1 de julho de 2019
1 de julho de 2019 por Maria do Céu Barros
comentários
São conhecidas as tentativas, frequentemente bem sucedidas, por parte dos cristãos-novos, ou dos seus descendentes. de acederem a cargos que lhes estavam interditos, quer na vida eclesiástica quer administrativa. Como medida contra esta infiltração, a 12 de Julho de 1636 o papa Urbano VIII proíbe a entrada no Capítulo da Real Colegiada a todos os que não tivessem provado a limpeza do seu sangue. Em cumprimento desse Breve, a Colegiada passou a conduzir interrogatórios a testemunhas conhecedoras da geração dos habilitandos, a fim de inquirir sobre a existência, ou não, de sangue judeu, mouro, ou de outra reprovada nação.
![]() |
A Igreja da Colegiada e o Padrão da Oliveira, gravura de Pedroso sobre desenho de Nogueira da Silva.
Arquivo Pitoresco, 1863. p. 353.
|
Publicado em: Indices, Indices-Eclesia-Inquirições de Genere, Inquirições Genere, mcb
»
28 de junho de 2019
28 de junho de 2019 por Manuela Alves
comentários
O Arquivo Histórico Municipal do Porto iniciou a publicação on line , de forma sistemática, das actas das vereações camarárias Série, 1390 – 1926 . Esses livros incluem eleições dos funcionários municipais e do termo da cidade, títulos dos juízes de vários ofícios, cartas de exame de diferentes profissões, taxas e posturas, regimentos, pregões, ordens de pagamento, arrematações de obras, vistorias, escrituras de emprazamento e de fiança, autos ou termos de visitas de saúde a embarcações, registo de petições, traslados de cartas, provisões e outros documentos régios, etc...
Publicado em: Arquivos Municipais
»
27 de junho de 2019
27 de junho de 2019 por Manuela Alves
comentários
Temos o prazer de anunciar que o Arquivo Histórico Municipal do Porto foi sensível aos nossos alertas sobre as dificuldades de consulta através do seu sistema informático Gisaweb, nada amigável para o cidadão comum, e introduziu melhorias no sentido de facilitar a sua consulta. Os nossos agradecimentos e, em especial, ao Manuel Fernando Mondina Ferreira que é o nosso elemento de ligação no "staff" do AHMP.
![]() |
Casa do Infante |
Publicado em: Arquivos Municipais, Impostos
»
25 de junho de 2019
25 de junho de 2019 por Maria do Céu Barros
comentários
Dissertação de Maria da Conceição Costa Carneiro, onde vêm referidas muitas pessoas moradoras em Braga, como denunciantes ou denunciados, as suas profissões, moradas, crimes, etc. Contém ainda algumas árvores genealógicas. O PDF é pesquisável.
![]() |
Árvore da família Saraiva |
Resumo
A visitação inquisitorial, estabelecida pela primeira vez de forma sistemática
no Regimento do Santo Ofício de 1552, foi de uma extraordinária importância e as
implicações a ela inerentes tornaram-se sinais reveladores do poder concentrado nas
mãos dos tribunais que, através delas inspeccionavam o estado espiritual / moral da
população sob a sua jurisdição com vista a uma correcção dos desvios encontrados
isto é a uma reforma a nível temporal e espiritual.
A visita tomava-se importante pelo medo e pela pressão psicológica a ela
inerentes, pelas penas impostas e pelo objectivo de terminar com qualquer foco de
heresia.
Veremos que apesar da importância dos cristãos-novos que constituíam,
sem dúvida, o foco de incidência da acção inquisitorial, veremos ainda, a Inquisição
julgar outros casos - Sodomia, solicitação, proposições reveladoras de desrespeito
pelo Santo Ofício, feitiçaria , bigamia e outros delitos que estão patentes nos livros de confissão, no próprio livro da visitação, nos livros de autos-de-fé, nos processos
inquisitoriais desencadeados e num conjunto de informações que nos são dadas a
conhecer quer através da análise de documentos referentes à Inquisição de Coimbra
quer de documentos relativos à Inquisição de Lisboa.
