Repositório de recursos e documentos com interesse para a Genealogia

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  • Primeiros passos em Genealogia: como começar, onde pesquisar, recursos disponíveis e outras informações.

  • Apelidos de família: de onde vêm, como se formaram.

  • Índices de passaportes, bilhetes de identidade, inquirições de genere e outros.

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14 de março de 2015

14 de março de 2015 por GenealogiaFB comentários
Índice em formato excel, elaborado a partir do manuscrito existente no Arquivo Distrital de Évora, por António Filipe Rebola Rosado. A documentação ainda não está tratada pelo AD Évora, mas é possível, dirigindo-se ao arquivo, pesquisá-la através do manuscrito.

Inventários Orfanológicos de Vila Viçosa 1800 - 1929

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16 de fevereiro de 2022

16 de fevereiro de 2022 por Maria do Céu Barros comentários
De acordo com o princípio que norteou a criação deste blog, publicamos aqui alguns trabalhos elaborados por colaboradores para seu uso próprio e que, generosamente, decidiram partilhar. Trata-se de índices de baptismos, casamentos ou óbitos, de algumas localidades, muito úteis para quem pesquisa nessas zonas.
O nosso muito obrigada ao António Filipe Rebola Rosado, Mariana Borralho e Henrique de Melo Banha, que disponibilizaram os seus índices, trabalhos que aqui se publicam. Estes índices não estão completos, mas serão actualizados ao longo do tempo.

Castelo de Evoramonte, Estremoz

Dica: Use a barra de deslocamento à direita da tabela para ver mais índices. Clique nas datas para aceder aos índices.

Outros ficheiros
Pdf manuscritos:

NOTA: OS índices podem conter alguns erros.

Originalmente publicado em 22/2/2015
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11 de março de 2018

11 de março de 2018 por Gnealogiafb2 comentários
Constam autos de aprovação de testamentos ou autos de abertura de testamentos cerrados efectuados na presença do representante judicial (Juiz de Fora do Geral, Juiz Ordinário ou Juiz dos Resíduos e Órfãos), do tabelião de notas e de testemunhas presentes.

Nos mesmos autos constam os testamentos redigidos pelos tabeliães de notas ou pelos próprios testadores.

Os testamentos são constituídos por quatro partes distintas:

- Numa primeira parte o testador depois da saudação (Ex.: Em nome de Deus Amém e da Gloriosa e sempre Virgem Maria Nossa Senhora e todos os Santos e Santas da corte do Céu) inclui a sua identificação declarando o nome, o estado civil, a residência, a profissão e o estado de saúde.

- Numa segunda parte deixa clara a sua devoção cristã fazendo a encomendação da alma, escolhendo a mortalha e o lugar de sepultura, indicando o acompanhamento ou a constituição do cortejo fúnebre, determinando o número de ofícios e missas a realizar com as respectivas intenções, o custo das cerimónias, dos legados de caridade e dos legados religiosos.

- Numa terceira parte inicia as disposições materiais ou herança com a enumeração dos legatários e dos herdeiros, atribuição da terça, repartição da herança, pagamento e cobrança de dívidas, reserva de usufrutos, estipulação de encargos, pensões e nomeação do testamenteiro.

- Para finalizar e numa quarta parte constam as testemunhas, o escrivão, o lugar de redacção e a data.
Fonte: Arquivo Distrital de Évora

ÍNDICE ONOMÁSTICO - Aqui

- Como encontrar o testamento pretendido?
   Em Pesquisa Avançada colocar o respectivo Código de Referência.
 

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14 de março de 2015

14 de março de 2015 por GenealogiaFB comentários
Índice em formato excel, elaborado a partir do manuscrito existente no Arquivo Distrital de Évora, por António Filipe Rebola Rosado. A documentação ainda não está tratada pelo AD Évora, mas é possível, dirigindo-se ao arquivo, pesquisá-la através do manuscrito.

