Repositório de recursos e documentos com interesse para a Genealogia

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  • Primeiros passos em Genealogia: como começar, onde pesquisar, recursos disponíveis e outras informações.

  • Apelidos de família: de onde vêm, como se formaram.

  • Índices de passaportes, bilhetes de identidade, inquirições de genere e outros.

31 de agosto de 2018

31 de agosto de 2018 por Manuela Alves comentários
São recorrentes as perguntas sobre os programas genealógicos para a construção de bases de dados e disponibilização de árvores genealógicas, que possam ser partilhadas com outros membros da família, não directamente interessados na investigação, mas nos seus resultados.

Foram criadas condições no grupo Genealogia FB para uma colaboração entre os seus membros no sentido de se entreajudarem para ultrapassar dificuldades inerentes a diferentes percursos de vida e, consequentemente,  saberes.

Assim, no grupo do Facebook Legacy em Português, da responsabilidade de Luís Salreta, simultaneamente responsável pela manutenção da tradução do Legacy e membro do grupo Genealogia FB, começou a ser publicada uma série de pdf's., que constituirão uma espécie de tutorial, destinados aos utilizadores do Legacy em português. Foram pensados e realizados na perspectiva do utilizador comum, não versado na terminologia informática, e no rigor de uma tradução, adaptada tanto quanto possível ao contexto genealógico de PortugaL

Desta parceria - utilizadores - Luís Salreta - no Legacy em português, resulta este tutorial "em fascículos" do Legacy em português, que se enquadra plenamente nos objectivos deste blog.

Introdução_Ecrã_Legacy.pdf
Comecar_Legacy-V1.pdf
Separador_Familia-V1.pdf
Separador_Familia - V2.pdf  
Multimedia - V1.pdf 


Como exportar uma secção específica do ficheiro de família?

Legacy Charting ajuda em português
Autor Pedro Miguel Albuquerque e publicado igualmente por Luís Salreta em Legacy Family Tree em português (grupo fechado)
Orientações enviadas pelo autor Pedro Miguel a quem agradecemos vivamente
  1.  renomear o ficheiro para "LegacyCharting.chm;
  2.  copiá-lo para "C:\Programas(x86)\Legacy9\LegacyCharting" (ou onde quer que o Legacy esteja instalado).
  3.   o .chm é um executável, abre com duplo clique e é o ficheiro de ajuda predefinido do Windows.

 Originalmente publicado em 15.10.2015

17 de agosto de 2018

17 de agosto de 2018 por Manuela Alves comentários
Poucos dias depois de Napoleão ter tido conhecimento da retirada para o Brasil da Corte portuguesa foi decretada a contribuição extraordinária de 40 milhões de cruzados que, segundo Acúrsio das Neves, foi o mais terrível de todos os decretos, o da devastação geral do reino, do saque aos templos e aos bens da Casa Real, do clero, das corporações e dos particulares.

Data de 1 de Fevereiro de 1808 o decreto de Junot Governador de Paris, Primeiro Ajudante de Campo de Sua Majestade, General em Chefe do Exército Francês em Portugal, tornado público por edital a 4 do mesmo mês. Conta José Caetano da Silva Coutinho na Memoria Historica da Invasão dos Francezes em Portugal no anno de 1807, publicada no Rio de Janeiro em 1808, que a lição deste edital fez desmaiar quase todas as pessoas que passavam pelas ruas e se juntavam nas esquinas a certificar-se por seus olhos daquilo que repugnava ao seu entendimento; quase todos voltavam embaçados e mudos, deixando ver na palidez do rosto a desolação de sua alma; e um pobre homem que se deixou soltar algumas palavras contra este edital, que acabava de ler no largo do Quintela, foi logo preso, e por ordem de Junot metido a ferros nas prisões do Castelo [de S. Jorge]. Mas com estes lances de rigorismo não se sufocava o rancor que havia entrado em todos os corações; começou cada um a perder de todo o ânimo e a esperança, detestando e amaldiçoando, pela boca pequena com os seus amigos, a vinda e a entrada de semelhante gente em Portugal.

Do decreto de Junot salientamos os seguintes artigos, referentes à contribuição de guerra sobre todas as corporações de ofícios, quanto aos donos de loja aberta e lugares de venda nas praças públicas e fora delas.

