Repositório de recursos e documentos com interesse para a Genealogia

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  • Primeiros passos em Genealogia: como começar, onde pesquisar, recursos disponíveis e outras informações.

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  • Índices de passaportes, bilhetes de identidade, inquirições de genere e outros.

22 de maio de 2015

22 de maio de 2015 por Unknown comentários
Tabela actualizada com os lugares das diversas freguesias, conforme Census 2011



Durante as pesquisas, deparamo-nos muitas vezes com freguesias das quais apenas conseguimos decifrar parte do nome, ou que vêm apenas referenciadas pelo orago. Para dar uma ajuda na identificação da freguesia quando isso acontece, elaborámos esta tabela em Excel com a lista das freguesias de Portugal Continental, Açores e Madeira, e respectivos oragos e lugares, estes últimos tal como constam das listagens do Census 2011 -- tenham pois em atenção que, com o passar dos anos, há lugares que desapareceram ou mudaram de nome.
Usando as ferramentas "Localizar", "Filtro" e "Filtros de Texto" é possível encontrar, por exemplo todas as freguesias com "monte" no nome, ou cujo orago é Santa Rita, ou que tenham um lugar do Ribeiro...
Esperamos que seja útil. Correcções e aditamentos são, como sempre, muito bem-vindos.
Imagem de: Centro Virtual Camões

21 de maio de 2015

21 de maio de 2015 por GenealogiaFB comentários
Não encontro muitas histórias bonitas (...) Mas esta é a nossa história 
e fico feliz por cada antepassado resgatado ao esquecimento.

Fotografia de Beth Moon

Por Vânia Viegas

Sempre gostei de História e das histórias que a minha avó paterna me contava sobre a sua infância. Uma infância, passada nos anos 30 do século passado, tão mas tão diferente da minha. Não compreendia porque é que a minha avó começou a trabalhar tão nova, o não ter brinquedos, não ter ido à escola e não saber sequer escrever o seu nome.
Acho que a culpa desta dedicação veio mesmo do bichinho que a minha avó me deu. 
Quando era miúda costumava perguntar aos meus avós os nomes dos avós deles, como era a infância, o nome dos irmãos e escrevia tudo em papéis.... infelizmente estes tinham vida curta e acabei por perdê-los, uma e outra vez.

Em 2009 dediquei-me a isto de alma e coração. Fiquei grávida e subitamente senti uma necessidade inexplicável de um dia poder explicar à minha filha de onde vínhamos. Uma necessidade de um dia lhe deixar o resultado do que encontrei, uma espécie de legado.
Voltei então à carga e falei novamente com a minha avó paterna e o meu avô materno para obter mais informação.
Daí para a frente uma pesquisa que começou por duas freguesias do barlavento algarvio, estendeu-se a muitas mais. Comecei a fazer a genealogia do meu marido e acrescentei imensas freguesias do Minho à área de pesquisa.
Hoje transformou-se num vício. Um puzzle que nunca terá fim mas em que procuro sempre as peças em falta.

Pedi ajuda à família algumas vezes, fotografias, informações e relatos. Já tive quem me dissesse que devia deixar os mortos descansar em paz, como se andasse a esgaravatar túmulos e desenterrar esqueletos.

Em cima, da esquerda para a direita, fotografia da ficha militar do meu bisavô. Foto de 1921.
Fotografia da minha bisavó paterna (mãe da minha avó). Sem data (anterior a 1954).
Em baixo, fotos do meu avô paterno, em 1936 (fotografia da caderneta militar) e em finais da década de 60.

É verdade. Não encontro muitas histórias bonitas. Na verdade, é bem o oposto. Na família as fotos mais antigas já são de 1930. Ninguém sabia ler e escrever. Existiu pobreza, existiu mortalidade infantil, viúvas, doenças, expostos, trabalhadores rurais. Não é bonito nem tenho fotos lindas da família reunida nos seus melhores trajes de sociedade burguesa de início do século XX. Mas esta é a nossa história e fico feliz por cada antepassado resgatado ao esquecimento.



por GenealogiaFB comentários
Pode cada um de nós dizer, com rigor, de onde é?
Seremos apenas de onde nascemos? 

Portugallia et Algarbia quae olim Lusitânia
Mapa de Fernando Álvaro Seco

Por José Luís Espada Feio

Pode cada um de nós dizer, com rigor, de onde é? Seremos apenas de onde nascemos, muitas vezes fruto de um mero acaso ou de uma circunstância? Ou pertencemos também, e sobretudo, ao chão onde nasceram e viveram os nossos antepassados ao longo dos séculos e no qual deixaram a sua marca indelével?