21 de agosto de 2014

21 de agosto de 2014 por Manuela Alves comentários

Arquivo Distrital de Évora

O Arquivo Distrital de Évora é um arquivo de âmbito regional, com a natureza de unidade orgânica flexível, dotado de autonomia administrativa e na dependência da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB).
Procura principalmente promover a preservação, valorização, divulgação e acesso ao património arquivístico da sua área de intervenção, garantindo os direitos do Estado e dos Cidadãos e servindo como recurso probatório e informativo da actividade administrativa, bem como guardião da memória colectiva e individual.

Fundos e Coleções.
O Arquivo Distrital de Évora tem sob custódia actualmente quase 200 fundos, produzidos por diversas entidades públicas e privadas do distrito de Évora.



A documentação mais antiga é do séc. XIV e a mais recente do XXI, perfazendo um total superior a 3700 metros lineares. Essa informação está sistematizada no Guia_Fundos_ADEVR_04 sendo que será efectuada uma nova versão sempre que se considere necessário.
Quanto ao Guia de Fundos propriamente dito, permite ao utilizador a obtenção de uma visão de conjunto e de uma rápida percepção da riqueza, volume e diversidade da documentação custodiada pelo Arquivo Distrital de Évora.

Começa-se o Guia por um capítulo dedicado à entidade que detém a documentação, o Arquivo Distrital de Évora, para conhecimento da sua história,atribuições, serviços e condições de acesso.
Segue-se uma visão geral do acervo do Arquivo, em que se referem de um modo abreviado os diversos Fundos e colecções, integrando breves notas elucidativas sobre cada  um deles.

Fonte: Arquivo Distrital de Évora

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13 de junho de 2023

13 de junho de 2023 por Gnealogiafb2 comentários
Convite
No contexto da “Festa dos Arquivos”, promovida pela Rede de Arquivos do Distrito de Évora para comemorar o Dia Internacional dos Arquivos (9 de junho), vimos por este meio convidar os nossos estimados utilizadores para a inauguração da Exposição “Os Tabeliães de Évora: Ofício e Sinais. Século XVI ao Século XIX”, organizada por Célia Malarranha e Cândida Vieira, a ter lugar no próximo dia 14 de junho pelas 15h30 nas instalações do Arquivo Distrital de Évora.




Sinopse

A exposição visa divulgar as fontes documentais existentes no Arquivo Distrital de Évora produzidas ou referentes aos tabeliães da cidade de Évora, desde o séc. XVI até ao séc. XIX, dando maior ênfase aos sinais públicos que usavam na autenticação dos documentos.


Cada tabelião tinha o seu próprio sinal público com que legitimava ou autenticava os documentos que redigia.


Os sinais possuíam diversas formas e grafismos, dependendo de cada época, da região e do tabelião.


Cada sinal era único, desde o mais simples ao mais elaborado. Alguns constituem perfeitas obras de arte, nas quais são utilizadas, entre outras, múltiplas formas geométricas, imagens, letras e flores.



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1 de abril de 2016

1 de abril de 2016 por Manuela Alves comentários

Frei Manuel do Cenáculo Villas Boas foi uma importante figura da cultura portuguesa do século XVIII. Era Arcebispo de Évora, quando os franceses invadiram Portugal em 1807.
Em 13 de Julho de 1808, Évora, seguindo o exemplo de outras cidades portuguesas, subleva-se contra a dominação francesa.
Mas uma divisão francesa comandada pelo general Loison ( o célebre "maneta" cuja crueldade o povo do Porto consagrou tristemente na expressão "ir para o maneta" como sinónimo de "morrer")  derrota as forças aliadas regulares portuguesas e espanholas. Como represália,  o exército francês saqueia a cidade, provocando uma chacina.  D. Frei Manuel do Cenáculo, já com 85 anos, não escapou à fúria dos invasores e foi levado preso para Beja. Restituído à liberdade e ao seu Arcebispado, após a expulsão dos franceses morre em 26 de janeiro de 1814. 


Do “Diário” de Frei Manuel do Cenáculo, constituído por cinco códices com folhas soltas, que está digitalizado on line pela Biblioteca Nacional do Alentejo, salientamos a Relação das pessoas mortas na entrada dos franceses na cidade de Évora nos dias 28, 29 e 30 de Julho de 1808 pelo seu interesse genealógico.