Art. XX. O Juiz do Povo, debaixo das instruções e ordens do Senado, fará uma repartição de contribuição proporcional sobre todas as corporações de ofícios, quanto aos donos de loja aberta e lugares de venda nas praças públicas e fora delas; lançando e fazendo arrecadar por via de execução, e por esta vez, um imposto para a sobredita aplicação. Passar-se-ão recibos ou conhecimentos em forma autêntica a todos os que houverem de contribuir. O Senado fará entregar o produto deste imposto na caixa do Recebedor Geral das Contribuições e Rendas de Portugal, todos os oito dias até a sua inteira satisfação. O mesmo Senado expedirá ordens a todas as Câmaras das províncias da Estremadura, Alentejo e Algarve, para fazerem lançar e arrecadar o mesmo imposto, com esta diferença, que nas províncias os pagamentos serão feitos aos Recebedores Gerais das décimas, que farão as remessas todos os meses ao Recebedor Geral das Rendas e Contribuições até a inteira satisfação.

Art. XXI. O Senado do Porto fará lançar e arrecadar o mesmo imposto e da mesma maneira na cidade do Porto e seu termo; e fica encarregado de obrigar a fazer o mesmo em todas as outras Câmaras das províncias do norte, sobre as quais terá inspecção para este efeito somente.


O Arquivo Histórico Municipal do Porto, a quem agradecemos a colaboração, disponibilizou on line mais esta série documental com interesse genealógico:

Contribuição extraordinária de guerra sobre as corporações de ofícios


 kwADPorto

25 de julho de 2018

25 de julho de 2018 por Manuela Alves comentários
Publicado inicialmente em 5 Agosto 2014
Nem sempre é fácil perceber quais eram concretamente as ocupações profissionais dos nossos antepassados, quando temos a sorte de encontrar os seus registos. Ou porque desapareceram na voragem do tempo - já não precisamos mais de lampionistas para iluminar as ruas- ou porque o seu nome mudou e, portanto, já não reconhecemos o seu conteúdo funcional. Por outro lado, também nos pareceu importante reunir aqui material informativo on line sobre as qualificações exigidas para o exercício de determinadas actividades ao longo dos tempos, facilitando a contextualização adequada às nossas investigações familiares.
Assim iremos reunir sob a etiqueta Profissões todo o material informativo que sobre este assunto fomos tendo conhecimento.


Jorge Miguel Pedreira, Os negociantes de Lisboa na segunda metade do século XVIII
 Negociantes, homens de negócio, capitalistas, comissários de fazendas ou comissários volantes, tratantes, mercadores, tendeiros —para já não falar de almocreves, vendilhões e bufarinheiros—, quantas expressões para designar os agentes do comércio e da finança. À variedade dos termos corresponderá exactamente a diversidade das condições?
É a questão a que o autor do artigo se propõe responder.

Marinha do Nascimento Fernandes Carneiro - Ajudar a nascer: parteiras, saberes obstétricos e modelos de formação: séculos XV-XX

Cristina Rocha  Boticários e Farmacêuticos no século XIX

21 de julho de 2018

21 de julho de 2018 por Manuela Alves comentários

 Amavelmente cedidos pelo Vítor Ferreira, a quem agradecemos, partilhamos a obra Registos paroquiais  da Sé de Tânger

14 de junho de 2018

14 de junho de 2018 por Maria do Céu Barros comentários
Em finais do século XIX, o padre João Gomes de Oliveira Guimarães, Abade de Tagilde, recuperou no Mosteiro do Souto documentação que se encontrava abandonada e em risco de destruição. O documento mais antigo tem a data de 1172. Debruçando-se sobre o seu estudo, publicou em 1896 a monografia «Documentos Inéditos dos séculos XII-XV, relativos ao Mosteiro do Souto». Juntou-lhes ainda os extractos de outros documentos provenientes do mesmo cartório, mas do século XVI.

