Repositório de recursos e documentos com interesse para a Genealogia

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30 de dezembro de 2018

30 de dezembro de 2018 por Maria do Céu Barros comentários
De origem certamente eremítica mas cuja existência está assegurada em 1208, o Mosteiro de Santa Maria de Bouro, no concelho de Amares, foi sede de importante couto monástico. Em 1248, anexou a abadia de Júnias, em Montalegre. No início do século XVI estava decadente, sendo restaurado em 1567, com a instauração da Congregação de Alcobaça. O edifício reconstruído no século XVII ficou capaz de alojar 30 monjes.
Fonte: ADB
Fonte da imagem: Direcção Geral do Património Cultural

Na sequência do projecto de reconversão da autoria do arquitecto Souto Moura, é hoje uma das várias Pousadas de Portugal instaladas em imóveis de valor patrimonial.

O Arquivo distrital de Braga possuí no seu acervo algumas Inquirições de Genere deste mosteiro, não digitalizadas, mas já descritas. Por serem muito poucas, transcrevemos aqui o que existe:

00001 Inquirição de genere de Jorge Rodrigues 1620-09-23/1620-09-23
  • Filho de António Fernandes e de Catarina Rodrigues. Localidade(s): Maiorca, São Salvador, Figueira da Foz.
00002 Inquirição de genere de Jorge Rodrigues 1620-09-23/1620-09-23
  • Filho de António Fernandes e de Catarina Rodrigues. Localidade(s): Maiorca, São Salvador, Figueira da Foz.
00003 Inquirição de genere de Pedro Fonseca Osório e Jorge Vaz Magalhães 1628-09-30/1628-09-30
  • Filho de Jorge Botelho Sequeira e de Maria Proença. Localidade(s): Mondim de Basto, São Cristóvão, Mondim de Basto.
00004 Inquirição de genere de Francisco Ribeiro 1632-04-03/1632-04-03
  • Filho de António Rocha Ribeiro e de Maria Rocha. Localidade(s): São Martinho, Penafiel.
00005 Inquirição de genere de Manuel Gouveia Faria 1638-04-30/1638-04-30
  • Filho de Manuel Gouveia Faria e de Isabel Garces São Miguel. Localidade(s): Porto, Porto.
00006 Inquirição de genere de Miguel Costa 1646-10-26/1646-10-26
  • Filho de Gabriel Costa Pereira e de Isabel Coelho Veloso. Localidade(s): Ponte da Barca, São João Batista, Ponte da Barca.
00007 Inquirição de genere de Francisco Aranha Pinto 1646-10-26/1646-10-26
  • Filho de Jácome Aranha e de Luísa Pinto Leitão. Localidade(s): Ponte da Barca, São João Batista, Ponte da Barca.
00008 Inquirição de genere de Bento Azevedo 1652-02-
  • Filho de António Azevedo e de Marta Freitas. Localidade(s): Caramos, São Martinho, Felgueiras. Nome religioso: Frei Bento Encarnação.

kwADBraga

15 de novembro de 2018

15 de novembro de 2018 por Manuela Alves comentários
Tem sido uma das preocupações do blogue fornecer informação de carácter cientifico que permita aos nossos utilizadores contextualizar os dados que vão obtendo das  suas pesquisas genealógicas familiares.  Privilegiamos  textos relativamente curtos, com indicação de bibliografia que permita aos interessados ampliar os seus conhecimentos sobre a matéria.


É o caso deste pdf on line  Cristãos-novos, marranos e judeus no espelho da Inquisição de Robert Rowland publicado em Topoi, v. 11, n. 20, jan.-jun. 2010, p. 172-188, e que o autor assim sintetiza:

No mundo ibérico dos séculos XVI, XVII e XVIII todos os judeus remanescentes eram necessariamente clandestinos, o que implicava a necessidade de dissimular suas práticas e seus sentimentos religiosos. Na medida em que aquilo que sabemos a seu respeito resume-se, quase exclusivamente, às informações produzidas pela Inquisição, podemos ter a certeza de que nem todas tinham uma base factual. Não dispomos, entretanto, de critérios claros e objetivos que permitam determinar quais confissões e acusações eram verdadeiras. Portanto, como veremos neste ensaio, entender por que determinado indivíduo era considerado judeu passa por um exame contextual mais aprofundado da situação dos cristãos-novos na sociedade ibérica, do papel da inquisição em diferentes lugares e épocas, e, por fim, das circunstâncias específicas de cada acusação individual.

No nosso entender, é uma ajuda para compreendermos criticamente os processos da inquisição que tivermos ensejo de ler.

12 de novembro de 2018

12 de novembro de 2018 por Maria do Céu Barros comentários
Este índice é uma cópia do índice existente na Wikipedia cujos links deixaram de funcionar. Ao transcrevê-lo para aqui, actualizamos também as ligações. Clicando no ícone  podem aceder directamente à respectiva página na cópia da Biblioteca Nacional, ou à página seguinte se a mesma for ímpar. 