Assim, serei só da Lisboa onde vim ao mundo ou também da Terra de Santa Maria onde no século XIII nasceu o primeiro dos meus antepassados Pimentéis? Ou de Bragança para onde foram na centúria seguinte? Ou da vila de Aldegalega de Riba Tejo onde 300 anos depois se fixaram os descendentes desse tal Martim Fernandes Pimentel?
Serei também de Évora, onde em 1713 nasceu o meu sexto avô Vicente Ferreira Godinho? e de Grândola, onde há 107 anos nasceu o meu avô paterno José Espada Feio? Ou de Cuba, de onde era natural o seu tetravô Bento de São Francisco Feyo? Ou de Alvito, onde nasceu o avô deste último no século XVII?

Serei igualmente de Sesimbra, onde em 1915 nasceu a minha avó paterna e antes dela todos os ascendentes de sua mãe por via materna até ao século XV? E de Lagos, de onde era natural seu avô Agostinho da Glória?
E de Melides, e de Azinheira dos Barros, e de Santa Margarida da Serra, e de São Francisco da Serra, e da Abela, e de Alcáçovas, e de Evoramonte, e de Machede, e de Cabeço de Vide, e de São Bento do Mato, e de Vera Cruz, e da Vidigueira, e de Vila de Frades, e de Alcácer do Sal, e de São Romão do Sado, e de Oiã, e de Meda de Mouros, e de Coja, e de Valezim, e de Vila Nova do Ceira, e de A-dos-Cunhados, e da Ameixilhoeira Grande, e de Carnide de Baixo, e da Golegã, e de Vila Nova da Barquinha, e de Santarém, e de Benavente, e de Benfica do Ribatejo, e de Glória do Ribatejo, e de Almeirim, e de Muge, e de Alpiarça, e de Salvaterra de Magos, e de Silves, e de Alvor, onde nasceram tantos outros meus avós ao longo de seis séculos?


Uma coisa é certa, dos milhares de antepassados que já localizei nenhum deles nasceu fora deste rectângulo à beira-mar plantado nos confins meridionais da Europa. Assim, pois, a minha terra é inequivocamente este Portugal todo, de norte a sul, das serras e das planícies, das aldeias e das cidades, do interior profundo ao litoral aberto ao grande oceano.

18 de maio de 2015

18 de maio de 2015 por Maria do Céu Barros comentários
Com interesse genealógico, publica-se aqui uma lista de homens que participaram na governança de Guimarães, compilada por Carlos Silva, a quem agradecemos a partilha. A lista baseia-se em diversas fontes, nomeadamente na obra "Administração Seiscentista do Municipio Vimaranense", de Alberto Vieira Braga. Incluímos também uma breve descrição, de âmbito geral, dos cargos listados.

Antiga Casa da Câmara de Guimarães

Lista dos Homens da Governança de Guimarães - Séc XV a XVII

Adenda: para além dos que constam da lista acima, foram também procuradores do concelho:
João Barreiros e Pedro Domingues em 1439, Afonso Gil e Vasco Martins em 1442, João Esteves da Ponte e Afonso Gil em 1446, Rui de Castro em 1460 e João Álvares Rabelo em 1456 (Fonte: COELHO, Maria Helena da Cruz, «O discurso de Guimarães em Cortes», II Congresso Histórico de Guimarães).

Cargos listados

VEREADORES
Dois ou três homens escolhidos entre os mais distintos. A sua função consistia em prover os interesses da terra e o bem geral. Podiam actuar na justiça, quando o magistrado faltava, nos impostos, na saúde, na fiscalização de mercados pela almotaçaria e outros. Cargo não remunerado, mas compensador em termos financeiros e de prestígio social.

PROCURADOR DO CONCELHO
Juntamente com os vereadores, integrava o grupo denominado Homens da Governança, intervindo na defesa dos direitos e destino da vida da cidade. Este cargo era remunerado, recebendo ainda recompensas pela recolha de rendas e foros. Não pertencia à nobreza, mas era oriundo de famílias abonadas, do grupo mercantil, e podia mesmo emprestar dinheiro ao concelho. 
As suas funções consistiam em verificar as receitas, fiscalizar as despesas, providenciar o necessário para a realização de obras públicas e verificar se os dinheiros eram bem aplicados. Na falta de tesoureiro, ocupava-se das finanças do concelho.