Assim, o trabalho teve como ponto de partida o Livro N° 666 de Coimbra
referente à visitação de Entre Douro e Minho cujo itinerário começou em Aveiro em
16 de Fevereiro de 1618, seguindo o Porto, Vila do Conde, Barcelos, Braga , Viana do
Castelo, Caminha, Valença, Monção, Ponte de Lima, Guimarães, sendo interrompida
a 10 de Dezembro de 1618 quando o inquisidor foi chamado a Madrid. Esta só
recomeçou a 28 de Fevereiro de 1620 em Amarante, depois Vila Real e por fim
Lamego a 9 de Maio de 1620.
kwADBraga
Publicado em: Cristãos-novos, mcb
»
27 de maio de 2019
27 de maio de 2019 por Paula Peixoto
comentários
A consulta de jornais e revistas da época pode servir como um veículo de informações para as nossas pesquisas genealógicas ou para proporcionar uma contextualização interessante aos nossos álbuns de memórias familiares que queremos deixar aos nossos filhos ou netos.
Assim, resolvemos criar uma gaveta no nosso blog onde iremos colocar as ligações, que formos encontrando, para acederem à imprensa digitalizada.
A lista está dividida em Nacionais, Locais e Além-mar onde se incluí também a imprensa do Brasil e outros.
A lista está dividida em Nacionais, Locais e Além-mar onde se incluí também a imprensa do Brasil e outros.
![]() |
Capa da Ilustração Portuguesa 12/5/1923 2ª Serie nº 899 (Pormenor) |
N.B. Há mais jornais nos arquivos que podem ser consultados. Esta lista é apenas dos que se encontram online.
NACIONAIS
Arquivo Histórico Parlamentar - Diários e Actas dos Debates Parlamentares
Biblioteca Nacional de Portugal
Publicações Periódicas Digitalizadas
Diário da República Electrónico - Desde 5 De Outubro De 1910
LOCAIS
DISTRITO DE AVEIRO
Casa de Sarmento - Núcleo de Documentação Abade de Tagilde, Guimarães
Arquivo Municipal Alfredo Pimenta
DISTRITO DE COIMBRA
A Comarca de Arganil Digital - Câmara Municipal de Arganil
DISTRITO DE LEIRIA
Arquivo Distrital de Leiria
Biblioteca Municipal Simões de Almeida, Figueiró dos Vinhos
DISTRITO DE LISBOA
Diário de Lisboa - Fundação Mário Soares
Hemeroteca Municipal de Lisboa
Hemeroteca Digital
DISTRITO DO PORTO
Biblioteca Municipal do Porto
Biblioteca Municipal José Régio - Vila Do Conde
Arquivo Municipal Sophia de Melo Breyner - V.N. de Gaia
DISTRITO DE VIANA DO CASTELO
Arquivo Municipal de Ponte de Lima
Jornais Locais Ponte do Lima
Biblioteca Municipal de Viana do Castelo
Publicações Periódicas Digitalizadas
AÇORES
Centro de Conhecimento dos Açores - Biblioteca Digital
Por título (clicar em "Ver todos")
MADEIRA
Arquivo Regional da Madeira Digital
ALÉM-MAR
BRASIL
Biblioteca Nacional Brasileira
JusBrasil
TIMOR
Boletim Oficial de Timor - Arquivo Histórico Ultramarino
Sugerimos ainda uma visita à História de Papel, página onde é possível usar vários filtros e listar por localidades os periódicos da Biblioteca Nacional e de outros repositórios.
kwADBraga kwADVianadoCastelo kwADLeiria kwADCoimbra kwADPorto kwADAveiro kwADLisboa
Publicado em: Biblioteca, Imprensa, Livros & Outras Publicações
»
21 de maio de 2019
21 de maio de 2019 por Maria do Céu Barros
comentários
Mais um exemplo de "imaginação controlada " da autoria de Belo Marques, a quem agradecemos.
Por Belo Marques
Ao Matrimónio de Domingos Gonçalves com Domingas Gonçalves desta
freguesia, filha de Geraldo Gonçalves e de sua mulher Isabel Francisca
do lugar do Assento, assisti eu Padre Joseph Cruz de Faria, Vigário desta
Igreja de S. Lourenço de Celeirós, em 11 de Maio de 1670 de que foram
testemunhas Domingos Gonçalves do Assento e António Martins de
Santa Anna, em face do que me assino, dia, mez e anno ut Supra. O
Vigário Joseph da Cruz de Faria
I
Corria o ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1677 (D. Afonso
VI).