Manuel José da Costa Felgueiras Gayo

9 de novembro de 2018

9 de novembro de 2018 por Manuela Alves comentários
O índice, que agora partilho, é apenas um instrumento de trabalho pessoal  para facilitar a consulta dos 12 livros há muito disponibilizados on line pela Biblioteca  Nacional, mas que só agora me resolvi explorar. Agradeço vivamente a correcção de erros meus  que encontrem,  através de mail para o correio do blogue,  afim de serem emendados para proveito de todos nós.

Pedatura Lusitana : nobiliário de familias de Portugal / Cristóvão Alão de Morais; pub. Alexandre António Pereira de Miranda Vasconcellos, António Augusto Ferreira da Cruz, Eugenio Eduardo Andrea da Cunha e Freitas.
 - Porto : Livr. Fernando Machado, 1943-1948

Do prefácio do  livro inicial desta edição, transcrevo estas palavras de apresentação:


PREFÁCIO

A tarefa que nos propomos levar a cabo, qual seja a de tornar conhecido de todos, através da presente edição, o celebrado manuscrito Pedatura Lusitana de autoria do Dr. Cristóvão Alão de Morais, com ser arrojada, como reconhecemos, não deixa também de oferecer um aspecto que se nos afigura louvável.

De feito, é esta a primeira vez que se tenta em Portugal a edição diplomática dum manuscrito genealógico, acompanhada das indispensáveis notas criticas, bem como de páginas com esclarecimentos e anotações.

«Pedatura é uma palavra derivada do grego (pais, paidós) que significa propriamente menino (cf. pedagogia) e por extensão, filho, donde Pedatura é um modo elegante de enunciar o tratado das filiações ou genealogias››.

Depois, sentimo-nos também na obrigação de algo dizer sobre as razões que nos levaram a escolher, entre tantas obras da especialidade escritas nos sécs. XVII e XVIII que foram, sem dúvida, os séculos por excelência da genealogia, em Portugal, o manuscrito do Dr. Cristóvão Alão de Morais, para base do nosso trabalho. 
Não sabemos de melhor e mais justa homenagem a prestar-lhe que o poder afirmar-se que ele foi, com escrever na época de seiscentos, um homem do nosso tempo, pelo conceito que tinha dos estudos genealógicos.
Escrita sem preocupações nobiliárquicas, a face de muitos documentos que o seu Autor compulsou -tarefa que lhe era facilitada pelo facto de lidar com os cartórios inerentes aos cargos por ele exercitados-livre das fantasias tão queridas dos seus contemporâneos, enriquecida com numerosas referencias de carácter pessoal, a consulta da Pedatura Lusitana e imprescindível a quem pretenda estudar famílias e fazer a história privada do Entre Vouga e Minho, e da maior utilidade para todos os que destes estudos se ocupam. Para completo esclarecimento do leitor, aqui se consigna que a edição da Pedatura é sujeita ao cotejo feito com a sua cópia impropriamente designada Sedatura Lusitana, assim chamada por mero erro do copista, que não prestou a devida atenção ao P florido, que tanto pode parecer um C como um S. 


Foi intenção dos autores desta edição reservar para os dois volumes finais de anotações e notas críticas um estudo biográfico do Dr. Cristóvão Alão de Morais e algumas linhas acerca da sua obra, mas esta intenção não foi concretizada nos 12 volumes digitalizados. Foram colocados  no pé da respectiva pagina, para facilidade de composição e consulta, as notas que no manuscrito aparecem à margem do texto. Sempre que qualquer nota ou esclarecimento forem da responsabilidade dos autores da edição é antecedida das iniciais N. E. Também não encontrei o anunciado índice geral de todas as abreviaturas que aparecem no texto, acompanhadas do respectivo desdobramento. 

O manuscrito reproduzido pertence à colecção da Biblioteca Pública Municipal do Porto.

Índice da Pedatura Lusitana - Cristóvão Alão de Morais 

Aconselho a leitura das erratas, cujo  índice coloquei no início do ficheiro, para maior visibilidade e para evitarem repetição de erros tipográficos.

Referências  bio-cronológicas dos originais 
Juiz de Fora dos Órfãos do Porto     1667 Tomo I
Juiz de Fora do Porto      1669  Tomo II
Juiz de Fora dos Órfãos do Porto 1670 Tomo III
Corregedor das Comarcas de Pinhel e Riba-Coa   1673 Tomo IV
Corregedor das Comarcas de Coimbra e Esgueira     1678 Tomo V
Corregedor das Comarcas de Coimbra e Esgueira      1690   Tomo VI  vol 1 O original não existe na BPMP
Juiz dos Órfãos do Porto  sem data  Tomo VI vol 2


30 de outubro de 2018

30 de outubro de 2018 por Manuela Alves comentários
Foram adicionados na estante Nobiliários os 2 tomos de Famílias Bracarenses ou Memórias genealógicas de algumas famílias do Minho e Trás-os-Montes,  disponibilizados em imagens digitais pelo Arquivo Nacional da  Torre do Tombo.

Na folha de rosto do tomo 2  apresenta a seguinte informação: 

Colecção de várias memórias, de algumas famílias das províncias do Minho e Trás os Montes, que são do ilustríssimo senhor Joaquim Queirós, senhor da casa e morgado de Pinheiro, dos Queiroses e Vasconcelos da vila de Amarante trasladadas por mim na cidade de Braga em o ano de 1784 para minha curiosidade.