OUTROS:
  1. MESTERES DA MESA (VARA VERMELHA) - Procuradores dos mesteres, tinham voto em certas matérias, como na fixação de taxas de ofícios.  Este cargo assegurava a manutenção de um mecanismo de equilíbrio entre os vários poderes, evitando a opressão das oligarquias sobre o povo miúdo e os mesteres.
  2. PROCURADORES ÀS CORTES - Representantes do concelho enviados às Cortes quando estas se reuniam.
  3. ALCAIDES PEQUENOS - Coordenavam o policiamento urbano, auxiliados pelo escrivão da Alcaidaria e por quadrilheiros e meirinhos (antigo oficial de Justiça).
  4. ALMOTACÉS - Inspectores camarários que fiscalizavam os mercados, o abastecimento de produtos ao    concelho e os salários dos ofícios. Fixavam também os preços dos produtos, cuidavam de aspectos da higiene, ordenando a limpeza das ruas e remoção de lixeiras. Tinham de    pertencer à nobreza ou, pelo menos, ter uma situação com possibilidade de ascender à    oligarquia que tinha acesso a cargos oficiais.
  5. MAMPOSTEIROS MORES - Recebiam as esmolas para os cativos.
  6. ENVIADOS ESPECIAIS
  7. SÍNDICO DA CÂMARA - Advogado contratado e pago pela Câmara, a quem competia a defesa oficiosa dos direitos e privilégios do concelho em todas as situações.
  8. IMPERADORES - Homens coroados imperadores do ofício que exerciam. Desfilavam na procissão do Corpo de Deus.
kwADBraga

16 de maio de 2015

16 de maio de 2015 por Maria do Céu Barros comentários
«A deferença dos tempos e longura das idades escondem ho 
saber das cousas e as metem em esquecimento».
- Pacheco Pereira, «Esmeraldo»


Fotografia de Beth Moon

Por Ana Pires

Não sei donde me vem este gosto de procurar saber sempre mais sobre aqueles que me antecederam, sobre aqueles cujo ADN partilho, sobre aqueles sem os quais eu não existiria. Comecei esta demanda já há alguns anos e lembro-me do gosto extasiado das primeiras descobertas, um gosto sempre renovado a cada nome, cada data, cada local que se soma ao que já sabemos. A minha percepção do tempo histórico mudou, como mudou e se ampliou o meu sentimento de pertença ao Território. Agora, quando viajo em certas zonas e leio nas placas toponímicas os nomes que conheço de outras grafias (e quase apetece escrever "graphias"), penso "no século XVIII andei por aqui"...
Tudo mudou claro, mas a curva do rio, o perfil do relevo na linha do horizonte, a cor das rochas permanecem os mesmos... e este sentimento é tranquilizante, de algum modo atenua o medo da Morte.
Outros por cá andaram. Outros por cá andarão depois da nossa partida. E, o sentimento de fazer parte deste contínuo de tempo e de espaço é quase palpável... e bom! Muito bom.
Depois, mesmo no espaço de poucas gerações é possível perceber como as circunstâncias jogam um papel tão decisivo no sucesso - ou insucesso - das famílias. E, isso, dá outro recorte a tudo o que conhecemos. Torna-nos mais gratos, devolve-nos uma outra noção de humanidade, do que, verdadeiramente, significa ser uma pessoa.


Não pensava escrever nada disto. Desculpem-me este desabafo. Aconteceu, simplesmente.
O que desejava, de facto, relatar tem a ver com o jogo insuspeitado de coincidências que levaram a uma grande descoberta e posso mesmo dizer, parafraseando o imortal Boggie "(to) the beginning of a beautiful friendship".

Não é fácil de explicar, mas vamos a ver se consigo:
Há pouco mais de um ano (7 de Março de 2014) conheci a Aida Caldeira. Eu tinha-me inscrito num grupo (Genealogia: Celorico de Basto e concelhos limítrofes) pois iniciava então o estudo da família do meu marido, cuja mãe é dessa zona. E foi isso mesmo que expliquei no post de entrada, acrescentando que tinha pouco a dar e muito a receber. Já não me lembro porquê mas a Aida perguntou-me donde era a minha sogra. "Do Codeçoso", respondi. "Oh, mas eu sou do Codeçoso"!
Convém aqui explicar que o Codeçoso são meia dúzia de pequenos conjuntos de casas ao longo da estrada... um daqueles lugares onde todos se conhecem.
"Como é que se chamava a sua sogra?"
"Maria Sara Teixeira" e, acrescentei, "vai ser muito frustrante estudar este ramo da família, pois ela era filha natural e ninguém sabe quem é o pai".