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26 de setembro de 2016

26 de setembro de 2016 por GenealogiaFB comentários
Índices de Habilitações a Ordens Eclesiásticas do Arquivo Histórico Municipal de Elvas, por António Filipe Rebola Rosado. Contém os nomes dos pais e dos avós dos habilitandos.

Filippo BONANNI, "La Gerarchia Ecclesiastica considerata nella vesti sagre e civili ..."



Ver também: O que são Inquirições de Genere

Concelho
Excel
Actualizado
Alandroal  26-09-2016
Alter do Chão  26-09-2016
Campo Maior  26-09-2016
Elvas  26-09-2016
Fronteira  26-09-2016
Olivença  26-09-2016
Veiros (hoje freguesia de Estremoz) 26-09-2016

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Originalmente publicado em 14/03/2015

26 de agosto de 2020

26 de agosto de 2020 por Gnealogiafb2 comentários

Habilitações a Ordens Eclesiásticas do Arquivo Distrital de Évora, por António Filipe Rebola Rosado

Para saber mais sobre o que são habilitações e ordens visitar o site do Arquivo Distrital de Évora:


Giuseppe Maria Crespi, Ordenação (1712)




HABILITAÇÕES A ORDENS
            ARQUIVO DISTRITAL DE ÉVORA             
Concelho DATAS ÍNDICE
Borba 1588...Excel



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14 de março de 2015

14 de março de 2015 por GenealogiaFB comentários

Desde sempre as pessoas sentiram a necessidade e a preocupação de institucionalizar a sua última vontade. Nos tempos mais remotos a preocupação de fazer testamento tinha um carácter de cariz religioso, em que colocavam em primeiro plano a salvação da alma, para tal deixavam os chamados legados pios, parte da herança destinada à satisfação dos encargos da alma. 

Castelo de Borba do Alentejo
Tais encargos eram constiuídos por celebração de missas ou outros ofícios religiosos, pela distribuição de esmolas pelos mais carenciados, entre outros. Essas disposições testamentárias eram impostas aos legatários ou herdeiros que tinham de as cumprir pois estavam sujeitos a fiscalização por parte dos juízes de direito civil ou canónico (no caso da documentação a que nos referimos eram fiscalizados pelo Administrador do Concelho). 

Na Secção denominada "Legados Pios" encontram-se os autos de abertura dos testamentos, após o falecimento dos testadores, testamentos, cópias de testamentos e certidões em que constam as cópias dos mesmos, autos de contas em que os e legatários ou herdeiros tinham de provar que os legados ou os vínculos instituidos pelos testadores eram cumpridos.
Fonte: AD Évora

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17 de fevereiro de 2018

17 de fevereiro de 2018 por Gnealogiafb2 comentários
Encontram-se para consulta alguns inventários de documentos existentes no Arquivo Municipal de Redondo, nomeadamente Livros de Registos de Testamentos, Autos de Contas de Testamentos, Autos Cíveis e de Crime, Conciliações - Juiz de Paz, Escrituras e outros mais.



Podem ser consultados na página da Câmara Municipal de Redondo - aqui

Destacamos:




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8 de abril de 2015

8 de abril de 2015 por Paula Peixoto comentários
Os processos são constituídos por petições dos habilitandos para se ordenarem de prima tonsura, de ordens menores (4º graus) e de ordens sacras (ordens de epístola, ordens de evangelho e ordens de missa), de uma maneira geral os processos possuem a mesma tipologia documental. 


