Repositório de recursos e documentos com interesse para a Genealogia

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  • Primeiros passos em Genealogia: como começar, onde pesquisar, recursos disponíveis e outras informações.

  • Apelidos de família: de onde vêm, como se formaram.

  • Índices de passaportes, bilhetes de identidade, inquirições de genere e outros.

12 de março de 2015

12 de março de 2015 por GenealogiaFB comentários

Colecção de assentos encontrados "aqui e ali" e que, pela sua invulgaridade, linguagem, ou simples nota de humor - ou ainda por abrirem uma janela para as mentes do passado - achamos por bem reunir, para nosso e vosso deleite. Outros mais se seguirão, na melhor oportunidade. 


A cabeça - Santa Maria do Prado, Braga - 6/6/1611
Em os 6 de Junho de (1)611 s'enterrou a cabeça de Fr.co Frz [Francisco Fernandes] q (h)avia 10 dias q estava no pelourinho, foi enforcado em Ponte de Lima, ao presente se disserão ... missas.
-rec. por António José Mendes


Avô invulgar - Serzedo, Guimarães - 21/3/1687
Aos vinte e hum dias do mês de m.ço baptizei eu Fr.co P.ra Abade da Igreja de S. Miguel de Serzedo a Joseph filho de M.ª solteira de Oleiros a neta de alcunha deu-lhe por pai a D.gos filho do Burro de Matamá foram padrinhos (...)
-rec. por Maria do Céu Barros


Sobrinho do irmão - Ancede - 29/12/1641
Aos 27 deste mês de Dezembro de seiscentos e quarenta e um, baptizei Maria, filha de Catarina, solteira (...). Não ponho aqui o pai porque deram um, e consta-me outro, e declaro aqui e certifico isto como Cura e notário apostólico que sou, que se não dê crédito ao pai que as mulheres solteiras desta freguesia dão aos filhos no baptismo, porque os fazem com uns e dão outros, como fez Maria (Ferreira?) da Devesa uma filha por nome Maria, à qual lhe baptizou o Padre Francisco Mateus Toscano, está a folhas 66 deste livro: deu por pai a um Belchior Camelo, de São Tomé, e hoje está tida e havida por filha de João de Azeredo; mais Antónia Ferreira, da Devesa, pariu um filho que eu rebaptizei a folhas 80, deu por pai Gaspar Teixeira, e o Abade de São Tomé o levou para casa como foi de 3 anos, e o cria e traz como sobrinho de seu irmão. Muitos exemplos destes tenho como certos, que não ponho aqui por não (enfadar?), que tudo tenho bem experimentado desta matéria. Hoje, 29 de Dezembro de [1]641.
-rec. por Rita VZ


Barregão - S. Sebastião, Guimarães - 15/3/1586
Aos quinze dias do mês de Março de 1586, baptizei eu, Gonçalo Dias da Faria, Cura nesta Igreja de São Sebastião, a Senhorinha, filha de Madalena Gonçalves e de Salvador Fernandes, seu barregão; foram padrinhos André Gonçalves e Isabel Mendes.
-rec por António José Mendes


Cristão-Novo - S. Sebastião, Guimarães - 12/7/1585
Aos doze dias do mês de Julho de 1585 baptizei eu, Gonçalo Dias da Faria, cura nesta Igrª de S. Sebastião a Afonso filho de Diogo Vaz mercador cristão-novo e de Genebra Gonçalves mulher soltrª: forão padrinhos João Anes do Canto e Branca filha de João Alvares da Maina.
-rec por António José Mendes


Nome de código - Lagares, Felgueiras - 29/5/1597
Aos vinte e nove de Maio de noventa e sete baptizei a Catarina filha de Inês de Cem deu-lhe por pai 23v4352m4g forão padrinhos Francisco Gonçalves de Cem e madrinha Catarina filha de Francisco Gonçalves da Bouça |já é morta|.
-rec. por Maria do Céu Barros