Aqui chegadas passámos para as mensagens privadas, cuja cópia com ligeiras alterações aqui deixo:
AIDA - A irmã mais velha da minha mãe, a minha Tia Maria, era casada com um irmão da sua sogra, o José!
EU - Oh my God!!! Mando-lhe esta fotografia de um encontro de família, tirada no Codeçoso em 1999. A senhora de avental era casada com um irmão da minha sogra. Julgo que se chamava Maria.


AIDA - Exatamente. É a minha Tia Maria e parece ser na Levada, onde ela morava. Ela morreu em 2003 com 80 anos. A minha tia Maria casou com José Teixeira, irmão de Maria Sara (por parte da mãe), Nunca o conheci, porque ele morreu afogado quando trabalhava na Barragem em Julho de 1969. Nunca tiveram filhos! Como a minha Tia Maria era mais velha que a minha mãe 23 anos (a minha mãe é a 10ª) e o meu avô morreu qdº a minha mãe tinha 5 anos, a minha mãe foi viver com eles...
EU - Olá Prima!
AIDA - É mesmo. Mas a melhor ainda está para vir.... Como sabe a sua sogra era filha ilegítima! Mas na aldeia todos sabiam quem era o pai! Chamava-se Avelino Pinto e por acaso é tão só pai da minha sogra....que acha disto??? Na família da minha sogra, a filha de solteiro do pai era assunto tabu...mas como eu e o meu marido andamos nestas andanças, e ainda por cima a minha tia era cunhada da Maria Sara, sabia da história!

Tenho mais histórias destas andanças genealógicas, mas nenhuma se compara a esta.
Devo acrescentar que o meu marido não chegou a conhecer o marido da Aida, seu primo direito (!) mas, teve a alegria de saber quem tinha sido o seu avô, informação que recebeu ao mesmo tempo que ouvia "Temos que nos encontrar".

E este "temos que nos encontrar" tão vibrante e genuíno - em tudo o contrário da rejeição de 1919 - foi o melhor de tudo.
Obrigada a ambos, queridos Primos. Temos que nos encontrar!

12 de maio de 2015

12 de maio de 2015 por GenealogiaFB comentários
Devemos todos inclinar-nos cheios de respeito e cheios de admiração diante deste pobre ‘gambúzio’, que meteram num navio com uma arma às costas, sem lhe dizerem para onde ia; que colocaram numa trincheira diante do ‘boche’, sem lhe dizerem por que se batia; que passou meses queimado pelo sol do fogo, enregelado pela neve, atascado em lama, encharcado, tiritando com frio, encolhido num buraco enquanto as granadas lhe estoiram em redor; carregando à baioneta quando o ‘boche’ avança e que, com uma perna partida, ou o crânio amachucado por uma bala, estendido no catre da ambulância, ao ver-nos, tinha uma alegria imensa no olhar, murmurando: - O nosso giniral! Aí vem o nosso giniral! - Oh meu giniral, agora ganhei a Cruz de Guerra? Pois não?” 
- General Gomes da Costa

Soldados na Frente portuguesa, c. 1917-1918 - Fotografia de Arnaldo Garcez (Fonte)




Preservar a memória da participação dos nossos antepassados na 1ª Guerra Mundial justifica o interesse da indexação dos Boletins Individuais de militares do CEP (Corpo Expedicionário Português) 1914- 1918. Embora tenhamos mantido a divisão das 3 séries em que se encontram divididos - Oficiais, Sargentos e Praças e Equiparados- resolvemos adoptar, para uma maior facilidade de pesquisa, a organização por Distritos e Concelhos nos ficheiros Excel.

Esta indicação das actuais referências tem um valor meramente indicativo, pois nem sempre a identificação das localidades foi rigorosa. Com efeito, em muitos casos, a indicação da naturalidade é demasiado ambígua para que possa ser correctamente identificada. Noutros, chegámos lá por pesquisa em índices actuais e antigos, pelo contexto em que aparecem nas respectivas caixas, pela identificação dos erros ortográficos nos boletins, ou os de transcrição do arquivo, etc. Não se trata de ciência exacta, pelo que a existência de erros nos índices que aqui se publicam, é inevitável. Agradecemos desde já nos comuniquem os que encontrarem, para que possam ser corrigidos.