O mar, ainda que pouco ondulado fazia gemer a estrutura de pinho da nau
Santa Clara. Já navegava há algum tempo. Fizera-se ao mar às primeiras
horas da manhã. Lá longe, adivinhava-se o Sol a querer romper. De feição
soprava um vento frio que, não sendo forte, chegava para enfunar aquele
enorme pano branco que tanta azáfama provocou ao içar.
De quando em vez elevava-se da proa uma cortina de água salgada que o
vento transformava em neblina. O sal e frio ajudavam a temperar as peles
curtidas dos marinheiros de pés descalços que, agastados de tanto adriçar,
circulavam pelo convés arrumando barricas enquanto o Contramestre dava
ordens ao timoneiro e tomava conta do mar. O barulho das gaivotas
misturava-se com o cortar das ondas. Na linha do horizonte a luz tomava
conta do céu.
Os primeiros raios solares já se faziam refletir na vela mestra, emprestando
ao convés uma cor dourada, entrelaçada por cordas esticadas. Aos poucos
lá se vão afastando da costa. Cada homem leva consigo, para além da
tarefa que lhe cabe nesta campanha, esperança do regresso.
Envolto em pensamentos, Domingos Gonçalves nem se dera conta da
passagem da Barra... há muito que esta ficara para trás.
Em Celeirós, depois de um dia de trabalho, Domingas Gonçalves vestida de
preto com a foice na mão, lá vem de “Covas de Baixo” ladeira acima para o
“Assento” com os socos gastos nos pés e com o cansaço estampado no
rosto; Já avista a casa de seu pai ladeada de dois frondosos castanheiros e
uma macieira brava. É casa de um sobrado com escadas em pedra bem
talhadas harmonizando o granito com o vermelho pálido da telha romana.
Cansada da monda, sempre arranja forças para dar de comer aos animais
que ficam na parte térrea da casa, lida e que já há muito se tornara
rotineira.
Isabel Francisca sua mãe, acabara de tirar o leite às cabras e prepara-se
para tratar da ceia, um caldo de sopa galega, misturada com o feijão que a
terra generosamente lhes oferece. Acompanhar não falta a saborosa broa
de milho… Enquanto isso, Geraldo seu pai, na sua camisa de estopa
manchada de sebo e com um velho gorro na cabeça, não acaba o dia sem
antes, devotar algum tempo àquele tear que está a construir com certa
meticulosidade. De enxó na mão lá vai aparelhando as madeiras que no
final lhe irão dar forma. Faz ideia de quando o acabar, vende-lo em
Ferreiros na feira da Misericórdia.
Construir teares, era para ele um complemento da atividade agrícola, arte que aprendera desde rapaz com seu pai.
Construir teares, era para ele um complemento da atividade agrícola, arte que aprendera desde rapaz com seu pai.
Este trabalho excecional representava um pé-de-meia que sempre o
ajudara a contrabalançar os anos maus na lavoura.
É aqui em casa de seu pai que Domingas se acolhe e encontra o conforto
nas horas de tristeza e de saudade.
À luz da candeia, com a mão sobre a barriga faz contas ao tempo; Ao
pensamento ocorre-lhe mil perigos a que Domingos está sujeito naquele
mar em que tanta gente vai e não volta, e pede a proteção de Santa Ana
que o traga de volta para que a criança que trás no ventre o possa vir a
conhecer: reza baixinho a Deus que lhe traga boa sorte.
Ao seu lado, com o sono a querer tomar conta de si, Isabel Francisca, sua
mãe, vai tecendo um pequenino chambre, aproveitando o último calor
daquelas canhotas já meia apagadas, mas que mesmo assim ainda vão
dando algum conforto aquela sala semi-escura, onde o pavio daquela
pequena chama que baila no candeeiro teima em continuar, deixando no ar
um cheiro a sebo, odor a que todos estão habituados.
Cansado, Geraldo, cedo se recolhe ao leito, mas sem antes em conjunto
fazerem as orações ao divino.
Cumpria-se assim mais um dia na rotina desta família que tinha na terra o
sustento do corpo e Deus por conforto da alma.
