentais

 

Mora

 

 

Mourão

 

 

Portel

 

 

Arquivo Histórico Municipal Redondo

DOCUMENTOS ASSOCIADOS

 

Arquivo Municipal Reguengos Monsaraz

Fundos e Coleções

Vendas Novas

 

 

Arquivo Histórico Municipal Viana do Alentejo

Inventário

 

Vila Viçosa

Inventário do Património Cultural Móvel

 

 

FARO  

Denominação

Acervo documental

 

Arquivo Municipal Albufeira

 

 

Arquivo Histórico Alcoutim

 

 

Aljezur

 

 

Arquivo Castro Marim

 

 

Arquivo Histórico Municipal Faro

Fundos Documentais

 

Arquivo Municipal Lagoa

Acervo Documental

 

Arquivo Histórico Municipal Lagos

 

expediente.geral@cm-lagos.pt

Arquivo Municipal Loulé

Inventários

 

Monchique

 

 

Arquivo Histórico Municipal Olhão

 

 

Arquivo Histórico Municipal Portimão

 

 

São Brás de Alportel

 

 

Arquivo Histórico Municipal Silves

FUNDOS DOCUMENTAIS

 

Arquivo Municipal Tavira

Fundos Documentais

 

Arquivo Histórico Vila do Bispo

Pesquisa de Documentação

 

Arquivo Histórico Municipal Vila Real Santo António.

 

arquivomunicipal@cm-vrsa.pt

 

GUARDA

Denominação

Acervo documental

 

Aguiar da Beira

Nada consta

 

Almeida

Nada consta

 

Celorico da Beira

Nada consta

 

Arquivo Municipal Figueira de Castelo Rodrigo

Instrumentos de Descrição e Pesquisa

 

Fornos de Algodres

Nada consta

 

Gouveia

Nada consta

 

Guarda

Nada consta

 

Arquivo Municipal Meda

O Arquivo Municipal de Meda, detém a documentação produzida e acumulada pela Câmara Municipal e respectivos órgãos municipais, desde 1519 a 2005. Para além desta, existe documentação relativa a: Administração do Concelho de Mêda [1853-1938], Câmara Municipal de Aveloso [1818-1838], Câmara Municipal de Casteição [1772-1836], Câmara Municipal de Longroiva [1510-1838], Câmara Municipal de Ranhados [1799-1836].

 

Arquivo Municipal Pinhel

Arquivo Municipal

 

Sabugal

Nada consta

 

Arquivo Municipal Seia

Tipologia documental (organização e classificação)

 

Trancoso

Nada consta

 

Vila Nova de Foz Coa

 

 


por Manuela Alves comentários

 Em 2014 publicamos o nosso primeiro post sobre os Arquivos Históricos Municipais que fomos actualizando. Chegou agora a oportunidade de fazer um balanço destes seis anos no momento de procedermos  a uma nova  actualização. O primeiro distrito na ordem alfabética deixou-nos muito animadas graças ao precioso trabalho do Arquivo Distrital de Aveiro que decidiu divulgar na sua página os acervos municipais.  Seguimos para Beja onde procuramos "imitar" o trabalho institucional do Arquivo Distrital de Aveiro. Passamos a Braga , que não depende da DGLAB e entramos em contacto com os arquivos municipais solicitando a sua colaboração na especificação dos fundos existentes e ainda aguardamos respostas.

Solicitamos agora a colaboração dos nossos leitores e membros do fupo Genealogia FB de localmente acederem aos instrumentos de descrição arquivistica que podem ser consultados, solicitados  nos respectivos arquivos para que os possamos divulgar junto de todos os interessados onde quer que residam.

Em relação ao que fizemos, agradecemos sugestões para a sua melhoria, pois muitas cabeças a pensar conduzem a melhores resultados. Obrigadas.