Procurando mais informação sobre o autor destas memórias manuscritas. encontrei no fórum do Geneall  esta informação, datada de  23 Nov 2003 e da autoria de Fernando de Sá Monteiro:

Leonel de Abreu Vasconcelos e Sotomayor foi autor genealógico, conservando-se no Arquivo Nacional da Torre do Tombo três tratados genealógicos, (indicados por Francisco de Vasconcelos numa sua obra “Paço de Sequeiros: uma Casa que completa 600 anos”, in “Arquivo de Ponte de Lima” Vol. VI, 1985, pág. 64, nota 107): “Famílias Bracarenses ou Memórias genealógicas de algumas famílias do Minho e Trás-os-Montes” e “Sequeiros e Pereiras” (manuscritos 21.E.20 e 21 e S. 16, nº 109)

Temos também disponível um ficheiro excel  com os títulos dos dois tomos indexados por página e imagem:
ÍNDICEFAMÍLIAS BRACARENSES OU MEMÓRIAS GENEALÓGICAS DE ALGUMAS FAMÍLIAS DO MINHO E TRÁS-OS-MONTES

Tomo 2

Publicado inicialmente em 04/03/2015

13 de outubro de 2018

13 de outubro de 2018 por Maria do Céu Barros comentários

Por Filipe Pinheiro de Campos

Um pai republicano - quase sempre detido pelas ideias revolucionárias -, casado com uma senhora de boas gentes, piedosa e devota, e ele, formado em Coimbra e grande proprietário num concelho do distrito de Santarém, teve quatro filhos. Possivelmente - dizia a minha avó com alguma malícia - nascidos de todas as vezes que o pai teria estado em liberdade, ao que o dito progenitor colocou nomes numa base onomástica claramente republicana. 


A minha bisavó, as tias e as ditas senhoras


A primeira, de nome Liberdade, viria a casar, mas esse enlace cedo se revelou atribulado com frequentes traições do marido; a segunda, por nome Pátria, morreu solteira e quase centenária; a terceira, Democracia, acabou os dias da sua vida num hospital psiquiátrico. O único varão, por nome Portugal, foi exilado político. 

Amigas de colégio e de adultas de minha bisavó paterna, nasceram por volta da década de 90 de Oitocentos tendo eu apenas conhecido a D. Pátria, muito velhinha, encurvada e debilitada mas onde existia algum bom humor.

11 de outubro de 2018

11 de outubro de 2018 por Manuela Alves comentários

Entre as brumas do Passado, uma ascendência inesperada se perspectiva… satisfatoriamente documentada.

Retomemos a genealogia que descobrimos na mensagem anterior, a partir de LUÍS MACHADO DE MIRANDA E CUNHA. com uma breve nota sobre os meus décimos avós.
 

por Manuela Alves comentários
Há cerca de um ano fui confrontada com um surpreendente volte-face na minha genealogia, pelo lado paterno da minha Mãe, ao ler uma Inquirição de Genere de Bento Machado de Sá Miranda, de Vermoim, Famalicão, datada de 1731.

Logo nas primeira páginas caiu-me o coração aos pés quando li, preto no branco, que o habilitando era filho de António Machado Tinoco (primeira vez que vi os dois apelidos juntos) e neto paterno de Luís Machado de Miranda e Cunha, natural de Barcelos, residente em Figueiredo e de Catarina Tinoca, natural da Breia, Vermoim.

Há anos que eu tinha como “pai” de António Machado (simplesmente Machado) Luís Machado de Miranda, morador na Quinta da Breia, em Vermoim, e um genearca ( como o Carlos Silva apelida o seu parente João da Costa Azevedo, de Valmelhorado, Castelões também meu antepassado, por vias travessas) mas não das suas legítimas mulheres…

8 de outubro de 2018

8 de outubro de 2018 por Maria do Céu Barros comentários

Por Rafael Ferrero-Aprato


Um trabalho que me parece de grande valor para quem pesquise antepassados das Caldas da Rainha no século XVI: "Uma vila que gravita em redor de uma instituição assistêncial: a recuperação do património urbanístico do Hospital das Caldas até 1533", dissertação de Mestrado de Miguel Duarte (2008), trabalho de uma qualidade excecional. 

Plano da vila das Caldas da Rainha


Apesar de também se focar noutros aspetos do desenvolvimento da cidade e do seu hospital termal, inclui uma detalhada reconstrução da sua ocupação nas primeiras décadas do século XVI, tendo o autor construído mapas com os nomes dos habitantes, as suas casas e profissões. Tudo a partir de fontes de arquivos locais que não estarão ao dispor de investigadores de outras terras. Falo em particular do Volume II, mas o Volume I também pode ser útil para entender a antiga distribuição de paróquias dos atuais concelhos de Caldas, Óbidos e outros em redor, que era bastante confusa. 