Morte Repentina - Topo, Calheta, Ilha de São Jorge - 23/9/1699
Em os vinte e três dias do mês de Setembro de 1699 anos faleceu da vida presente Manuel da Costa natural da Vila da Praia marinheiro de um barco da dita Vila a qual cortaram os mouros a cabeça a levaram consigo e o mais corpo está enterrado nesta Igreja da pia de água benta da porta principal para a banda da escada do coro, não recebeu sacramentos por ser a morte tão repentina que para constar fiz este termo que assinei. Era ut supra.
-rec por Miguel Santos


Dupla infortuna - S. Lourenço, Portalegre - 31/7/1639
No derradeiro dia do mês de Julho de [1]639 faleceu a bexigosa padeira q morava na Caganitta recebeo todos os sacramentos e está enterrada nesta Igreja fizerão-lhe bem por sua alma e por verdade fiz este termo que assinei.
-rec por Luís Projecto Calhau


Noivo em fuga - Azurara, Vila do Conde - 11/11/1781
Aos 11 de Novembro de mil setecentos e oitenta e hum da tarde, na Igreja de Santa Maria a Nova de Azurara, feitas as denunciações, (...) Averbado: Nam teve efeito porq fugio o noivo no dia do recebimento
-rec por Ajc. Oliveira


Dona de pais incógnitos - Santa Isabel - 15/11/1816
Em quinze de Novembro de 1816 nesta Parochial de Santa Isabel baptizei e pus os Santos Óleos a Dona Maria Isabel de Lacerda filha de pais incógnitos que nasceo em vinte e nove de Outubro próximo passado, e foi conduzida a baptizar por Luzia Rosa moradora na Rua de S. Miguel desta freguesia. Padrinho (...)
-rec por Marta Pimentel


11 de março de 2015

11 de março de 2015 por Maria do Céu Barros comentários
Em Agosto de 2014, tínhamos já feito referência à existência de livros de testamentos da comarca de Coimbra no FamilySearch. Conforme nos alertou Jorge Amado Rodrigues, a quem agradecemos, muitos desses livros contêm índices nas últimas páginas, o que facilita bastante a pesquisa. Teve ainda a amabilidade de nos enviar uma lista de livros com índices, com a ressalva de que poderão existir mais para além destes, uma vez que não foram todos verificados.

Livros, e respectivas ligações:

T-81, 1862-1864 T-169, 1919 T-184, 1924
T-82, 1864-1866 T-170, 1919 T-185, 1924-1925
T-85, 1868-1869 T-171, 1919-1920 T-186, 1925-1926
T-88, 1870-1871 T-172, 1920 T-187, 1926
T-99, 1881 T-173, 1920 T-188, 1926-1927
T-100, 1881-1882 T-174, 1920-1921 T-189, 1927
T-101, 1882-1883 T-175, 1921 T-190, 1927-1928
T-108, 1888-1889 T-176, 1921 T-191, 1928-1929
T-158, 1915 T-177, 1921 T-192, 1929
T-159, 1915-1916 T-178, 1921-1922 T-193, 1929-1930
T-162, 1916-1917 T-179, 1922 T-194, 1930
T-163, 1917 T-180, 1922-1923 T-195, 1931
T-164, 1917-1918 T-181, 1923 T-197, 1931
T-165, 1918 T-182, 1923 T-199, 1931-1932
T-166, 1918 T-183, 1923-1924 T-200, 1932

kwADCoimbra

8 de março de 2015

8 de março de 2015 por Manuela Alves comentários
Já aqui tratamos, ou relembramos, a temática dos cristãos-novos, trazendo dois artigos, que achamos relevantes, quer do ponto de vista do seu rigor, como da sua acessibilidade para quem não é versado nessas matérias mas gosta de ter informação que o capacite a conhecer as suas raizes familiares. e que encontrarão na gaveta dedicada aos Cristãos-Novos. Neste post, e na mesma linha que acabamos de referir, trazemos um duplo contributo proveniente do outro lado do Atlântico, fazendo jus a muitos dos nossos companheiros brasileiros. Trata-se de 2 trabalhos da investigadora Lina Gorenstein Ferreira da Silva, doutorada em História Social pela Universidade de São Paulo (1999). Actualmente é investigadora do departamento de documentação do Museu da Toleráncia ( a ser construído) da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de História, com ênfase em Inquisição e Cristãos Novos no Brasil, actuando principalmente nos seguintes temas: mulheres, família inquisição.