Sabendo-se que, historicamente o Norte deu muita gente ao mar1, esta
bem podia ser a história de Domingos Gonçalves.
Todavia, da sua verdadeira história, para além do que vem escrito no
assento do seu casamento, nada mais se sabe.
1
No início do sec. XVI, a região do Entre-Douro-e-Minho continuava a ser a mais
densamente povoada de todo o País apesar de, ao longo do século anterior, terem tido aqui
a sua origem grande parte dos movimentos migratórios que acompanharam os
Descobrimentos. Esta situação manteve-se ao longo dos séculos seguintes.
“Todavia, com as navegações, os camponeses minhotos programavam o destino entre a
opção de trabalhar a terra, onde a fome espreitava sempre e as pestes ameaçavam, e o
apelo das caravelas e da imigração para outros mundos.”. -Rui Feijó/João Arriscado Nunes -
Cadernos do Noroeste
Publicado em: mcb, Passado feito Vida, Testemunhos
»
18 de maio de 2019
18 de maio de 2019 por Manuela Alves
comentários
Onde a tua pessoa, onde o que eras tu? …
Que é de ti?
Eis que começa a tua longa viagem para a vertigem das eras, para a desaparição do silêncio dos milénios. Sim, agora vives para mim porque te sei.
Que é de ti?
Eis que começa a tua longa viagem para a vertigem das eras, para a desaparição do silêncio dos milénios. Sim, agora vives para mim porque te sei.
Virgílio Ferreira, in Aparição.
Na sequência de uma conversa no grupo sobre como preencher as lacunas documentais, sem pôr em causa o rigor genealógico, a Maria David Eloy deu testemunho com alguns exemplos retirados da sua própria prática, em que a honestidade genealógica não fica beliscado pela escrita mais "livre e imaginativa" que tivermos , se colmatarmos as falhas existentes de certo tipo de informações com o que pudermos "retirar" das entrelinhas, usando "talvez", “quem sabe", "provavelmente", "possivelmente"...etc. que foram sugeridos por outros interlocutores.
Para memória futura e com o nosso agradecimento, aqui se partilham pequenos excertos que a Maria David Eloy escreveu:
Por Maria David Eloy
Francisco Lopes Preto -11°avô
Não seria fácil, com toda a certeza, deambular pelas ruas do lugar e escutar os sussurros que se escapavam da boca dos coscuvilheiros da terra, à sua passagem. A terra era bastante pequena, um simples lugar onde todos se conheciam e as novidades espalhavam-se com o vento. Talvez fosse mesmo um misto de compaixão, da parte de uns, quem sabe um misto de vingança, da parte de outros, quando eles murmuravam entre dentes "...lá vai o filho da queimada...”. Quem o viu nascer, crescer, tomar corpo, não podia imaginar para que fados o destino o empurrara. Ou talvez não, se fosse caso de ser pessoa atenta e soubesse olhar à sua volta, com olhos de ver, olhos do corpo e olhos da alma. Mas nem seu próprio padrinho, António Mendes, que foi o vigário da Fatela e tinha outra preparação, mal podia imaginar os sofrimentos que aquele menino iria ter, ao longo da vida, quando lhe deu o nome na pia baptismal da Igreja de S. Martinho, ali mesmo no lugar do Fundão. Já quanto ao que teria passado pela mente da sua madrinha, tia paterna dele, de seu nome Beatriz Rodrigues, e que já vira muito sofrimento na família, ela sabia que este seria uma constante ao longo da sua vida, como tinha acontecido antes com todos os parentes mais ou menos próximos e continuaria a ser no futuro, enquanto a maldita Inquisição durasse.
Nas suas declarações, nada acrescentou ao que dela exigiam, antes pelo contrário. Sem grandes exercícios de imaginação, quase podemos vislumbrar uma atitude de desafio perante os presentes quando se justificava, face aos erros que lhe apontavam, que ”no tempo em que andava errada não confessava estes erros a seus confessores por os não ter por tais e não crer na confissão nem nos mais sacramentos da Igreja, os quais tomava e fazia as mais obras de cristã por cumprimento do mundo”.
A sentença foi cumprida no Auto de Fé do dia 5 de Abril de 1620. Era domingo. Tinha quarenta anos e deixara inconsoláveis os seus três filhos.