O trabalho pode ser descarregado aqui: https://repositorioaberto.uab.pt/handle/10400.2/695

kwADLeiria

25 de setembro de 2018

25 de setembro de 2018 por Manuela Alves comentários
Continuação da parte I

Dos Sequeira Machado aos Sequeira Lobo 

1. Teodósia de Miranda Machado, filha de Manuel Machado de Miranda e sua mulher Maria Marques Ferreira, nasceu no Porto, S. Nicolau casou com João de Sequeira Monteiro, filho de Baltasar de Sequeira, natural do Porto, e sua mulher D. Maria dos Santos Nogueira (+ Vermoim, Assento da Igreja, 30.10.1706, viúva). D. Teodósia faleceu, viúva na Quinta da Igreja Velha em  2.11.1755.
Tiveram
2. Alexandre de Sequeira Machado nasceu em Vermoim, lugar da Igreja e foi baptizado a 7.7.1696,  sendo Padrinhos o vigário Ambrósio Pereira e a avó paterna.  Morreu a 17 .11. 1743 em Vermoim, Quinta da Igreja.
Casou em 30.5.1724 em S. Tiago de Castelões com Josefa Joana da Costa de Azevedo, filha primogénita legitima de João da Costa Azevedo, senhor da Quinta de Valmelhorado, em Castelões e da  Quinta da Breia, em Vermoim e de Maria Teixeira, casados em 20.3.1694, em Castelões.
Filhos:
2.1. João José de Sequeira Machado que segue
2.2. Bernardo de Sequeira Miranda nasceu a 27.4.1725 em Vermoim, Quinta da Igreja
2.3. Simão António de Sequeira Machado, Padre,  nasceu a 28.10.1726, Vermoim, lugar da Igreja
2.4. Isidoro nasceu a 12.7.1728, lugar da Igreja
2.5. Maria Angélica nasceu a 27.9.1730 em Vermoim, Quinta da Igreja
2.6. Joana Angélica nasceu a 14 .8. 1734 em Vermoim, Quinta do Assento da Igreja

3. João José de Sequeira Machado nasceu a 22.6.1721 em Castelões e foi bap. a 29 .6. 1721, sendo padrinhos Alexandre Duarte Carvalho,  de Joane e Isabel de Azevedo, filha de João da Costa Azevedo, de Valmelhorado. Faleceu a 16.4.1794 em Vermoim,  na Casa da Igreja e foi sepultado na Capela da Casa.
Casou em  12.3.1757 em Famalicão, Mogege com Maria Joana Bernardes de Azevedo,  baptizada em Famalicão, Mogege, em 14.6.1720,  filha de Domingos Ferreira dos Santos, natural de Guimarães, S. Sebastião e Eugénia Bernardes de Azevedo Magalhães, nascida em Famalicão,  Joane.  D. Maria Joana faleceu viúva  a 21.6.1799 na Casa da Igreja e foi sepultada na Capela da Casa.
Filhos:
3.1. Francisco José de Sequeira, Padre  (*15.12.1757 , Mogege, lugar do Assento- + 10.6.1835, Vermoim, Quinta da Igreja Velha)
3.1 Maria Benedita de Sequeira Machado Miranda e Azevedo  que segue .
3.3 Luís de Sequeira Machado de Azevedo Gusmão ( * 14.2.1761, Vermoim, Quinta da Igreja- +18.12.1843 em Vermoim, Quinta da Florida e foi sepultado na Capela da Quinta. Era casado com D. Maria da Piedade, que morreu em  1.3. 1845 em Vermoim, lugar da Florida
3.4. João António (*5.6.1764, Mogege, lugar do Assento)
4. D. Maria Benedita de Sequeira Machado Miranda e Azevedo nasceu a  8.7.1759 na Quinta da Igreja, em Vermoim e foi baptizada a 16.7.1759, sendo padrinhos Luís Caetano, de Guimarães, casado com D. Maria e D. Maria Angélica, tia da baptizada. Casou a 8 .9.1773 em Famalicão, Vermoim com José Inácio da Silva de Figueiredo Lobo, filho de Manuel da Silva Soares e Ana Luísa do Socorro, nascido em Vila do Conde
Filhos :
4.1.Maria nasceu a 2 .7. 1776 em Vila do Conde 
4.2.Ana nasceu a 2.1.1778 em Vila do Conde
4.3.Maria Inácia de Sequeira nasceu a 21 .5. 1780 em Vila do Conde,  onde casou a 31.3.1807 com Vicente José dos Santos, o Pelicano, natural de Coimbra, viúvo de D- Luísa Micaela, falecida em Vila do Conde em 17.1.1807 e com quem tinha casado em 1775.
4.4.Joana Rita de Sequeira Machado Gusmão Lobo nasceu a 31.5.1783 em Vila do Conde,  morreu a 20 .5. 1838 em Vermoim, Igreja Velha.
4.5. João Inácio Lobo de Sequeira Machado, que segue  
4.6.José nasceu a 4.4.1789 em Vila do Conde.
4.7.Ana Paula de Sequeira nasceu a 30 .6. 1791 em Vila do Conde, R. de S. Bento
4.8. José Inácio de Sequeira Lobo nasceu a 4.3. 1794 em Vila do Conde
4.9. Joaquim Tomás de Sequeira nasceu a 7.3. 1796 em Vila do Conde, R. de S. Bento 