Contêm mandados, comissões e secretas do Provisor, Vigário Geral e Juiz das justificações "de genere" vigente na época (ocupando o mesmo os vários cargos), para os párocos ou os vigários da vara das paróquias de onde eram naturais os impetrantes e os seus familiares, procederem junto dos paroquianos à inquirição sobre a pureza de sangue e à inquirição de vida e costumes dos mesmos (inquirições “de genere” e inquirições de "vita et moribus"). Consta o parecer dos párocos sobre os habilitandos, o rol das testemunhas e as inquirições feitas às mesmas. Na maior parte das vezes e sempre que surgiam dúvidas sobre as naturalidades, sobre o bom nome e pureza de sangue dos ascendentes dos habilitandos eram requeridas certidões de baptismo dos habilitandos, dos pais, dos avós paternos e maternos, bem como as certidões de casamento. Constam algumas árvores genealógicas...
(in ADEVR)
Ver também : o que são Inquirições de Genere


HABILITAÇÕES DE GENERE - CÂMARA ECLESIÁSTICA DE ÉVORA
Naturalidade/Distrito ÍNDICE
Beja EXCEL
Évora EXCEL
Portalegre EXCEL
Santarém EXCEL
Setúbal EXCEL
Outros Distritos EXCEL
Goa e Brasil EXCEL
Sem Naturalidade EXCEL
Todos os Processos EXCEL
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21 de abril de 2015

21 de abril de 2015 por Paula Peixoto comentários

A secção é constituída por processos impreteríveis para ingressar na vida religiosa, passando pela justificação da pureza de sangue dos membros da família do habilitando e pela inquirição da vida e costumes do mesmo.


Sendo de extrema importância para o estudo da genealogia e análise sociológica da época em que se enquadram, devido à natureza da informação que possuem....
in Arquivo Distriltal de Évora


CÂMARA ECLESIÁSTICA DE ÉVORA
HABILITAÇÕES A ORDENS
TITULO DATA ÍNDICE
Habilitações a Prima Tonsura           
1601-1882 
Habilitações Ordens de Menores 1582-1792 EXCEL
Habilitações a Ordem de Epístola 1586-1791 EXCEL
Habilitações a Ordem de Evangelho 1534-1760 EXCEL
Habilitações a Ordem de Missa 1582-1703 EXCEL
Habilitações para Ordens Sacras 1590-1799 EXCEL
Compatriotas 1616-1851 EXCEL
Diligências de Estilo de Vida e Costumes              1584-1904 EXCEL
Justificação de Parentesco 1666-1822 EXCEL
Justificação de Pureza de Sangue 1617-1764 EXCEL
Processos de Sub-rogação de Património 1599-1908 EXCEL  
                 
                   

HABILITAÇÕES A PRIMA TONSURA
O primeiro passo necessário para ingressar na vida religiosa era receber a tonsura. Quando os habilitandos requeriam para auferirem ordens menores, tinham de ser examinados e aprovados primeiro para prima tonsura e só depois podiam receber as ordens solicitadas. Contêm as petições dos habilitandos para se ordenarem de ordens menores. Os mandados, secretas e comissões do provisor das justificações de genere do arcebispado de Évora para se proceder junto de cada paróquia, de que os habilitandos e os familiares eram naturais, à inquirição sobre a pureza de sangue e sobre a vida e costumes dos mesmos (inquirições "de genere" e inquirições de vita et moribus).

HABILITAÇÕES ORDENS MENORES
Contêm as petições dos habilitandos para se ordenarem de ordens menores, mandados, comissões e secretas do Provisor, Vigário Geral e Juiz das justificações de genere vigente na época (ocupando o mesmo os vários cargos), para os párocos ou os vigários da vara das paróquias, de onde eram naturais os impetrantes e os seus familiares, procederem à inquirição sobre a pureza de sangue e à inquirição de vida e costumes dos mesmos (inquirições de genere e inquirições de vita et moribus). Consta o parecer dos párocos sobre os habilitandos, o rol das testemunhas e as inquirições feitas às mesmas. Na maior parte das vezes e sempre que surgiam dúvidas sobre as naturalidades ou sobre o bom nome e pureza de sangue dos ascendentes dos habilitandos eram requeridas certidões de baptismo dos habilitandos, das de seus pais, dos avós paternos e maternos, bem como certidões de casamento. Constam algumas árvores genealógicas. Se os habilitandos eram filhos ou netos de Familiares do Santo Ofício, se tinham irmãos ou familiares habilitados constam os respectivos autos de justificações da filiação, fraternidade ou afinidade, ficando os habilitandos dispensados de apresentar inquirições de genere (alguns processos contêm os originais das Cartas de Familiar do Santo Ofício, em pergaminho)....