Francisco Manuel não mais voltou a ser o mesmo. Desde a morte da mãe que se habituara a ouvir os tais sussurros, à sua passagem, “...lá vai o filho da queimada...”. Podemos imaginá-lo a voltar o rosto, de raivas contidas, direito à maledicência, respondendo com altivez “sou filho da queimada, sim, e depois??...”.
Diogo Mendes Pereira - 7° avô
Naquela manhã do dia 30 de Janeiro, a vila da Covilhã devia estar soberba, sob o costumado manto branco que a cobria, mal começava o inverno. Corria o ano de 1692. Será fácil imaginar a velha igreja de S.Pedro, na sua pedra encardida, granito amarelado a puxar para uma paleta de cinzentos, alguns pingentes de gelo tombando em estalactites da torre sineira e o piso térreo exterior, irregular e de pedra solta, empapado de lamas e de bostas. Ali os invernos eram rigorosos. Seria assim porque naqueles tempos o tempo ainda era cheio de rotinas e cada estação era bem demarcada nos calendários, que a agricultura seguia e tornava lei.
A verdade é que quase todas as denúncias se resumem sempre à mesma ladaínha: observância dos jejuns e do shabat, com a inerente roupa lavada, azeite limpo e torcidas novas para as candeias, restrições no consumo de carne, utilização de vasilhames novos em caso de falecimento de algum membro chegado da família.
Quando Branca Maria, mulher de Duarte Navarro, denunciou, foi isso mesmo que disse e o escrivão registou numa caligrafia inclinada e estilosa: “...disse mais que haverá quatro anos, na vila da Covilhã, em casa dela confitente, se achou com Diogo Pereira, seu parente, ...consertando na sexta feira à tarde a candeia com azeite limpo e torcida nova, a qual havia de estar em casa todo o dia de sábado, faziam jejum no dia grande do mês de setembro, estando todo o dia sem comer nem beber, desde o pôr-do-sol até ao outro dia às mesmas horas, e antes deste jejum faziam outro chamado de capitão, oito dias antes, e mais três no ano…”
Francisco Mendes Paredes -10º avô
Preso Francisco Mendes Paredes, é lógico que toda a família se começou logo a movimentar na execução das estratégias, tanto mais que ainda não tinha decorrido um mês sobre o acontecimento e já o édito de prisão para Branca Rodrigues, sua mulher, era publicado em 22 de Dezembro. O palavreado era bem claro “…mandamos a qualquer Familiar ou Oficial do Santo Ofício…a prendais com sequestro de bens, presa a bom recato com cama e mais fato necessário a seu uso e cinquenta mil réis em dinheiro para seus alimentos, a trareis e entregareis debaixo de chave ao alcaide dos cárceres secretos …”. Assim se fez, com o zelo costumado, sendo entregue nos ditos cárceres em 16 de Janeiro de 1664.
Publicado em: Cristãos-novos, Divagações Genealógicas, Passado feito Vida, Testemunhos
»
14 de maio de 2019
14 de maio de 2019 por Maria do Céu Barros
comentários
Por Márcia Helena Miranda de Sousa
Fazer pesquisas no Brasil não é algo fácil, pela dimensão continental do país e/ou pela falta de fontes de pesquisas em todo seu território.
A primeira “capital” do Brasil foi Salvador (1549-1763), depois a cidade do Rio de Janeiro (1763-1960), e depois Brasília (atual). Gosto muito da imagem abaixo (desconheço o autor), pois ajuda a entenderem a dificuldade que existe em responder quando alguém diz: “Pode me ajudar a encontrar um familiar no Brasil?”
29 de abril de 2019
29 de abril de 2019 por Manuela Alves
comentários
Da autoria
do Professor Doutor Nuno Camarinhas está online a base de dados dejuízes letrados do Antigo Regime português (1620-1830), Ministros de Letras . Inclui
todos os juízes que exerceram cargos no reino e/ou no ultramar, bem como todos
os candidatos a juiz daquele período, de que o autor obteve informação.