5 João Inácio  Lobo de Sequeira Machado nasceu a 7 .6. 1786 em Vila do Conde  e casou com Ana Narcisa Fonseca Campo Verde, filha de Manuel Carlos dos  Guimarães Bravo Sousa Fonseca Campo Verde e Ana Rosa de Almeida Fogaça Lapa, a 8 .6. 1812 em Vila do Conde, Azurara
Filhos:
5.1,João Inácio  Lobo nasceu a 19.8.1813 em Vila do Conde, Praça Velha
5.2 José Inácio de Sequeira Lobo nasceu em Vila do Conde que segue

6. José Inácio de Sequeira Lobo casou a 28.1.1836 em Famalicão, Vermoim com Maria Joaquina Ribeiro. filha de João José e Luzia Rosa Ribeiro,lavradores caseiros,  nascida em Vermoim, Lugar do Casal  Faleceu a 3.6.1880  na Igreja Velha e foi sepultado na  Capela da Quinta
Filhos :
6.1 João nasceu a 26.2.1836 em Vermoim, Igreja Velha e morreu a 26.5.1836 em Vermoim, Igreja Velha.
6.2 João Inácio de Sequeira Lobo nasceu a 26.7.1837 em Vermoim, Igreja Velha casou com Maria da Conceição Barbosa Dias (*22.12.1827, Vila do Conde) a 18.2. 1855 em Famalicão, Vermoim
Casou com Maria da Conceição, filha de Francisco Ferreira Barbosa e Ana Rita do Sacramento, era viúva do Dr. Francisco António da Silva Pinto, falecido na  Rua Nova, Póvoa de Varzim em 19.6.1853
Filhos de João Inácio de Sequeira Lobo e Maria da Conceição Barbosa Dias
6.2.1 José nasceu a 16.5.1857 em Póvoa de Varzim, Rua Nova
6.2.2  Maria nasceu a 7.7.1861 em Póvoa de Varzim, R. das Trempes
6.2.3 José Inácio da Sequeira Lobo nasceu a 3 Jun., 1864 em Póvoa de Varzim, Praça Nova do Almada
6.2.4 José Maria nasceu a 16.3. 1866 em Póvoa de Varzim, Praça Nova do Almada

6.3 José nasceu a 22.5.1839 em Vermoim, Igreja Velha e morreu a 10.6.1840 em Vermoim, Igreja Velha.
6.4 D. Ana da Piedade Sequeira Lobo nasceu a 4.10. 1840 em Vermoim, Igreja Velha; costureira, casou em 11.9.1876 em Vermoim com o mestre carpinteiro António de Castro Ferreira  nascido cerca 1853 em S. Martinho de Leitões c.g.
Foi mãe solteira de Clementina (*17.2.1867 - + 10.3.1898 ) e de Luís Sequeira Machado (*17.1.1868 , Igreja Velha - +18.1.1944, Vermoim ; em 1912, casado e carpinteiro tem registo de passaporte em Braga para o Rio de Janeiro)
6.5 José Maria (no bap. José Inácio) Ribeiro de Sequeira Lobo nasceu a 18.12.1842 em  Vermoim, Igreja Velha e faleceu, solteiro e vivendo de suas rendas , em 10.3.1898 em Vermoim, lugar de Além do Ribeiro
6.6 D. Emília Rosa de Sequeira Lobo nasceu a 12 .3.1845 em Vermoim, Igreja Velha e casou com Joaquim da Costa, proprietário e analfabeto
6.7 D. Clementina Adelaide (Clementina Joaquina no baptismo) de Sequeira Lobo  nasceu a 21.4.1847 em Vermoim, Igreja Velha; casou em 19.5.1881 em Vermoim com João Correia Palhares, ela, empregada na lavoura e ele lavrador. C.g.
6.8 Vicente de Sequeira Lobo nasceu a 23.11. 1849 em Vermoim, Igreja Velha. Casou  em Vermoim a 28.5.1873 com Maria Augusta Martins, nascida cerca de 1839 em Campeã, Vila Real. C.g.
6.9 Joaquim Tomás de Sequeira Lobo nasceu a 17.12.1855 em Vermoim, Quinta da Igreja Velha e faleceu no Lugar da Breia em 25.4.1882 ; casou em 22.4.1880 com Leonor da Costa ( * cerca 1845 S. Martinho do Vale- + 14.3.1883, Vermoim, lugar da Breia) legitimando pelo casamento 2 filhos, nascidos em  1875 e 1877. Terão ainda filhos nascidos após o casamento. O primogénito deste casal, criado de servir e analfabeto, casará em 1902 na freguesia de Carreira, Famalicão.

24 de setembro de 2018

24 de setembro de 2018 por Manuela Alves comentários

Foi numa das minhas deambulações genealógicas na zona de Castelões, onde ainda residem familiares do meu avô materno e de Vermoim que me deparei com o chamado Palácio da Igreja Velha há já alguns anos. Este nome de Igreja Velha estava associado ao ramo familiar dos Machados Miranda e deixou-me muito curiosa sobre a sua história.