HABILITAÇÕES A ORDEM DE EPÍSTOLA
Contêm as petições dos habilitandos para se ordenarem de ordens de epístola (subdiácono). Na maior parte das vezes os processos contêm em anexo as diligências para prima tonsura, ordens menores e até mesmo para as outras sacras (diácono e presbítero). Constam mandados, comissões e secretas do Provisor, Vigário Geral e Juiz das justificações de genere vigente na época (ocupando o mesmo os vários cargos), para os párocos ou os vigários da vara das paróquias, de onde eram naturais os impetrantes e os seus familiares, procederem à inquirição sobre a pureza de sangue e à inquirição de vida e costumes dos mesmos (inquirições de genere e inquirições de vita et moribus). Consta o parecer dos párocos sobre os habilitandos, o rol das testemunhas e as inquirições feitas às mesmas. Na maior parte das vezes e sempre que surgiam dúvidas sobre as naturalidades ou sobre o bom nome e pureza de sangue dos ascendentes dos habilitandos eram requeridas certidões de baptismo dos habilitandos, das de seus pais, dos avós paternos e maternos, bem como certidões de casamento. Constam algumas árvores genealógicas. Nas diligências para auferir ordens de epístola consta o processo de património que contém, entre outros documentos, escrituras dos dotes de património para ordens sacras, testamentos ou traslados de testamentos, sentenças de folha de partilhas, escrituras de compra e venda de propriedades, entre outras, os autos de posse do património dotado, os editais do património que eram afixados nas igrejas para que o povo pudesse contestar o mesmo, a comissão do Provisor e Vigário Geral do Arcebispado para se proceder à visita e avaliação do património, os autos de vistoria e avaliação de património efectuados pelos avaliadores do concelho e o termo de aceitação do dito. Também constam provisões e cartas de colação, a favor dos habilitandos, de benefícios ou cargos, para com eles perfazerem o seu património. Também se encontram processos de sub-rogação do dito património. Quando se habilitavam a ordens de epístola também impetravam Breves Apostólicos de extra têmpora ou de suplemento de idade (suprimento de idade), na maior parte das vezes constam os originais. Os Breves eram sujeitos a avaliação e aceitação por parte do Cabido.

HABILITAÇÕES A ORDEM DE EVANGELHO
Contêm as petições dos habilitandos para se ordenarem de ordens de evangelho (diácono). Na maior parte das vezes os processos contêm em anexo as diligências para prima tonsura, ordens menores e até mesmo para as outras sacras (subdiácono e presbítero). Constam mandados, comissões e secretas do Provisor, Vigário Geral e Juiz das justificações de genere vigente na época (ocupando o mesmo os vários cargos), para os párocos ou os vigários da vara das paróquias, de onde eram naturais os impetrantes e os seus familiares, procederem à inquirição sobre a pureza de sangue e à inquirição de vida e costumes (inquirições de genere e inquirições de vita et moribus). Consta o parecer dos párocos sobre os habilitandos, o rol das testemunhas e as inquirições feitas às mesmas. Na maior parte das vezes e sempre que surgiam dúvidas sobre as naturalidades ou sobre o bom nome e pureza de sangue dos ascendentes dos habilitandos eram requeridas certidões de baptismo dos habilitandos, das de seus pais, dos avós paternos e maternos, bem como certidões de casamento. Constam algumas árvores genealógicas. Quando se habilitavam a ordens de evangelho impetravam, na maior parte das vezes, Breves Apostólicos de extra têmpora e de suplemento de idade (suprimento de idade), constam os originais. Os Breves eram sujeitos a avaliação e aceitação por parte do Cabido.
...