O nome é uma
homenagem ao trabalho do Fr. Luís de São Bento e do Fr. António Soares. O
Memorial de Ministros, obra iniciada por Luís de São Bento e depois continuada
por frei António Soares, monges cistercienses do Mosteiro de Alcobaça, compila
as notícias biográficas dos magistrados portugueses do Antigo Regime, quer dos
territórios do Reino, quer dos territórios ultramarinos sob administração
portuguesa.
Neste
momento permite buscas por indivíduos e por lugares.
Foi incluída
no blogue em Base de Dados.
Ao seu autor, os nossos
parabéns pelo interesse genealógico do seu trabalho e à Marta Páscoa os nossos
agradecimentos pela divulgação no grupo.
Publicado em: Bases de Dados, Fontes
»
28 de janeiro de 2019
28 de janeiro de 2019 por Maria do Céu Barros
comentários
Série constituída por justificações sumárias de casamento vistas e despachadas pelo provisor dos casamentos do arcebispo de Lisboa, mandando passar o alvará ou a licença de casamento, destinadas aos párocos das freguesias.
Os maços de cada ano estão frequentemente incompletos.
António Forjó indexou os maços respeitantes ao século XVIII, anotando os nomes dos nubentes e o ano, assim como os números dos maços e dos processos, índice disponível no ANTT para consulta e publicado online, sob o título ÍNDICE DOS SUMÁRIOS MATRIMONIAIS DO PATRIARCADO DE LISBOA, na página da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia - ASBRAP. Alguns processos encontram-se já digitalizados, porém nem todos os documentos referenciados no seu índice se encontram descritos no ANTT, o que torna este pdf ainda mais valioso.
O que esperar deste tipo de documentação, por João Clímaco Lilaia
«Caso desconheçam, chamo a vossa atenção para o facto de estes "Sumários" não serem os processos de casamento propriamente ditos mas sim processos de dispensa de apresentação de documentos ou de justificação de informações. São processos em que um ou ambos os noivos eram naturais de fora do Patriarcado de Lisboa (que à época englobava também, grosso modo, as actuais Dioceses de Setúbal e Santarém) ou de onde tinham estado ausentes nos últimos anos, mas que aí pretendiam casar.
Pelo que conheço, são em grande parte de nascidos fora de Portugal ou de zonas distantes de Lisboa ou ainda, por exemplo, de militares, marítimos ou outras pessoas que se tinham ausentado durante algum tempo e que por isso não tinham consigo, ou tinham dificuldade.em apresentar, os documentos que comprovavam onde tinham residido e se tinham "desobrigado" bem como se eram livres para o casamento. Apresentavam testemunhas para comprovar as informações e, após análise, era-lhes dada licença para se casar. Umas vezes sem necessidade de mais, se os testemunhos fossem considerados fidedignos e suficientes. Outras vezes pagando fiança e sendo-lhes dado um prazo para a apresentação dos documentos sem o que o casamento poderia ser considerado nulo.
Dos que conheço, podem ser muito pequenos e com poucas informações (4 ou 5 páginas) ou mais completos e interessantes (20 a 30 páginas). Além dos testemunhos em número variável de quem os conhece (muitas vezes do local de origem) podem, ou não, conter as certidões das Paróquias de origem ou de onde residiram (muitas vezes estrangeiras) e que foram obrigados a apresentar. Neste último caso, após a entrega dos documentos o processo era encerrado e a fiança devolvida (após a dedução das despesas).
Desde que constem na referida listagem ou estejam indexados pela Torre do Tombo ou referenciados (se correctamente) nalgum lado, é extremamente fácil (e barato) obter cópia dos mesmos através do Sistema CRAV (para pedidos online). Um processo completo, na versão digitalizada (de grande qualidade) e para descarga online custa 0,25 €/página. Dos que pedi até hoje (e mesmo com uma ou outra página em branco incluída no processo) paguei aproximadamente entre 1 € (4 páginas) até 6,5 € (26 páginas).
Caso não tenhamos outras informações dos noivos e respectiva ascendência por, por exemplo, não existirem registos paroquiais da época (o caso de algumas freguesias em que foram destruídos pelo terramoto de 1755 ou pelas invasões francesas) e se tivermos sorte com o conteúdo, podem ser uma fonte inestimável, e por vezes única, para desbloquear fins de linha ou para obter informações desconhecidas dos noivos. Através destes processos já descobri filiações desconhecidas, naturalidades e locais de residência anteriores, viagens efectuadas, profissões, parentescos, etc.