A quantidade de dados, como facilmente se percebe consultando o arquivo, é demasiado extensa para que este trabalho possa ser realizado de forma célere e, tanto quanto possível, rigorosa Por esse motivo, optámos por ir publicando o que vamos indexando, actualizando, também, os ficheiros com as correcções que, entretanto, forem aparecendo.

Como obter o boletim que lhe interessa

No ficheiro Excel onde constam os combatentes cujos boletins lhe interessa, clique nos seus nomes para ir directo para os processos deles no AHM. Se o boletim ainda não estiver digitalizado, pode contactar o Arquivo Histórico Militar e solicitar cópias digitalizadas (deverá ter um custo associado). O email do AHM é ahm@mail.exercito.pt


Por favor note bem:
1)  Se procura os Oficiais, encontra-os em Boletins dos Oficiais & Equiparados
2) Não temos qualquer informação sobre quem não consta nestas listas. Aguarde a próxima actualização ou consulte directamente o AHM
3) A maioria das perguntas, que nos têm sido dirigidas, encontram resposta no texto acima. Por favor, leia-o antes de nos colocar as suas dúvidas.

BOLETINS INDIVIDUAIS DE MILITARES DO CEP

Sargentos & Praças

Total de registos indexados: 55.012
Última actualização : 28/05/2015

Naturalidade / Distrito Índice








Naturalidade/ País Índice
SEM NATURALIDADE OU INCOMPLETA Excel ANGOLA Excel
AVEIRO Excel BRASIL Excel
BEJA Excel CABO VERDE Excel
BRAGA Excel FRANÇA Excel
BRAGANÇA Excel GUINÉ Excel
CASTELO BRANCO Excel ÍNDIA Excel
COIMBRA Excel MACAU Excel
ÉVORA Excel MOÇAMBIQUE Excel
FARO Excel

Se detectou um erro no nome, naturalidade,
ou outro, do(s) seu(s) familiare(s), p.f. informe-nos
para que possa ser rectificado.

Comunicar Correcções aos Índices
GUARDA Excel
LEIRIA Excel
LISBOA Excel
PORTALEGRE Excel
PORTO Excel
SANTARÉM Excel
SETÚBAL Excel
VIANA DO CASTELO Excel
VILA REAL Excel
VISEU
Ficheiro inicial
Correcções de Victor Cardoso

Excel
Excel
AÇORES Excel
MADEIRA Excel

5 de maio de 2015

5 de maio de 2015 por GenealogiaFB comentários
Preservar a memória da participação dos nossos antepassados na 1ª Guerra Mundial justifica o interesse da indexação dos Boletins Individuais de militares do CEP (Corpo Expedicionário Português) 1914- 1918. Embora tenhamos mantido a divisão das 3 séries em que se encontram divididos - Oficiais, Sargentos e Praças e Equiparados- resolvemos adoptar, para uma maior facilidade de pesquisa, a organização por Distritos nos ficheiros Excel.
Esta indicação dos Distritos tem um valor meramente indicativo, pois nem sempre a identificação das localidades é rigorosa.

Embarque do Corpo Expedicionário Português para a Flandres - 1917 Cais de Santa Apolónia. Fotografia de Joshua Benoliel - Arquivo Municipal de Lisboa: Ref.ª PT/AMLSB/LIM/001453 (pormenor)


Estes índices contêm apenas os oficiais e equiparados. Se procura  os sargentos e praças, clique aqui: Boletins Individuais de militares do CEP - Sargentos & Praças 




BOLETINS INDIVIDUAIS DE MILITARES DO CEP

EQUIPARADOS
ÍNDICE / EXCEL
OFICIAIS
OFICIAIS
NATURALIDADE / DISTRITO ÍNDICE








NATURALIDADE / PAÍS ÍNDICE
AVEIRO Excel ANGOLA Excel
BEJA Excel BRASIL Excel
BRAGA Excel CABO VERDE Excel
BRAGANÇA Excel FRANÇA Excel
CASTELO BRANCO Excel GUINÉ Excel
COIMBRA Excel ÍNDIA Excel
ÉVORA Excel MACAU Excel
FARO Excel MOÇAMBIQUE Excel
GUARDA Excel