HABILITAÇÕES A ORDENS DE MISSA
Contêm as petições dos habilitandos para se ordenarem de ordens de missa (presbítero). Na maior parte das vezes os processos contêm em anexo as diligências para prima tonsura, ordens menores e até mesmo para as outras sacras (subdiácono e diácono). Constam mandados, comissões e secretas do Provisor, Vigário Geral e Juiz das justificações de genere vigente na época (ocupando o mesmo os vários cargos), para os párocos ou os vigários da vara das paróquias, de onde eram naturais os impetrantes e os seus familiares, procederem à inquirição sobre a pureza de sangue e à inquirição de vida e costumes dos mesmos (inquirições de genere e inquirições de vita et moribus). Consta o parecer dos párocos sobre os habilitandos, o rol das testemunhas e as inquirições feitas às mesmas. Na maior parte das vezes e sempre que surgiam dúvidas sobre as naturalidades ou sobre o bom nome e pureza de sangue dos ascendentes dos habilitandos eram requeridas certidões de baptismo dos habilitandos, das de seus pais, dos avós paternos e maternos, bem como certidões de casamento. Constam algumas árvores genealógicas. Quando se habilitavam a ordens de missa impetravam, na maior parte das vezes, Breves Apostólicos de extra têmpora e de suplemento de idade (suprimento de idade), constam os originais. Os Breves eram sujeitos a avaliação e aceitação por parte do Cabido.

HABILITAÇÕES PARA ORDENS SACRAS
Contêm as petições dos habilitandos para se ordenarem de ordens sacras (subdiácono, diácono e presbítero). Na maior parte das vezes os processos contêm em anexo as diligências para prima tonsura e ordens menores. Constam mandados, comissões e secretas do Provisor, Vigário Geral e Juiz das justificações de genere vigente na época (ocupando o mesmo os vários cargos), para os párocos ou os vigários da vara das paróquias, de onde eram naturais os impetrantes e os seus familiares, procederem à inquirição sobre a pureza de sangue e à inquirição de vida e costumes dos mesmos (inquirições "de genere" e inquirições de "vita et moribus"). Consta o parecer dos párocos sobre os habilitandos, o rol das testemunhas e as inquirições feitas às mesmas. Quando surgiam dúvidas sobre as naturalidades ou sobre o bom nome e pureza de sangue dos ascendentes dos habilitandos eram requeridas certidões de baptismo dos habilitandos, das de seus pais, dos avós paternos e maternos, bem como certidões de casamento. Constam algumas árvores genealógicas. Nas diligências para auferir ordens de epístola consta o processo de património que contém, entre outros documentos, escrituras dos dotes de património para ordens sacras, testamentos ou traslados de testamentos, sentenças de folha de partilhas, escrituras de compra e venda de propriedades, entre outras, os autos de posse do património dotado, os editais do património que eram afixados nas igrejas para que o povo pudesse contestar o mesmo, a comissão do Provisor e Vigário Geral do Arcebispado para se proceder à visita e avaliação do património, os autos de vistoria e avaliação de património efectuados pelos avaliadores do concelho e o termo de aceitação do dito. Também constam provisões e cartas de colação, a favor dos habilitandos, de benefícios ou cargos, para com eles perfazerem o seu património. Também se encontram processos de sub-rogação do dito património. Quando se habilitavam a ordens de sacras impetravam, na maior parte das vezes, Breves Apostólicos de extra têmpora e de suplemento de idade (suprimento de idade), constam os originais. Os breves eram sujeitos a avaliação e aceitação por parte do Cabido.

COMPATRIOTAS
Quando os habilitandos não eram naturais do Arcebispado de Évora requeriam para serem admitidos a compatriotas alegando viver no mesmo o tempo suficiente para serem julgados concidadãos. Constam mandados ou comissões do Provisor, Vigário Geral e Juiz das justificações de genere vigente na época, para os párocos ou os vigários da vara das localidades onde moravam os habilitandos a fim de provar que residiam no arcebispado o tempo suficiente para serem julgados compatriotas. Constam Acórdãos da Relação Eclesiástica de Évora deliberando se os habilitandos possuíam os requisitos necessários para compatriotas. Na maior parte das vezes constam os processos para ordens menores e ordens sacras.