Se o não fizeram ainda, inscrevam-se no sistema CRAV e vejam os vídeos explicativos em AJUDA.»
Dicas de pesquisa e reprodução
kwADLisboa
Para consultar a série no ANTT, podem usar as hiperligações seguintes:
Processos digitalizados e ordenados por nome (de momento são ainda muito poucos)
Para pesquisar processos individuais a partir do índice de António Forjó, siga as instruções abaixo.
Entre na Pesquisa Avançada
Na caixa Código de Referência, tecle o seguinte:
PT/TT/CEL/002/número do maço/número do processo
Exemplo: para localizar no ANTT o processo de
João Caetano Pereira e D. Bernarda Caetana, 1723, Mº 817, nº 109
tecle PT/TT/CEL/002/817/109
onde 817 é o número do maço e 109 o número do documento
Se o processo que lhe interessa não constar no ANTT, mas constar no índice de António Forjó, pode utilizar os dados do mesmo para solicitar cópias ao arquivo, através do sistema CRAV. Ao fazer o pedido indique a referência PT/TT/CEL/002/número do maço/número do processo, conforme explicado acima. Se o processo que procura já está descrito no ANTT, mas ainda não digitalizado, pode pedir a sua digitalização e envio através do mesmo sistema, clicando em «Pedido de Reprodução» no lado direito da página onde consta a descrição do processo.
-----
FORJÓ, António - Índice Alfabético (próprios) 1735-1755 (Mº 878-Mº970): sumários matrimoniais de Lisboa. [Policopiado]. Lisboa: António Forjó, 2008. 225 p. Disponível da Biblioteca no ANTT: 930.255(469).
kwADLisboa
Publicado em: Dispensas Matrimoniais, Indices, mcb
»
15 de janeiro de 2019
15 de janeiro de 2019 por Maria do Céu Barros
comentários
Continuando a publicação daquilo que vamos encontrando relativo a Prazos, fontes indispensáveis em Genealogia, trazemos aqui mais uma série, sobretudo dirigida aos que pesquisam no Entre Douro e Minho, mas não só.
![]() |
Antigo Paço Episcopal Bracarense |
O ofício do Registo Geral da Mitra Arquiepiscopal de Braga foi criado pelo Arcebispo Dom Frei Agostinho de Jesus no ano de 1590. Nele se encontram os livros onde se registavam as bulas apostólicas, cartas de ordens, títulos de prazos, tombos das igrejas, licenças de curas, dispensações, demissórias, sentenças e demais papéis mandados passar pelo Arcebispo.
O índice que aqui disponibilizamos foi elaborado a partir do que já se encontra descrito no Arquivo Distrital de Braga, resultado de uma pesquisa no Registo Geral pelo termo "prazo". Não fizemos quaisquer actualizações ou correções, apenas completámos alguns dados em falta, pelo que:
- Os nomes das freguesias e concelhos não contêm cedilhas, acentos, nem as preposições de, do, da, etc. Assim, se pretenderem pesquisar, por exemplo, Valpaços, usem Valpacos; Viana do Castelo usem Viana Castelo, etc. Para facilitar, o índice vai ordenado por concelho/freguesia/data, mas podem ordenar por qualquer outra coluna
- Note-se, ainda, que na documentação manuscrita nem sempre é fácil identificar correctamente os topónimos, sobretudo os que se referem a lugares dentro das freguesias, como são os nomes de Casais. Caso não se encontre o topónimo pesquisado, é aconselhável procurar dentro da freguesia toda, uma vez que poderá estar mal identificado.
![]() |
Armas do Arcebispo Primaz |
kwADBraga
Publicado em: Indices-Eclesia-Prazos, mcb, Prazos
»
30 de dezembro de 2018
30 de dezembro de 2018 por Maria do Céu Barros
comentários
De origem certamente eremítica mas cuja existência está assegurada em 1208, o Mosteiro de Santa Maria de Bouro, no concelho de Amares, foi sede de importante couto monástico. Em 1248, anexou a abadia de Júnias, em Montalegre. No início do século XVI estava decadente, sendo restaurado em 1567, com a instauração da Congregação de Alcobaça. O edifício reconstruído no século XVII ficou capaz de alojar 30 monjes.