 A Documentação Inquisitorial como fonte para a Genealogia complementa informação sobre o interesse genealógico dos processos da Inquisição. 

O outro contributo de Lina Gorenstein , que seleccionamos propositadamente para o dia de hoje, é a sua tese de doutoramento "A Inquisição contra as mulheres: Rio de Janeiro, séculos XVII e XVIII" da qual encontrarão uma apresentação no google books.
 
por GenealogiaFB comentários
Com base no Reportorio geral de tres mil oito centos processos, que sam todos os despachados neste sancto Officio de Goa & mais partes da India, do anno de Mil & quinhentos & secenta & huum , que começou o dito sancto Officio atè o anno de Mil & seis centos & e vinte & tres, com a lista dos Inquisitores que tem sido nelle, & dos autos públicos da Fee, que se tem celebrado na dita Cidade de Goa, redigido pelo deputado e promotor João Delgado Figueira, este site «fornece à comunidade acadêmica e ao público interessado a sistematização do Reportorio sob a forma de uma base de dados descarregável, assim como um introdução ao documento e a transcrição dos curtos textos que precedem o inventário de João Delgado Figueira.»


A base de dados existe em formato Access e formato Excel e pode ser transferida através do site Reportorio. Encontram as instruções de uso, no estudo introdutório.

Caso não consiga aceder à página, pode também descarregar o ficheiro Excel clicando aqui.

Sobre os processos da Inquisição, aconselhamos também a leitura deste post, onde se explica a relevância dos mesmos em Genealogia.

5 de março de 2015

5 de março de 2015 por Maria do Céu Barros comentários
Publicação que julgamos ser de interesse para muitos leitores deste blog, com a vantagem de estar dividida por capítulos, descarregáveis da Biblioteca Digital, aborda a temática dos diferentes tipos de migrações: a partida, o retorno, as migrações internas.

"Perspectiva das margens do Rio Douro subindo-se para a Cidade do Porto."
S/d (1ª metade do séc. XIX). Arquivo da APDL.
Como introdução à leitura, escolhemos este excerto, onde se faz a justaposição entre a maneira de ser do "brasileiro", que ainda não o era, quando do Porto partia para o Brasil e o "brasileiro" de torna-viagem.

(...) a barra do Douro vai tornar-se o principal porto de escoamento da emigração oitocentista com origem no vasto "hinterland" de entre Minho e Vouga, mas aonde o lugar prioritário cabia, sem dúvida, ao distrito do Porto. Esta actividade de transporte de emigrantes torna-se tanto mais importante quanto decaem, após as vicissitudes da independência do Brasil, as relações comerciais de origem colonial que animavam um tráfico intenso entre os dois lados do Atlântico. Então, no dizer (reducionista) de Ricardo Jorge, "esta oficina de exportação funcionava em cheio e numa simplicidade pitoresca. O rapaz, que vinha descalço da sua aldeia, vestia a roupa nova de cotim, de jaqueta ao ombro, calçava chinelas de carnaz e cobria-se com o chapéu braguês. A bagagem era a caixa de pinho, comprada na chamada Feira das Caixas, de tamanha que era ali a provisão. No surgidoiro estreito do Doiro, cavado entre ribanceiras empinadas, ancorava a frota de barcas, brigues, escunas e hiates, numa rede de mastros, vergas e cordame, tão cerrada que um bom marinheiro podia atravessar pelos ares este dédalo sem esforço - marinha veleira, mantida pelo tráfico da emigração e pelo comércio reinante com os portos do Brasil".
(...)
No refluxo deste movimento, muitos emigrantes voltam, episodica ou definitivamente. Este mais discreto, procurando fazer passar despercebido o seu infortúnio ou evidenciando a doença que lhe corroeu o corpo e o ânimo. Aquele marcado pelo sucesso, "com o sutaque da fala, indumentado de calças brancas, casaco de ganga, chapeu do Chili, adereçado de cadeia de oiro e anel de brilhantes", num exotismo de modos que o romantismo fixará para sempre, recriando o estereótipo do "brasileiro". Mas, sobretudo no sentido da volta, circularão as "mesadas", os invisíveis correntes, as ansiadas remessas... 