As pesquisas na Internet pouco acrescentaram ao que me tinha contado o meu primo Bernardino, primo direito da minha Mãe, a cuja memória privilegiada muito devo sobre o conhecimento dos meus familiares maternos de Castelões e Vermoim. Assim, não tive outro remédio senão arregaçar as mangas e fazer eu, com a ajuda preciosa de alguns amigos do Genealogia FB, o trabalho.

Eis o que encontrei na Internet:


Palácio da Igreja Velha

O Palácio da Igreja Velha foi construído no ano de 1881, por mãos de privados. Chegou a albergar um Hotel Rural, porém o negócio não vingou e a empresa detentora abriu insolvência. (...) Palácio de estilo barroco com duas torres acasteladas e com capela anexa (Capela S. Francisco de Assis) de estilo neogótico, caso muito raro em Portugal, uma vez que este estilo não se encontra com muita frequência no país.
Fonte Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Imagem Paisagem de Vermoim CC BY-SA 3.0 VitorEmanuelCarvalhoPeixoto - Obra do próprio

No Hotel Rural Palácio da Igreja Velha, está implantada a Capela sob a designação de S. Francisco de Assis. Encontra-se adossada ao edifício, pelo lado Sul e nascente, ocupando a área de 75,5 m2. A Capela constitui, no seu desenho, um bonito exemplar da arquitectura neo-gótica, do séc. XIX, a qual pode ser considerada como caso algo raro. O acesso à porta principal é feito mediante um lanço de dez degraus graníticos, devidamente bocelados. A Capela consta de uma só fachada que é a anterior, onde se observam pilastras assentes em sapatas bem desenvolvidas. Há uma pequena rosácea em forma de cadernas invertidas e com vitrais. Na parte central, mas superior da fachada, domina a torre sineira, apenas com um só lanço e com a fisionomia das torres góticas, com quatro ventanas onde badalam três sinos. Todo o imóvel está equipado com perpianho de grão fino que, pela sua textura, manifesta ser estranho ao solo da jurisdição famalicense.
O interior está formado pelo corpo e presbitério. Naquele há coro-alto e o pavimento é em pinho Flandres. O tecto, em gesso e com artesoados, revela terem estado, na sua execução, mãos hábeis as quais conseguiram um trabalho que se destaca pela qualidade.
O presbitério, pelo contrário, tem lajes de granito.
Há um rodapé, em granito, com a altura de 62 cm, e nas paredes sobrejacentes, placagens em mármore. Para não fugir à normalidade, existe uma sanca em madeira.
O retábulo, de concepção gótica, é em castanho e com trono. No centro do mesmo encontra-se o padroeiro, S. Francisco, imagem que apresenta uma anatomia descritiva de execução muito cuidada. A acolitar esta imagem e em pequenas edículas, sobre plintos, estão as imagens de Nossa Senhora do Rosário e S. ]osé.
Quanto à imaginária, há um fenómeno pouco vulgar. É a existência de peças executadas com uma antecedência superior a um século da construção do imóvel. E, embora não se destaquem pela quantidade, porque são poucas, é pela anotação fiel e exacta do seu barroquismo que se manifesta a qualidade.
São dignas de uma descrição:
Nossa Senhora do Rosário, em madeira, barroca e estofada;
S. José, barroca, policromada e em madeira;
Cristo, madeira, séc. XIX e com uma estrutura anatómica que manifesta ter sido executada por um artista que soube transmitir à obra muita harmonia, equilíbrio nas dimensões e até, uma concepção rara.
Pintura com a iconografia de Nossa Senhora da Conceição, apresentando marcas barrocas e com um ou outro traço como réplica das obras do Murillo.
É de registar, sem dúvida alguma, o asseio e o óptimo estado de conservação do imóvel, bem como a cultura e sensibilidade artística dos seus proprietários, os quais souberam integrar, no seu meio, tanto peças devocionais adequadas, como até decorativas que enriquecem, como é óbvio, a Capela.
Fonte http://www.terrasdevermoim.com/



Manuel Gomes dos Santos Portela, um brasileiro de torna viagem , o construtor do Palácio da Igreja Velha

Em 3 de Junho de 1880, morre na Quinta da Igreja Velha, José Inácio de Sequeira Lobo e é sepultado na Capela da Quinta. É o último de uma linhagem de proprietários desta Quinta, ligados aos Machados de Miranda.
Manuel Gomes dos Santos Portela torna-se, então, o seu proprietário por compra aos seus herdeiros e a ele se deve a construção do edifício que passará a ser conhecido por Palácio da Igreja Velha.

Manuel Gomes dos Santos Portela, segundo dos 11 filhos de Custódio José Gomes e Josefa Emília dos Santos, nasceu a 23.3.1833 na, Rua da Alfândega, em Guimarães e foi baptizado a 26 do mesmo mês e ano na Igreja Paroquial de S. Sebastião. Foram seus padrinhos os avós paternos, Manuel Francisco Portela, natural de S. Nicolau, Cabeceiras de Basto e sua mulher Antónia Maria Gomes, natural de S. Gens de Montelongo, então residentes no lugar de Gondarém, em S. Nicolau de Basto.
Não encontrei o passaporte de Manuel Portela mas sei que em 17.de Setembro de 1855 entrou no porto do Rio de Janeiro, num pequeno cargueiro de cabotagem, provavelmente vindo de Santos, onde aportara de Portugal.
Encontrei-o, depois como sócio de várias firmas, todas elas ligadas ao comércio de fazendas por atacado e também como proprietário de prédios na cidade do Rio de Janeiro.