Cachorrada do mosteiro. Fonte da imagem


Ao conhecimento da documentação do cartório conventual vieram juntar-se os pergaminhos identificados no Arquivo Distrital de Braga (ADB) pelo padre Avelino de Jesus da Costa, que estavam ainda por catalogar. Publica, então, na Revista de Guimarães, no artigo intitulado «Documentos medievais inéditos do mosteiro de Souto (Homenagem ao Abade de Tagilde)» os traslados dos 17 documentos que pertenceram ao núcleo arquivístico do convento e que, por razões que se desconhecem, tinham ido parar ao ADB. Trata-se de documentação muito interessante para os genealogistas, pois menciona 69 padroeiros da igreja de S. Cláudio do Barco, os quais fazem doação da sua quota parte ao mosteiro do Souto. São eles os descendentes dos «Fromarigos», dos «Roages», dos «Alferezes», dos «Salvados» ou dos «Arteiros», que indicam os seus ascendentes até aos avós e, em alguns casos, aos bisavós.

O Arquivo Municipal Alfredo Pimenta (AMAP), tem já online os documentos resgatados pelo Abade de Tagilde, onde estão incluídos os títulos descritivos assim como os traslados dos mesmos. Verificámos, porém, que não se encontram todos os que foram publicados. 

Para além destes, existem mais documentos dispersos pelos arquivos. No AMAP, e na mesma série, foram adicionados outros, já com leitura paleográfica feita por investigadores, entre eles Rui Faria. Pesquisando os termos «Mosteiro do Souto», no ADB, aparecem vários prazos deste convento, com datas a partir de 1594. Não encontrámos na página desse arquivo qualquer menção aos pergaminhos identificados pelo Professor Avelino Jesus da Costa.

A documentação é constituída por vendas, doações, sentenças, escambos, prazos, testamentos, entre outros. Para os interessados, aqui fica a lista do que sabemos existir on line:

PDF's - GUIMARÃES, João Gomes de Oliveira (Abade de Tagilde) - Documentos Inéditos dos Séculos XII-XV, publicado na Revista de Guimarães, 1889/1895
PDF - COSTA, P.e Avelino de Jesus da - Documentos Medievais Inéditos do Mosteiro de Souto (Homenagem ao Abade de Tagilde), publicado na Revista de Guimarães, 1954. 
AMAP - Mosteiro de S. Salvador de Souto - Pergaminhos 1000/1549 
AMAP - Mosteiro de S. Salvador de Souto - Prazos da Comenda do Souto 1670-1674, sem resumo mas com representação digital.
ADB - Mitra Arquiepiscopal de Braga, pesquisa por "Mosteiro do Souto", com resumos, mas sem representação digital.



Sobre o mosteiro
A villa de Sauto pertencera ao conde Sueiro Rodrigues e à condessa D. Gelvira antes de ser doada por Ramiro II, rei de Leão, à condessa D. Mumadona, fundadora do mosteiro beneditino de Guimarães. Aí foi edificada uma igreja com invocação de S. Salvador, que em 1059 aparece já referida no inventário das herdades e igrejas do mosteiro de Guimarães.

Nos documentos que o padre Avelino de Jesus da Costa encontrou no Arquivo Distrital de Braga, ficamos a saber que em 1121 o mosteiro já tinha vida religiosa organizada. Nessa data, Andulfo Doniz, referindo-se à villa que vocatur Sauto de Mulieres monasterium Sancti Salvatoris, reinando D. Teresa, faz-lhe uma ampla doação, de cujo texto se pode conjecturar que o edifício ainda não estava concluído, sendo uma parte da doação destinada a esse fim.

O livro de linhagens do Conde D. Pedro atribuí a fundação do mosteiro a Paio Guterres da Cunha, que o Abade de Tagilde identifica com o Paio Guterres que foi alcaide do castelo de Leiria, cuja defesa lhe fora confiada por D. Afonso Henriques em 1135.  Esta identificação é seguida também por José Matoso e Sottomayor-Pizarro. A ausência de referências aos Cunhas na documentação existente (a mais antiga data de 1257), que é escassa para esse período, não permite afirmar com certeza que Paio Guterres fosse o fundador. Sabe-se no entanto que o alcaide de Leiria teve ligações ao mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, instituição responsável pela introdução em Portugal da regra de Santo Agostinho e do qual o Norte de Portugal a recebeu na segunda metade do século XII, onde se incluí este cenóbio.