DILIGÊNCIAS DE ESTILO DE VIDA E COSTUMES
Os processos são constituídos por petições dos habilitandos para se ordenarem de prima tonsura, de ordens menores (4º graus) e de ordens sacras (ordens de epístola, ordens de evangelho e ordens de missa). Contêm mandados, comissões e secretas do Provisor, Vigário Geral e Juiz das justificações de genere vigente na época, para os párocos ou os vigários da vara das paróquias procederem junto dos paroquianos à inquirição de vida e costumes dos habilitandos (inquirições de vita et moribus). Consta o parecer dos párocos sobre os ordinandos, o rol das testemunhas e as inquirições, feitas nos locais onde moravam ou onde tinham morado, sobre a sua conduta (se eram cristãos velhos, mansos, não possuíam doenças, se tinham prometido casamento ou se tinham algum impedimento canónico). Contêm petições dos habilitandos para correr folha pelos escrivães do judicial das comarcas e pelos escrivães do juízo eclesiástico, a fim de lhes serem encontradas culpas, constam os despachos dos tabeliães. Na maior parte das vezes constam os processos para ordens menores e ordens sacras.

JUSTIFICAÇÃO DE PARENTESCO
Os processos são constituídos por petições dos habilitandos para se ordenarem de prima tonsura, de ordens menores (4º graus) ou de ordens sacras (ordens de epístola, ordens de evangelho e ordens de missa), pedindo dispensa de apresentarem diligências de genere, alegando serem filhos de pais, de avós ou irmãos Familiares do Santo Ofício, de irmãos clérigos ou de familiares habilitados pela Relação Eclesiástica. Contêm mandados e comissões do Provisor, Vigário Geral e Juiz das justificações de genere vigente na época, para os párocos ou os vigários da vara das paróquias, de que os habilitandos e os familiares eram naturais, procederem junto dos paroquianos à inquirição para justificação da filiação, da fraternidade ou afinidade. Alguns processos contêm os originais das Cartas de Familiar do Santo Ofício, em pergaminho, bem como de certidões de baptismo e casamento.
De uma maneira geral constam os processos completos para ordens menores e ordens sacras.

JUSTIFICAÇÃO DE PUREZA DE SANGUE
Os processos são constituídos por petições dos habilitandos para se ordenarem de prima tonsura, de ordens menores (4º graus) ou de ordens sacras (ordens de epístola, ordens de evangelho e ordens de missa). Contêm mandados, comissões e secretas do Provisor, Vigário Geral e Juiz das justificações de genere vigente na época, para os párocos ou os vigários da vara das paróquias, de onde eram naturais os impetrantes e os seus familiares, procederem à inquirição da pureza de sangue dos mesmos (inquirições de genere). Constam a avaliação dos párocos sobre os habilitandos, o rol das testemunhas e as inquirições feitas às mesmas sobre se eram inteiros cristãos velhos, sem raça de judeus, cristãos novos, hereges, mulatos, entre outras questões. Na maior parte das vezes e sempre que surgiam dúvidas sobre as naturalidades ou sobre o bom nome e pureza de sangue dos ascendentes dos habilitandos eram requeridas certidões de baptismo dos habilitandos, das de seus pais, dos avós paternos e maternos, bem como certidões de casamento. Constam algumas árvores genealógicas.

PROCESSOS DE SUB-ROGAÇÃO DE PATRIMÓNIO
Na maior parte dos processos de sub-rogação de património constam as petições dos clérigos, ou dos ainda ordinandos, para substituir o património que perfizeram para se habilitarem a clérigos de ordens sacras por outro de igual valor ou de valor superior, ou localizado noutra localidade. No processo de sub-rogação de património constam os novos títulos de património, as comissões do provisor das justificações de genere, para se proceder à visita do património, as diligências de visita e avaliação do mesmo, os editais afixados nas igrejas das paróquias onde o mesmo se situa, e os despachos de aceitação da sub-rogação. Constam, na maior parte dos casos ou em anexo, os processos de para ordens menores e sacras, que contém as diligências de património que incluem as escrituras ou os traslados dos dotes, escrituras de instituições de capelas, benefícios que receberam, entre outros.
in Arquivo Distriltal de Évora
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