Quando a mãe morre em 8.3.1878, apenas são vivos 4 filhos: Manuel residente na cidade do Rio de Janeiro, António, dois anos mais novo, residente na cidade de Lisboa, ambos solteiros, o Padre João (1840- 1886), residente com os pais e Maria (1847-1934) casada com Augusto Mendes da Cunha na Rua Nova de Santo António, Guimarães.
Manuel Gomes dos Santos Portela deve ter regressado a Portugal pouco depois, pois a construção do Palácio é datada de 1881, tendo o anterior proprietário sido sepultado na Capela da Quinta da Igreja Velha em Junho de 1880.
De Manuel Gomes dos Santos Portela não há rastos nos livros paroquiais de Vermoim, a indiciar um alheamento da comunidade onde habita. Apenas o óbito de um “brasileiro” na Igreja Velha, talvez um hóspede.

Pelo testamento do pai, proprietário e negociante falecido a 17.7.1888, Manuel Portela recebe a quinta da Fonte Murro em Santa Maria de Pombeiro livre e alodial com o pequeno foro que paga o possuidor dos bens da Bouça da mesma freguesia com todos os móveis e semoventes que lhe pertençam nela existentes tudo no valor de sete contos de reis, as casas em que actualmente vive no Campo de São Francisco livres e alodiais que confrontam para o mesmo campo com o actual número de polícia catorze a dezasseis, fazendo frente para o dito campo juntas e pegadas a outras fazendo frente para a Rua do Anjo hoje juntas e unidas fazendo uma só morada livre e alodial no valor de dois contos e quinhentos mil reis fique tudo nomeado e encabeçado em seu filho Manuel e bem assim já lhe entreguei por doação o casal ou quinta do Moreiro em Nespereira com todas as suas pertenças em cinco contos e seiscentos mil reis por escritura pública e no fim dela por recibo dele selado e reconhecido, quatrocentos mil reis, o que faz a soma de seis contos por conta de sua legítima paterna e materna, fazendo assim estas nomeações acima geral de quinze contos e quinhentos mil reis que trará à partilha e conferência com os seus manos.

Em 8.1.1911, morre na Igreja Velha Manuel Gomes dos Santos Portela, com testamento. Será sepultado no jazigo de família em Guimarães.

E outra vez a antiga Quinta da Igreja Velha mudará de mãos… Mas isso já é outra história que não averiguei em pormenor, porque me interessou, sobretudo, conhecer a história dos anteriores proprietários, recuando até chegar aos meus Machado Miranda.

Fotografia tirada por mim em 2013

Se este assunto vos interessar, continuarei a "história" às "arrecuas" .... que serve também para exemplificar aos mais recentes investigadores da história da família como somos levados a divagações não previstas, suscitadas pelo puro e gratuito prazer de saber pelo saber...

Continua na parte II

31 de agosto de 2018

31 de agosto de 2018 por Manuela Alves comentários
São recorrentes as perguntas sobre os programas genealógicos para a construção de bases de dados e disponibilização de árvores genealógicas, que possam ser partilhadas com outros membros da família, não directamente interessados na investigação, mas nos seus resultados.

Foram criadas condições no grupo Genealogia FB para uma colaboração entre os seus membros no sentido de se entreajudarem para ultrapassar dificuldades inerentes a diferentes percursos de vida e, consequentemente,  saberes.

Assim, no grupo do Facebook Legacy em Português, da responsabilidade de Luís Salreta, simultaneamente responsável pela manutenção da tradução do Legacy e membro do grupo Genealogia FB, começou a ser publicada uma série de pdf's., que constituirão uma espécie de tutorial, destinados aos utilizadores do Legacy em português. Foram pensados e realizados na perspectiva do utilizador comum, não versado na terminologia informática, e no rigor de uma tradução, adaptada tanto quanto possível ao contexto genealógico de PortugaL

Desta parceria - utilizadores - Luís Salreta - no Legacy em português, resulta este tutorial "em fascículos" do Legacy em português, que se enquadra plenamente nos objectivos deste blog.

Introdução_Ecrã_Legacy.pdf
Comecar_Legacy-V1.pdf
Separador_Familia-V1.pdf
Separador_Familia - V2.pdf  
Multimedia - V1.pdf 


Como exportar uma secção específica do ficheiro de família?

Legacy Charting ajuda em português
Autor Pedro Miguel Albuquerque e publicado igualmente por Luís Salreta em Legacy Family Tree em português (grupo fechado)
Orientações enviadas pelo autor Pedro Miguel a quem agradecemos vivamente
  1.  renomear o ficheiro para "LegacyCharting.chm;
  2.  copiá-lo para "C:\Programas(x86)\Legacy9\LegacyCharting" (ou onde quer que o Legacy esteja instalado).
  3.   o .chm é um executável, abre com duplo clique e é o ficheiro de ajuda predefinido do Windows.