No final da Idade Média, a multiplicação de patronos e comendatários dos mosteiros que daí colhiam rendimentos, aliada à decadência dos costumes, levaram à supressão de muitos conventos. O mesmo aconteceu ao mosteiro do Souto que não resistiu à crise monástica. Em meados do século XV o convento foi convertido em paróquia secular e entregue a administradores particulares. No século XVI foi transformado em Comenda de Cristo.



Bibliografia
Para além dos documentos já citados:
MATTOSO, José - Identificação de um País, Ensaio sobre as Origens de Portugal, 1096-1325, Círculo de Leitores, 2015
SOTTOMAYOR-PIZARRO, José Augusto de – Linhagens Medievais Portuguesas: genealogias e estratégias 1279-1325. Vol. II. 
HERCULANO, Alexandre – Portugaliae Monumenta Historica, Scriptores, Volume I, Fascículo III
CRUZ, António – O Mosteiro do Souto, um cenóbio medieval de Guimarães ao serviço da Terra e do Homem, in I Congresso Histórico – Guimarães e sua Colegiada, Volume 3

kwADBraga


10 de junho de 2018

10 de junho de 2018 por Maria do Céu Barros comentários
Manuscrito seiscentista, disposto e ordenado por Vicente Ribeiro de Meireles, oficial da Secretaria da Junta dos Três Estados, o Promptuário das Terras de Portugal lista «todas as cidades, villas, julgados, concelhos, coutos, honras, aldeias, lugares que tem este Reino, declarandosse de que comarca são, quais são de Donatarios, e quem elles são, quais tem ouvidores, e quais juízes de fora.»

O livro está ordenado por Provedorias «porque como os provedores são os menistros, que só entrão em todas as terras do destricto da comarca, ahinda que sejão de Donatarios, para se incluirem todas, se lançarão neste livro pellas provedorias».

No final contém um índice alfabético das cidades, vilas concelhos e outros, indicando a que comarca pertencem, e as freguesias do Minho, Beira e Trás-os-Montes, por nessas províncias haver muitos lugares e aldeias com o mesmo nome que se distinguem umas das outras pelo nome da freguesia.
Adverte ainda o autor que alguns nomes de terras vão escritas «contra a boa pronunciação e ortografia»,  para respeitar o som com que se nomeiam na Beira e no Minho.

O manuscrito pertence à Biblioteca do Exército que o disponibiliza para download. Também podem descarregar clicando aqui.

Certas de que se trata de uma obra que muitos gostarão de ter na sua Biblioteca, constituí uma ajuda valiosa na identificação de lugares que aparecem nas nossas pesquisas  e que nem sempre são facilmente localizados na divisão administrativa dos nossos dias.

Agradecemos ao Francisco Santos que nos alertou para a existência desta obra online.

9 de junho de 2018

9 de junho de 2018 por GenealogiaFB comentários
Os testamentos, fontes relevantes para a percepção do contexto sócio-económico em que se movimentavam os nossos antepassados, constituem também um repositório de informações que nos permite ter um vislumbre da personalidade dos testadores, de alguns acontecimentos que marcaram as suas vidas, bem como de conhecer outros membros da família. A par dos registos de óbitos, os testamentos possibilitam a reconstrução das suas histórias, indo mais além das datas de baptismo, casamento, e morte.
Esta documentação encontra-se em diversos arquivos. Pretende-se aqui reunir informação sobre a localização de livros de testamentos seja qual for o tipo de arquivo onde possam ser consultados. A informação aqui disponibilizada será actualizada conforme nos forem surgindo, ou comunicados, mais repositórios deste tipo de documentação.


Arquivo Distrital do Porto

Notas para testamentos 1623-08-08/1829-05-04  - Traslados de testamentos efectuados no âmbito das funções e competências da Provedoria.
Registos de notas para testamentos 1750-1870 - Índices dos livros da Provedoria

Penafiel

Arquivo Municipal - Livros de testamentos, alguns digitalizados, 1836 a 1839. Num post separado publicamos o índice Excel para os anos 1835/1837.