por Paula Peixoto comentários
Registos de passaportes que serviam para a circulação dentro do território português. A emissão destes passaportes tinha como finalidade controlar a circulação demográfica dentro do país e era emitido pela Polícia Preventiva de cada cidade que assim tentava estabelecer a segurança pública da corte. As pessoas que trabalhassem dentro das comarcas e que fossem conhecidas não necessitavam de passaportes internos, já as que saíssem das comarcas a que pertenciam e se deslocassem para outras teriam de ter passaportes para transitar no interior do país, excepto quem trabalhasse a 5 léguas ao redor e fosse conhecido de todos.
in ADPorto



Uma das barreiras da cidade de Braga, onde eram apresentados os passaportes



Livro de Passaportes Dados na Polícia Preventiva no Porto
Livro Data Índice
Livro 1 26.04.1833 / 27.05.1833 EXCEL
Livro 2 27.05.1833 / 09.09.1833 EXCEL
Livro 3 09.09.1833 / 18.10.1833 EXCEL
Livro 4 30.09.1833 / 28.11.1833 EXCEL
kwADPorto

2 de março de 2015

2 de março de 2015 por Maria do Céu Barros comentários
A partir de uma lista no Anuário Comercial e Industrial de Coimbra e Beiras de 1930-31, Jorge Amado Rodrigues criou uma base de dados de quase 5000 nomes que constam no recenseamento eleitoral de 1930, das freguesias de Sé Nova, Almedina, Santa Cruz, S. Bartolomeu, Santo António dos Olivais e Santa Clara de Coimbra.

A lista está publicada na página internet do autor, que amavelmente nos enviou o ficheiro Excel que aqui disponibilizamos, de fácil consulta e pesquisa. Os nossos agradecimentos ao Jorge Amado Rodrigues por esta excelente partilha.


kwADCoimbra
por Manuela Alves comentários
O Arquivo Distrital de Coimbra foi criado pelo Decreto n° 19 952, de 20 de Julho de 1931 e anexado ao Arquivo da Universidade de Coimbra, formando assim um Arquivo de características peculiares a nível nacional.
Desde 1917, porém, o Arquivo da Universidade de Coimbra já tinha incorporado documentos provenientes de outras instituições, que não a Universidade, desempenhando assim, de facto, as funções de um Arquivo Distrital. É notável a colecção do Cabido e da Mitra, enquanto do Seminário vieram mais de 32 000 processos de ordenação sacerdotal com inquirições de genere, de vita et moribus, 424 livros de Visitações e devassas, processos de casamentos, para só citar os mais relevantes tipos de documentos de interesse genealógico.


Em 1948, o Arquivo foi transferido para o actual edifício, sendo à data o único com instalações construídas de raiz para o efeito, passando, em 1965, a constituir um estabelecimento anexo à Reitoria e o seu director a ser escolhido "de entre três professores da Universidade indicados pelo Senado".
Desde 1986 , o Arquivo da Universidade de Coimbra - AUC - está na dependência do Ministério da Educação e Cultura, através da Direcção-Geral do Ensino Superior e da Universidade de Coimbra, situação que ainda hoje mantém.

O Cadastro de Fundos, em reformulação, pode ser descarregado também em PDF. Para facilitar a utilização da pesquisa on line, o AUC recomenda aos utilizadores as seguintes instruções:
Auxiliar para a utilização da pesquisa no ARCHEEVO


Fonte : AUC

kwADCoimbra
por Manuela Alves comentários
Já tivemos ensejo de publicar neste blog alguns instrumentos de investigação genealógica, disponíveis on line, com informação sobre os percursos académicos dos nossos antecessores.

O que agora aqui partilhamos é um trabalho da autoria de Ana Maria Leitão Bandeira,  intitulado Percurso académico na Universidade de Coimbra, nos séculos XVI a XX (orientações para pesquisa) e que pode ser descarregado no separador das Orientações de Pesquisa do Arquivo da Universidade de Coimbra.

Mesmo que a deslocação ao AUC , para consultar in loco a documentação,  não  esteja ao alcance de muitos de nós, este trabalho é muito interessante e rico de informações sobre a carreira universitária dos nossos antepassados, bem como das contribuições de carácter genealógico que integram o seu curriculum estudantil.