Se detectou um erro no nome, naturalidade, ou outro, do(s) seu(s) familiare(s), p.f. informe-nos para que possa ser rectificado.
Comunicar Correcções aos índices
LEIRIA Excel
LISBOA Excel
PORTALEGRE Excel
PORTO Excel
SANTARÉM Excel
SETÚBAL Excel
VIANA DO CASTELO Excel
VILA REAL Excel
VISEU Excel
AÇORES Excel
MADEIRA Excel
SEM NATURALIDADE/DISTRITO Excel

2 de maio de 2015

2 de maio de 2015 por GenealogiaFB comentários

Por José Luís Espada Feio

Revelo hoje as curiosas ligações entre a minha genealogia e a de Camilo Ferreira Botelho Castello-Branco, dos fantasiosos parentescos fictícios aos “ocultos” parentescos reais:

Antes de El-Rei D. Luís lhe conceder, já no final da sua vida, o título de Visconde de Correia Botelho que tanto ansiou, ficou célebre a “obsessão” de Camilo em tentar demonstrar que os seus ascendentes paternos provinham de uma linhagem antiga, com foros de fidalguia desde tempos remotos.
Nessa senda, dizia-se 13 º neto do meu avoengo Rodrigo Afonso Pimentel e descendente de todos os Pimentéis antigos até ao século XIII, dos quais descendo por via do costado do meu avô materno.
Se assim fosse, teria, desse modo, um parentesco com Camilo por via de um avô comum neste ramo. Contudo, conforme demonstram todos os estudos realizados sobre a sua genealogia, esta ascendência dos Pimentéis não passou de uma criação fantasiosa do escritor, sem qualquer fundo de veracidade.
No entanto, gorado este parentesco pela desconstrução da ascendência fantasiosa de Camilo, vim a encontrar efectivamente um avô comum num dos seus costados maternos (costado da minha avó paterna, no que concerne à minha ascendência):


Durante décadas, a família paterna de Camilo Castello-Branco, e o próprio também, em certa medida, tentaram por diversos meios esconder as origens familiares da mãe do escritor. Com efeito, Camilo foi fruto da relação extra-conjugal de seu pai com Jacinta Rosa do Espírito Santo, nascida na vila de Sesimbra em 22 de Novembro de 1799 e oriunda de famílias de condição humilde, motivo pelo qual os Correia Botelho Castello-Branco, muito ciosos da sua condição social, sempre a quiseram ocultar.
É, pois, nesta linha de sucessão que localizei o meu parentesco com Camilo Ferreira Botelho Castello-Branco, cujo 8º avô deste ramo é o meu 11º avô Francisco Pretto, natural da vila de Sesimbra, Capitão-Mor das Naus das índias e Mares de Bengala por Mercê de El-Rei D. Sebastião.
No entanto, não obstante a família de mãe de Camilo ter efectivamente uma condição humilde à época do nascimento do escritor, desconheciam todos que a avó materna de Jacinta Rosa do Espírito, Ana Pretto Vaz, era descendente de ilustres mareantes do tempo das Descobertas. (O meu 12º avô Pedro Gomes Pretto, 9º avô de Camilo, foi feito fidalgo da Casa de El-Rei D. Manuel com o foro de Moço de Câmara em 1519. O meu 13º avô Gomes Pretto «O Velho», 10º avô de Camilo, recebeu Carta de Privilégio de D. Afonso V, posteriormente confirmada por D. João II).

O que não dariam os “elitistas” Correia Botelho Castello-Branco, com o próprio Camilo à cabeça, sempre tão preocupados em firmar fantasiosas ascendências nos antigos Pimentéis, para saberem, qual ironia do destino, que a “plebeia” Jacinta Rosa que tentavam a todo o custo “apagar” era afinal descendente de antigos fidalgos e Cavaleiros da Casa Real, caídos no esquecimento por via da decadência da epopeia da expansão marítima que séculos antes os havia feito ascender à fidalguia.

Estes curiosos elementos que aqui descrevo sumariamente estão devidamente aprofundados e estudados no fantástico «Processo Genealógico de Camillo Castello-Branco», da autoria de José de Campos e Sousa, um dos mais conceituados genealogistas da primeira metade do século passado.
O exemplar que aqui mostro e que conservo com estima, foi oferecido em mão pelo autor ao meu avô materno em 1946, devidamente autografado e acompanhado de uma pequena nota onde faz alusão ao costado sesimbrense de Camilo Castello-Branco.

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