Porto

No Arquivo Histórico Municipal do Porto existem 68 livros de testamentos anteriores a 1834,  que integram um conjunto de documentação  referente ao Porto e seu Termo. Esta designação de Termo englobava os actuais concelhos de Matosinhos, Vila Nova de Gaia, Maia, Gondomar, Paredes, Penafiel e Santo Tirso, sobre os quais o município do Porto teve jurisdição em áreas como a nomeação de funcionários locais, o controlo das actividades económicas, o lançamento e recolha de impostos, a defesa militar e a administração dos serviços de saúde, por exemplo
Embora esses testamentos  não se encontrem digitalizados, e ainda em processo de descrição arquivística,  podemos aceder on line a essas descrições,  onde constam dados com interesse genealógico,  que poderão ser ampliados mediante a solicitação  de  reproduções digitais, que são previamente orçamentadas e pagas através do Multibanco, para quem não quiser ou puder deslocar-se ao Arquivo.

Dica de pesquisa: Em gisaweb.cm-porto.pt/ escolha a opção  Pesquisa Avançada e depois digite em Título Registo  do testamento e em Ano de início de produção de 1800 até 1803 ( datas à sua escolha). Termine clicando em Pesquisar no fundo da página. A pesquisa exemplificada acima devolveu-nos 3727 resultados em 10 de Junho de 2018, entre 1800 e 1820.

No mesmo  Arquivo Histórico Municipal do Porto encontram-se também  os livros  de registo de testamentos cerrados,  apresentados nas Administrações dos dois  Bairros em que a cidade foi dividida com a reforma liberal de 1834. Nestes registos são transcritos os testamentos dos falecidos e confirmada a legalidade dos mesmos.

Registo de testamentos da Administração do Bairro Ocidental 1834/05/01 – 1949/12/30
Registo de testamentos da Administração do Bairro de Santa Catarina
Registo dos testamentos dos falecidos na Freguesia de Santo Ildefonso
Registo de testamentos neste Juízo Conciliatório da Freguesia de São Nicolau
Registo de testamentos da Administração do Bairro Oriental  1869/02/10 – 1950/10/20

Para aceder aos registos individuais, basta clicar no separador Subordinados  para ver os documentos individuais, 6874  no total , 1849 com imagem, no Bairro Ocidental, 7410 no total, 6291 com imagem  no Bairro Oriental, em 8.6.2018

Dica de pesquisa:
Para localizar mais rapidamente um testamento, entre na Pesquisa Avançada, e na caixa Título tecle Testamento + o nome que procura. Se pretende pesquisar apenas nos testamentos digitalizados, marque a opção "Somente documentos com objectos digitais" e clique o botão Pesquisar.

Póvoa de Varzim

Arquivo Municipal - Encontramos apenas um inventário que pode ser consultado neste documento (pag. 6) cobrindo as datas 1788 a 1931.

Vila Nova de Gaia  

Arquivo Municipal Sophia de Melo Breyner - Estão descritos (nome,data, localidade) cerca de 3000 registos de testamentos, sem digitalização.
Como este Arquivo utiliza o sistema GISA, utilizado igualmente pelo Arquivo Histórico Municipal do Porto, as dicas de pesquisa são idênticas, pelo que nos abstivemos de as repetir aqui.

Originalmente publicado em 24-04-2015
kwADPorto

7 de junho de 2018

7 de junho de 2018 por Maria do Céu Barros comentários

A série de Justificações do Reino está integrada de forma autónoma na estrutura interna do Conselho da Fazenda. Ainda não possuí título nem descrição, mas o ANTT iniciou já a indexação da documentação. Assim, na unidade 01 encontram alguns índices de maços com autos de justificação de variadas pessoas para se habilitarem a rendas, heranças, tenças, comedorias, ofícios, etc. Para além de nomes, a documentação pode incluir a filiação, cônjuges, irmãos ou outros parentes, origem geográfica, profissões e outros dados interessantes para Genealogia.

Exemplo do conteúdo desta documentação
Uma vez que a localização da série na página do ANTT não é fácil, dada a ausência de título, deixamos aqui os links para o que já está indexado. 