 AVEIRO

Denominação

Acervo documental

Arquivo Municipal de Águeda

Inventário do Património Digital Móvel

Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha

Inventário do Património Digital Móvel

 

Arquivo Municipal de Anadia

Inventário do Património Digital Móvel

Arquivo Municipal de Arouca

Inventário do Património Digital Móvel

Arquivo Histórico Municipal de Aveiro

Arquivo Municipal de Castelo de Paiva

Inventário do Património Digital Móvel

Arquivo Municipal de Espinho

Inventário do Património Digital Móvel

Arquivo Municipal de Estarreja

Inventário do Património Digital Móvel

 

Arquivo Municipal de Ílhavo

Inventário do Património Digital Móvel

 

Arquivo Municipal de Mealhada

Inventário do Património Digital Móvel

 

Arquivo Municipal de Murtosa

Inventário do Património Digital Móvel

 

Arquivo Municipal de Oliveira de Azeméis

Inventário do Património Digital Móvel

 

Arquivo Municipal de Oliveira do Bairro

Inventário do Património Digital Móvel

 

Arquivo Municipal de Ovar

Inventário do Património Digital Móvel

Arquivo Municipal de Santa Maria da Feira

Inventário do Património Digital Móvel

 

Arquivo Municipal de São João da Madeira

Inventário do Património Digital Móvel

Arquivo Municipal Sever do Vouga

Inventário do Património Digital Móvel

 

Arquivo Municipal de Vagos

Inventário do Património Digital Móvel

 

Arquivo Municipal de Vale de Cambra

Inventário do Património Digital Móvel

 BEJA

 

Denominação

Acervo documental

Arquivo Histórico Municipal de Aljustrel

Relação dos Fundos

Almodôvar

 

 

Arquivo Municipal de Alvito

Inventário do Arquivo Municipal

Barrancos

 

Arquivo Histórico Municipal de Beja

Relação dos Fundos

Arquivo Municipal de Castro Verde

 

Cuba

 

Arquivo Municipal de Ferreira do Alentejo

 

Arquivo Municipal de Mértola

Acervo Arquivistico

 

Arquivo Municipal de Moura

Fundos e colecções

 

Arquivo Histórico Municipal de Odemira

Catálogo  do Arquivo Histórico 2012

 

Arquivo Municipal de Ourique

Fundo  Câmara Municipal de Ourique

 

Arquivo Municipal de Serpa

Fundos e colecções

 

Arquivo Municipal de Vidigueira

 Câmara Municipal  - Actas das Vereações

 


 BRAGA

Denominação

Acervo documental

Amares

 

Arquivo Municipal de Barcelos

 Inventário dos fundos

 

Arquivo Municipal de Braga

 

Arquivo Municipal de Cabeceiras de Basto

 

Arquivo Municipal de Celorico de Basto

 

Arquivo Municipal de Esposende

 

Arquivo Municipal de Fafe

 

Arquivo Municipal Alfredo Pimenta

 Guimarães - Indice Arquivos

Archeevo

Arquivo Municipal de Póvoa de Lanhoso

 Pesquisa e pontos de acesso rápidos

Archeevo

Arquivo Municipal de Terras de Bouro

Inventário do Arquivo Municipal

 PDF

Vieira do Minho

 

 

Arquivo Municipal Alberto Sampaio -

V.ª Nª Famalicão  - Pesquisa/Pontos de acesso rápidos

Archeevo

Vila Verde

 

 

Vizela

 

 


18 de outubro de 2020

18 de outubro de 2020 por Gnealogiafb2 comentários
O livro de batismos 1891 a 1903 da cidade de CARANGOLA - MG, contém 42 páginas de baptismos acontecidos entre 1871 e 1873.



Informação gentilmente passada pelo Maria José Queiroz Menezes no grupo do Facebook deste blogue.
As imagens encontram -se disponíveis no seu blogue "Minha Parentela".
Clicar AQUI para aceder às imagens

26 de agosto de 2020

26 de agosto de 2020 por Gnealogiafb2 comentários

Habilitações a Ordens Eclesiásticas do Arquivo Distrital de Évora, por António Filipe Rebola Rosado

Para saber mais sobre o que são habilitações e ordens visitar o site do Arquivo Distrital de Évora:


Giuseppe Maria Crespi, Ordenação (1712)




HABILITAÇÕES A ORDENS
            ARQUIVO DISTRITAL DE ÉVORA             
Concelho DATAS ÍNDICE
Borba 1588...Excel



kwADEvora

25 de agosto de 2020

25 de agosto de 2020 por Manuela Alves comentários


São frequentes no grupo Genealogia FB as perguntas sobre cristãos novos e comunidades sefarditas e , por isso, nos pareceu de interesse acrescentar no blogue esta publicação periódica de carácter internacional, sujeita a controlo científico e indexada nas bases de dados internacionais.