 Originalmente publicado em 15.10.2015

17 de agosto de 2018

17 de agosto de 2018 por Manuela Alves comentários
Poucos dias depois de Napoleão ter tido conhecimento da retirada para o Brasil da Corte portuguesa foi decretada a contribuição extraordinária de 40 milhões de cruzados que, segundo Acúrsio das Neves, foi o mais terrível de todos os decretos, o da devastação geral do reino, do saque aos templos e aos bens da Casa Real, do clero, das corporações e dos particulares.

Data de 1 de Fevereiro de 1808 o decreto de Junot Governador de Paris, Primeiro Ajudante de Campo de Sua Majestade, General em Chefe do Exército Francês em Portugal, tornado público por edital a 4 do mesmo mês. Conta José Caetano da Silva Coutinho na Memoria Historica da Invasão dos Francezes em Portugal no anno de 1807, publicada no Rio de Janeiro em 1808, que a lição deste edital fez desmaiar quase todas as pessoas que passavam pelas ruas e se juntavam nas esquinas a certificar-se por seus olhos daquilo que repugnava ao seu entendimento; quase todos voltavam embaçados e mudos, deixando ver na palidez do rosto a desolação de sua alma; e um pobre homem que se deixou soltar algumas palavras contra este edital, que acabava de ler no largo do Quintela, foi logo preso, e por ordem de Junot metido a ferros nas prisões do Castelo [de S. Jorge]. Mas com estes lances de rigorismo não se sufocava o rancor que havia entrado em todos os corações; começou cada um a perder de todo o ânimo e a esperança, detestando e amaldiçoando, pela boca pequena com os seus amigos, a vinda e a entrada de semelhante gente em Portugal.

Do decreto de Junot salientamos os seguintes artigos, referentes à contribuição de guerra sobre todas as corporações de ofícios, quanto aos donos de loja aberta e lugares de venda nas praças públicas e fora delas.

Art. XX. O Juiz do Povo, debaixo das instruções e ordens do Senado, fará uma repartição de contribuição proporcional sobre todas as corporações de ofícios, quanto aos donos de loja aberta e lugares de venda nas praças públicas e fora delas; lançando e fazendo arrecadar por via de execução, e por esta vez, um imposto para a sobredita aplicação. Passar-se-ão recibos ou conhecimentos em forma autêntica a todos os que houverem de contribuir. O Senado fará entregar o produto deste imposto na caixa do Recebedor Geral das Contribuições e Rendas de Portugal, todos os oito dias até a sua inteira satisfação. O mesmo Senado expedirá ordens a todas as Câmaras das províncias da Estremadura, Alentejo e Algarve, para fazerem lançar e arrecadar o mesmo imposto, com esta diferença, que nas províncias os pagamentos serão feitos aos Recebedores Gerais das décimas, que farão as remessas todos os meses ao Recebedor Geral das Rendas e Contribuições até a inteira satisfação.

Art. XXI. O Senado do Porto fará lançar e arrecadar o mesmo imposto e da mesma maneira na cidade do Porto e seu termo; e fica encarregado de obrigar a fazer o mesmo em todas as outras Câmaras das províncias do norte, sobre as quais terá inspecção para este efeito somente.


O Arquivo Histórico Municipal do Porto, a quem agradecemos a colaboração, disponibilizou on line mais esta série documental com interesse genealógico:

Contribuição extraordinária de guerra sobre as corporações de ofícios


 kwADPorto

25 de julho de 2018

25 de julho de 2018 por Manuela Alves comentários
Publicado inicialmente em 5 Agosto 2014
Nem sempre é fácil perceber quais eram concretamente as ocupações profissionais dos nossos antepassados, quando temos a sorte de encontrar os seus registos. Ou porque desapareceram na voragem do tempo - já não precisamos mais de lampionistas para iluminar as ruas- ou porque o seu nome mudou e, portanto, já não reconhecemos o seu conteúdo funcional. Por outro lado, também nos pareceu importante reunir aqui material informativo on line sobre as qualificações exigidas para o exercício de determinadas actividades ao longo dos tempos, facilitando a contextualização adequada às nossas investigações familiares.
Assim iremos reunir sob a etiqueta Profissões todo o material informativo que sobre este assunto fomos tendo conhecimento.


Jorge Miguel Pedreira, Os negociantes de Lisboa na segunda metade do século XVIII
 Negociantes, homens de negócio, capitalistas, comissários de fazendas ou comissários volantes, tratantes, mercadores, tendeiros —para já não falar de almocreves, vendilhões e bufarinheiros—, quantas expressões para designar os agentes do comércio e da finança. À variedade dos termos corresponderá exactamente a diversidade das condições?
É a questão a que o autor do artigo se propõe responder.

Marinha do Nascimento Fernandes Carneiro - Ajudar a nascer: parteiras, saberes obstétricos e modelos de formação: séculos XV-XX

Cristina Rocha  Boticários e Farmacêuticos no século XIX

21 de julho de 2018

21 de julho de 2018 por Manuela Alves comentários

 Amavelmente cedidos pelo Vítor Ferreira, a quem agradecemos, partilhamos a obra Registos paroquiais  da Sé de Tânger

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