Concelho da Fazenda - PT/TT/CFZ
Série Justificações do Reino (ainda sem título nem referência) - Unidade 001
Sub unidades que nesta data possuem já maços indexados:
Unidade 01
Unidade 03
Unidade 06
Unidade 13

Para pesquisar dentro desta série: clicar em Pesquisa Avançada e inserir a referência PT/TT/CFZ/001 no campo Referência. Introduzir o nome a pesquisar na caixa Título e clicar no botão Pesquisar.
Para pesquisar por localidades:
1 - inserir a referência PT/TT/CFZ/001 no campo Referência
2 - deixar a caixa Título em branco.
3 - clicar em "Pesquisar noutros campos" para mostrar a caixa Âmbito e Conteúdo.
4 - Inserir  o nome da localidade nessa caixa.
5 - clicar no botão Pesquisar
Em vez da localidade, podem inserir outros termos em Âmbito e Conteúdo.

30 de maio de 2018

30 de maio de 2018 por Manuela Alves comentários
Uma fotografia tirada numa recente viagem aos Açores e partilhado no grupo como uma curiosidade de possível interesse genealógico veio dar lugar a uma frutuosa troca de impressões sobre vários assuntos com o tema relacionados. A esta juntou-se a mais valia da divulgação de um artigo de José Guilherme Reis Leite. publicado no Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, LXIX, LXX, sob o título em epígrafe, feita pelo Edmundo Vieira Simões, a quem agradecemos.



kwADAçores

16 de maio de 2018

16 de maio de 2018 por Maria do Céu Barros comentários

O método mais popular de numeração de antepassados é o sistema Ahnentafel, do alemão Ahnen (antepassado) e Tafel (tabela), também conhecido pelo nome Sosa-Stradonitz. Foi usado pela primeira vez em 1590 por Michael von Eitzing, nobre austríaco, no seu Thesaurus Principum Hac Aetate In Europa Viventium, no qual apresenta as genealogias de algumas casas reais europeias usando esta numeração. Foi também usado em 1616, pelo genealogista espanhol Jerónimo de Sosa, e popularizado em 1896 por Stephan Kekule von Stradonitz com o seu Anhentafel Atlas.

Como método científico foi estabelecido com a publicação do Fundamentos, directrices, exposición y tecnica de un sistema numérico y matemático de ubicación, classificación y catalogación genealógicas (Madrid 1952), de José Maria de Palacio y Palacio, marquês de Villarreal de Álava.

Este sistema aparece com várias designações: Ahnentafel, Sosa-Stradonitz e Números Kekule. Por uma questão de simplicidade, gosto de lhe chamar apenas Sosa.

A numeração Sosa consiste numa relação matemática entre pais e filhos, podendo, assim, ser representada graficamente, a que se pode sempre adicionar mais antepassados. Cada número refere-se à posição de cada pessoa na árvore de costados e segue as regras seguintes:

1 - A pessoa que inicia a sequência é o n.º 1.
2 - O pai é sempre o dobro do filho/filha ( 2x1)
3 - A mãe é sempre o dobro do filho/filha + 1 (2x1+1)

Em consequência:
4 - Todos os homens têm um número par e todas as mulheres um número ímpar.
5 - Os descendentes são sempre metade do pai.
6 - Não há repetição de números. Se uma mesma pessoa consta duas ou mais vezes, aparece duas vezes, ou mais, na árvore, mas com números diferentes.

Fazendo a representação gráfica, verificamos que a numeração é sequencial na vertical. Os trisavós vão do número 16 até ao 23, e assim sucessivamente. Outro aspecto interessante é que, se repararem na imagem, o número que inicia cada geração corresponde ao número de antepassados dessa geração.


Na elaboração de uma lista Sosa, os genealogistas separam as gerações para facilitar a leitura e compreensão da ascendência. Assim, uma lista Sosa, começando em nós, segue este formato:

Geração 1
1.O meu nome, seguido dos meus dados genealógicos e outras informações que se queiram incluir.

Geração 2
2.O nome do meu pai ...
3.O nome da minha mãe ..

Geração 3
4.O meu avô paterno ...
5.A minha avó paterna ...
6.O meu avô materno ...
7.A minha avó materna ...