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1 de março de 2015

1 de março de 2015 por Manuela Alves comentários
Este artigo, sobre as particularidades femininas do parentesco português, aborda o lugar da mulher portuguesa na filiação, segundo os modos contrastados do registo civil e da prática rural tradicional. Tal, para evidenciar, por um lado, a diversidade portuguesa da filiação e, por outro, a persistência relativa da memória matronímica da mulher graças às diferentes práticas de outorga do seu nome aos filhos. Como elementos de sustentação destes modelos, o autor demonstra ainda o papel de interdependência entre aqueles e a representação rural da consanguinidade, do tipo de residência matrimonial e da inflexão matrilinear das relações parentais.

PARTICULARIDADES DO PARENTESCO PORTUGUÊS: A MEMÓRIA DO NOME DE FAMÍLIA FEMININO E A SUA OUTORGA AOS FILHOS

Autor: ARMINDO DOS SANTOS

Partilhado por Nuno Barbosa de Madureira, a quem agradecemos.

27 de fevereiro de 2015

27 de fevereiro de 2015 por Manuela Alves comentários
Da importância dos processos de inquirição de genere para a investigação genealógica já se falou   em comentários anteriores a propósito da disponibilização on line dos respectivos processos existentes no Arquivo Distrital de Braga ou no Arquivo Distrital do Porto. Infelizmente não podemos 
dizer o mesmo para outros Arquivos,  eclesiásticos ou não.

O artigo de Ana Margarida Dias da Silva,  que aqui partilhamos, sobre a origem geográfica dos membros do Cabido de Coimbra, tem uma importante contribuição para o conhecimento de processos de outras regiões do País. Como refere a autora:

O presente trabalho resulta da identificação, recolha e reunião de processos que se encontravam dispersos e por identificar entre um conjunto de documentação avulsa da mais variada tipologia, incluída nos maços provenientes da Câmara Eclesiástica de Coimbra, aquando da sua transferência em 1932, do Seminário Maior de Coimbra para o Arquivo da Universidade de Coimbra (AUC).
Foram localizados e reunidos 686 processos, situados cronologicamente entre 1521 e 1863, relativos à Sé de Coimbra, 5 processos que correram em Coimbra mas para outras Sés, nomeadamente, Elvas, Évora, Faro e Leiria, e 10 processos que correram pela Câmara Eclesiástica de Leiria. (...) No final se inclui um índice com a informação colhida nos processos.

PROCESSOS PARA DIGNIDADES E BENEFICIADOS DA SÉ DE COIMBRA: ORIGEM GEOGRÁFICA 
Autora Ana Margarida Dias da Silva,  a quem agradecemos a partilha on line.



kwADCoimbra
por Paula Peixoto comentários
Portugal antigo e moderno : Diccionario Geographico, Estatistico, Chorografico, Heraldico, Archeologico, Historico, Biographico e Etymologico de todas as cidades, villas e freguezias de Portugal e de grande numero de aldeias. Se estas são notaveis, por serem patria d’homens celebres, por batalhas ou noutros factos importantes que nellas tiveram logar, por serem solares de familias nobres, ou  por monumentos de qualquer natureza, alli existentes. Noticia de muitas cidades e outras povoações da Lusitania de que apenas restam vestígios ou somente a tradição.
Pinho Leal, Augusto Soares d'Azevedo Barbosa de

para visualizar os livros, clicar nos índices

Volume Índice por Letra
1 A-BUS
2 C-DUU
3 EBU-JUV
4 LAB-LUZ
5 MAÇ-MUX
6 N-PEZ
Volume Índice por Letra
7 PHE-PUS
8 QUA-SAN
9 SAO-TYU
10 UCA-VIE
11 VIL-VIL
12 VIM-ZUR

23 de fevereiro de 2015

23 de fevereiro de 2015 por Manuela Alves comentários
A falta de consistência nas descrições arquivísticas foi motivo de dificuldades na indexação dos numerosos processos, que procuraremos ir melhorando com a prática.
Atendendo ao facto destas indexações serem encaradas fundamentalmente como instrumentos de investigação genealógica familiar levaram a outra opção, que iremos implementando à medida das nossas disponibilidades de tempo: referir as localidades em termos de freguesia e concelho (sempre que possível) em termos actuais, tais como as podemos encontrar nos Arquivos Distritais. Outra opção facilitadora da pesquisa será a inclusão da ordenação cronológica e da ordenação toponímica, nos livros completos por ordem alfabética.