Trata-se de Cadernos de Estudos Sefarditas, revista semestral iniciada em 2000, com trabalhos originais no âmbito da história das comunidades sefarditas de origem portuguesa, publicada pela Cátedra de Estudos Sefarditas Alberto Benveniste da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.


Último Número

Números anteriores

21 de julho de 2020

21 de julho de 2020 por Manuela Alves comentários
Existe no blogue desde 2014 um ficheiro na biblioteca intitulado "Sistemas de Parentesco no Período Moderno" da autoria da Prof Helena Osswald . É um trabalho científico, de 16 pp., que lança luz sobre a questão das dispensas matrimoniais, muitas vezes evocadas nos registos paroquiais de casamentos.

3 de julho de 2020

3 de julho de 2020 por Maria do Céu Barros comentários
Para acesso directo às tabelas dos índices de registos paroquiais de cada distrito de Portugal continental, ilhas e Brasil publicadas neste blog, clicar nos respectivso links:

16 de junho de 2020

16 de junho de 2020 por Maria do Céu Barros comentários

Colecção de assentos encontrados "aqui e ali" e que, pela sua invulgaridade, linguagem, ou simples nota de humor - ou ainda por abrirem uma janela para as mentes do passado - achamos por bem reunir. Outros mais se seguirão, na melhor oportunidade. (Clicar nas imagens para aumentar).


Obras de arte nos livros paroquiais

Algumas imagens enviadas pelo nosso leitor Alves dos Santos. 


Misto de Sandim (Parte dos óbitos)

Misto de S. Martinho de Aborim

Misto de S. Martinho de Aborim

Baptismos de Canedo 1699

Misto de Santo André de Gião 1738




13 de junho de 2020

13 de junho de 2020 por Maria do Céu Barros comentários
Os sinais dos expostos constituíam um modo de identificar as crianças entregues à Santa Casa da Misericórdia, visando uma possível futura recuperação por parte dos seus pais. Trata-se de objectos deixados juntos com as crianças, marcando a sua origem e expressando o seu reconhecimento, ainda que sob anonimato (se bem que não todos pois alguns pais identificam-se), como elemento de uma família que esperava reunir-se com ela. 

N.º 306, marca de Rafael Cantido, exposto em 1805 (pág. 46)

Os motivos do abandono estão ligados sobretudo à pobreza que impossibilitava o seu sustento, mas também à censura moral e social imposta às famílias com filhos ilegítimos ou naturais. 

O documento que aqui partilhamos Sinais de Expostos - Exposição Histórico - Documental, trata da exposição realizada no Museu de S. Roque em Lisboa, por iniciativa da Santa Casa da Misericórdia, em 1987. A documentação faz parte do Núcleo dos Expostos e pertence ao Arquivo Histórico da Santa Casa de Lisboa cujo acervo é descrito no PDF. Incluí também um catálogo com fotografias dos sinais e transcrição das mensagens deixadas com as crianças. Na página do arquivo podem visualizar mais alguns sinais. A SCML possuí a maior colecção de sinais de expostos do mundo.

Imensas famílias têm um ou mais expostos na sua ascendência, frequentemente sem o saberem até iniciarem a pesquisa das suas Histórias de Família. O confronto com este passado, e a consciência de que nem todas estas pessoas terão sido bem tratadas, que tiveram de suportar, para além da pobreza, o estigma social - frequentemente eram classificados com o apelido Exposto - é doloroso. Visualizar estas imagens não o é menos, mas note-se que estes foram amados e, porventura, alguns voltaram aos seus progenitores.

N.º 18, marca de Gertrudes Tomásia, exposta em 1808 (pág. 52). Tecido e fita que seguram uma trança de cabelo escuro.


Sugerimos a leitura deste artigo na página da Misericórdia de Lisboa - Um bebé na roda, abençoado por Santo António e desta peça na página da TSF - A neta de Martim voltou à roda dos expostos para resgatá-lo.

O fundo não está digitalizado, mas pode ser consultado nas instalações do Arquivo Histórico.

Informação para contactos:
INFORMAÇÕES
Largo Trindade Coelho
1200-470 Lisboa
T: 213 235 741
arquivo.historico@scml.pt

Agradecemos à Manuela Ramos por nos ter indicado, e sugerido, a publicação deste Catálogo.

kwADLisboa
Biblioteca
Videoteca