Geração 4
(continua com os bisavós e seguintes)

Para além das vantagens já mencionadas, acresce ainda a sua universalidade. Qualquer árvore ou listagem Sosa é compreensível por qualquer genealogista, independentemente do seu país de origem e da época em que vive.

Existem, porém, algumas desvantagens. Conforme vamos progredindo na nossa ascendência o cálculo vai sendo cada vez menos intuitivo. Se tivermos a sorte de chegar até a fundação de Portugal, por exemplo, e descobrirmos que D. Afonso Henriques é nosso 22.º avô, ele terá o número 8.388.608.

Outro problema é a dificuldade em identificar os antepassados repetidos, que podem ser bastantes dada a frequência de casamentos consanguíneos no passado. Para contornarem este problema alguns genealogistas combinam esta numeração com outra, fazendo a referência cruzada pelo menor número Sosa do indivíduo. Uma antepassada repetida, com os números Sosa 75,  77 e 79, na posição 77 e 79  leva a indicação que se trata da mesma pessoa do número 75.

Os programas informáticos de Genealogia resolvem isto numerando as pessoas conforme vão sendo adicionadas na árvore, passando estas a ter um número de identificação (ID) que é sempre o mesmo, independentemente do número de vezes que se repetem. Desta forma, se descendemos de um Domingos Francisco 4 vezes, por diversos ramos, ele terá 4 números Sosa, mas apenas um ID.

Apesar de os programas informáticos de Genealogia fazerem todo este trabalho por nós, não são perfeitos e raramente vêm bem adaptados para a realidade portuguesa, brasileira e de outros países lusófonos. Por esse motivo muitos genealogistas preferem fazer os seus próprios relatórios usando folhas de cálculo, processadores de texto e outros. Uma vez que se trata de um método matematicamente uniforme, simples e eficaz, é perfeito para computadores e pode ser facilmente utilizado em Excel, como podem ver neste exemplo (também podem aproveitar e imprimir árvores de costados a partir deste Excel).

É frequente os iniciantes em Genealogia perguntarem como usar este sistema para incluir irmãos e primos. O método Sosa-Stradonitz não foi concebido para colaterais, mas existem outros para esse propósito, de que falaremos num próximo post.

9 de maio de 2018

9 de maio de 2018 por Maria do Céu Barros comentários
Uma obra interessante, editada pela Câmara Municipal de Óbidos, para quem pesquise na área.
A partir da página 77 do PDF, que é pesquisável, começam os documentos com interesse genealógico contendo sumários de escrituras de vários tipos, incluindo emprazamentos, com a indicação dos intervenientes.


Enviado pelo Ricardo Brochado, a quem agradecemos.

kwADLeiria
por Maria do Céu Barros comentários
O SIAN (Sistema de Informações do Arquivo Nacional) é rico em documentação, mas pouco amigável para quem pesquisa. São muitas as dúvidas e dificuldades para se encontrar a informação desejada.


A nossa amiga e colaboradora Márcia Helena Miranda de Sousa redigiu um tutorial, ilustrado com imagens explicativas, para aqueles que buscam lista de passageiros de navios e talões de registos de nascimentos, casamentos e óbitos. Pode ser facilmente seguido enquanto navegam no SIAN. É uma valiosa ajuda, muito útil para os pesquisadores.



1 de maio de 2018

1 de maio de 2018 por Maria do Céu Barros comentários
El Portal de Archivos Españoles es un proyecto del Ministerio de Educación, Cultura y Deporte destinado a la difusión en Internet del Patrimonio Histórico Documental Español conservado en su red de centros.
Como proyecto abierto y dinámico sirve de marco de difusión para otros proyectos archivísticos de naturaleza pública o privada, previamente establecido un marco de cooperación con el Ministerio de Educación, Cultura y Deporte.
PARES ofrece un acceso libre y gratuito, no solo al investigador, sino también a cualquier ciudadano interesado en acceder a los documentos con imágenes digitalizadas de los Archivos Españoles.

Neste portal encontra-se documentação variada que poderá ser de interesse para pesquisadores portugueses, como é o caso dos «Autos de Jaime Barbosa y sus hermanos, herederos de Fernando de Magallanes, con el Fiscal, sobre el cumplimiento de la capitulación hecha por el Rey con aquel capitán para el descubrimiento de la Especiería», que contém um traslado do testamento de Fernão de Magalhães, nas folhas 29 a 36, outorgado em Sevilha a 24 de Agosto de 1519, antes sair com a sua armada para Moluco.