Cada processo tem a respectiva hiperligação, pois as descrições do conteúdo, em muitos casos, são muito mais completas que o sumário dos índices. O índice geral (por maço) das Justificações Ultramarinas relativas ao Brasil pode ser consultado no ANTT.

Chegada de D.João VI ao Brasil

Letra
Documento Excel
Estado
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Letra A JJU Brasil Completo
B C D
Letras B, C, D  Brasil Incompleto
E F G
H I
J
Letra J Brasil Incompleto
L
Letra L Brasil Incompleto
M
Letra M Brasil Incompleto
N O
P
Letra P Brasil Incompleto
Q R
Letras Q R JJU Brasil Completo
S T U V
Letras S T U V JJU Brasil Completo

Originalmente publicado em 8/9/2014

18 de fevereiro de 2015

18 de fevereiro de 2015 por Maria do Céu Barros comentários
Na página do Arquivo Distrital do Porto estão descritos os livros de prazos deste mosteiro, os quais ainda não foram digitalizados. Existem porém alguns índices, elaborados por José António Reis, a quem agradecemos a partilha, e que aqui se publicam.

Índices de prazos de Marco de Canaveses

Freguesia de Aliviada
Freguesia de Alpendurada
Freguesia de Ariz
Freguesia de Boelhe
Freguesia de Folhada
Freguesia de Matos
Freguesia de Paços de Gaiolo
Freguesia de Penha Longa
Freguesia de S. Pedro de Miragaia (novo)
Freguesia de Sande
Freguesia de Torrão
Freguesia de Vila Boa do Bispo
Freguesia de Vila Boa de Quires




«O Mosteiro de São João Baptista de Pendorada era masculino, pertencia à Ordem e à Congregação de São Bento. Em 1059, foi fundado no lugar da Pendorada (antigo concelho de Benviver), provavelmente pelo monge Velino, no contexto da renovação da vida eclesiástica e monástica a partir do concílio de Coyanza (1055), segundo modelo consignado nas obras de Frutuoso de Braga e de Isidoro de Sevilha.

Também era designado por Convento de São João de Alpendurada.

Por volta de 1080, adoptou os costumes cluniacenses e a Regra de São Bento. Até ao princípio do século XV, foi governado por abades perpétuos, depois por abades comendatários até 1569, data em que dele tomou posse a Congregação de São Bento. Como nesta data o comendatário ainda era vivo, foi governado por priores trienais eleitos até à data da sua morte, em 1588. Entre 1599 e 1611, devido ao facto de as rendas do mosteiro serem aplicadas ao de São Bento da Vitória, no Porto, e a comunidade passou a residência sem abade.

Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo.

Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional.»

Obs: Mais sobre prazos, ou contratos enfitêuticos.

(originalmente publicado em 3/11/2014)
kwADPorto
por Maria do Céu Barros comentários
A limpeza de sangue e a escrita genealógica nos dois lados do Atlântico entre os séculos XVII e XVIII: Alguns aspectos.

Em boa verdade, se os processos de nobilitação foram, na prática e em diversos países europeus, elo de constante ligação entre poderes instituídos e clientelas emergentes, só o estudo destas últimas, numa perspectiva sociológica de história e mobilidade das elites, logrou concitar o interesse dos estudiosos. No geral pouca foi a atenção dispensada à própria trama processual, quer para o caso das habilitações, provas de nobreza e outras, quer quanto ao complexo universo das nuances literário-genealógicas que lhe serviam de enquadramento.
Isto, a despeito de todo o cortejo de incidências que, no quotidiano, as acompanhavam: cumplicidades, clientelismo e até má-fé e corrupção, já que as genealogias constituíam «terreno aberto de luta e de conflito»

Trabalho de João Figueirôa-Rego, partilhado pelo autor e adicionado à Biblioteca do blog.
e-DITTIP: Limpeza de Sangue

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