Agradecemos ao Manuel Silva que nos chamou a atenção para este documento.




30 de abril de 2018

30 de abril de 2018 por Maria do Céu Barros comentários
Com um agradecimento ao Ricardo Brochado, que nos lembrou da existência online desta obra, ainda não referenciada neste blog, a Tese de Doutoramento de José Augusto de Sottomaior Pizarro, intitulada Linhagens Medievais Portuguesas, Genealogias e estratégias (1279-1325) é uma obra incontornável para todos aqueles que desejam conhecer, com rigor histórico, as genealogias da Idade Média.



Citando o autor:

Nobres, porém, de 25, ou de 101 linhagens diferentes, com origens variadas, quer no tempo quer no espaço, ocupando níveis distintos dentro da sua classe, que podiam ir dos Infantes ou ricos-homens até ao mais miserável dos escudeiros de província. No fundo, não pretendemos, com este trabalho, enquadrar funções, actividades, estatutos ou outras características específicas. Queremos, sim, e dentro das nossas várias limitações, reconstituir vidas, dar corpo a nomes perdidos na documentação e ligados por laços de sangue ou de afinidade. Os dados recolhidos sobre cada um deles permitem fazer uma ideia do estatuto e do comportamento social dos nobres, mas a sua lista está longe de ser exaustiva. Constituem apenas uma amostra representativa do conjunto. Neste sentido, e na nossa perspectiva, continuamos a acreditar que a Genealogia se apresenta como uma das abordagens metodológicas mais frutuosas para o conhecimento da nobreza, como da sociedade em gera, e para o qual este trabalho pretende, modestamente, contribuir. Assim, o que constitui o núcleo central deste trabalho são as reconstituições genealógicas ou, homenageando um dos nomes maiores da genealogia portuguesa, as Histórias Genealógicas das linhagens previamente seleccionadas. Será a partir delas que, depois, na terceira e última parte, se procurará definir e caracterizar a nobreza dionisina, através da análise do património, das relações com a corte, e das alianças matrimoniais.

São três volumes, dos quais estão disponíveis online dois, com reconhecimento óptico de caracteres (OCR), sendo, por isso, pesquisáveis. No volume I, Capítulo 4, a partir da página 153 da numeração original inicia-se as Linhagens, que são depois continuadas no segundo volume.

Tal como nos diz Ricardo Brochado, é uma obra gigantesca, certificada com a respectiva documentação, e que será de um valor excepcional para todos os que tenham a sorte e o ensejo de recuar até ao século XIV.

Linhagens Medievais Portuguesas - Volume I e II 
Universidade do Porto


Do mesmo autor:



23 de abril de 2018

23 de abril de 2018 por Gnealogiafb2 comentários

Por Ricardo Brochado

Partilho convosco um valioso artigo da Dra. Amélia Polónia, docente da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, que inclui uma listagem de Mestres e pilotos das carreiras ultramarinas: (1596-1648).

Livro de Lisuarte de Abreu, 1565


O artigo em causa pode ser consultado online, mas, quando a FLUP, procedeu à digitalização dos artigos, a tecnologia de OCR (reconhecimento de caracteres) ainda não estava disponível. Assim, para facilitar a pesquisa, converti as listagens com um software de OCR, permitindo a procura. No entanto o software possui limitações: se a palavra possuir acentuação não será reconhecida - por exemplo, para localizar “António” terão que procurar por “Ant”; também não pagina muito bem, tendo tudo que ser feito de forma manual, daí a aparência tosca dos ficheiros. No entanto reconhece o texto.
Etas listagens constam no artigo a partirá da página 52 do artigo da FLUP, cujo link se refere acima (página 323 da paginação original).

O índice está dividido em dois ficheiros PDF, por limitações do software, sendo que no segundo está a folha em falta da primeira série de ficheiros.

Inclui, para cada indivíduo, a data de nomeação, a posição ocupada, a carreira a morada - não indica a naturalidade - e claro, a referência do documento fonte.




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