Fonte: ADB
Na sequência do projecto de reconversão da autoria do arquitecto Souto Moura, é hoje uma das várias Pousadas de Portugal instaladas em imóveis de valor patrimonial.
Fonte: ADB
![]() |
Fonte da imagem: Direcção Geral do Património Cultural |
O Arquivo distrital de Braga possuí no seu acervo algumas Inquirições de Genere deste mosteiro, não digitalizadas, mas já descritas. Por serem muito poucas, transcrevemos aqui o que existe:
00001 Inquirição de genere de Jorge Rodrigues 1620-09-23/1620-09-23
- Filho de António Fernandes e de Catarina Rodrigues. Localidade(s): Maiorca, São Salvador, Figueira da Foz.
- Filho de António Fernandes e de Catarina Rodrigues. Localidade(s): Maiorca, São Salvador, Figueira da Foz.
- Filho de Jorge Botelho Sequeira e de Maria Proença. Localidade(s): Mondim de Basto, São Cristóvão, Mondim de Basto.
- Filho de António Rocha Ribeiro e de Maria Rocha. Localidade(s): São Martinho, Penafiel.
- Filho de Manuel Gouveia Faria e de Isabel Garces São Miguel. Localidade(s): Porto, Porto.
- Filho de Gabriel Costa Pereira e de Isabel Coelho Veloso. Localidade(s): Ponte da Barca, São João Batista, Ponte da Barca.
- Filho de Jácome Aranha e de Luísa Pinto Leitão. Localidade(s): Ponte da Barca, São João Batista, Ponte da Barca.
- Filho de António Azevedo e de Marta Freitas. Localidade(s): Caramos, São Martinho, Felgueiras. Nome religioso: Frei Bento Encarnação.
kwADBraga
Publicado em: Indices, Indices-Eclesia-Inquirições de Genere, Inquirições Genere, mcb
»
15 de novembro de 2018
15 de novembro de 2018 por Manuela Alves
comentários
Tem sido uma das preocupações do blogue fornecer informação de carácter cientifico que permita aos nossos utilizadores contextualizar os dados que vão obtendo das suas pesquisas genealógicas familiares. Privilegiamos textos relativamente curtos, com indicação de bibliografia que permita aos interessados ampliar os seus conhecimentos sobre a matéria.
É o caso deste pdf on line Cristãos-novos, marranos e judeus no espelho da Inquisição de Robert Rowland publicado em Topoi, v. 11, n. 20, jan.-jun. 2010, p. 172-188, e que o autor assim sintetiza:
No mundo ibérico dos séculos XVI, XVII e XVIII todos os judeus remanescentes eram necessariamente clandestinos, o que implicava a necessidade de dissimular suas práticas e seus sentimentos religiosos. Na medida em que aquilo que sabemos a seu respeito resume-se, quase exclusivamente, às informações produzidas pela Inquisição, podemos ter a certeza de que nem todas tinham uma base factual. Não dispomos, entretanto, de critérios claros e objetivos que permitam determinar quais confissões e acusações eram verdadeiras. Portanto, como veremos neste ensaio, entender por que determinado indivíduo era considerado judeu passa por um exame contextual mais aprofundado da situação dos cristãos-novos na sociedade ibérica, do papel da inquisição em diferentes lugares e épocas, e, por fim, das circunstâncias específicas de cada acusação individual.
No nosso entender, é uma ajuda para compreendermos criticamente os processos da inquisição que tivermos ensejo de ler.
Publicado em: Cristãos-novos, Indices-Santo Ofício-Inquisição
»
12 de novembro de 2018
12 de novembro de 2018 por Maria do Céu Barros
comentários
Este índice é uma cópia do índice existente na Wikipedia cujos links deixaram de funcionar. Ao transcrevê-lo para aqui, actualizamos também as ligações. Clicando no ícone ❐ podem aceder directamente à respectiva página na cópia da Biblioteca Nacional, ou à página seguinte se a mesma for ímpar.
![]() |
Manuel José da Costa Felgueiras Gayo |
Publicado em: Genealogias, Indices, mcb
»
9 de novembro de 2018
9 de novembro de 2018 por Manuela Alves
comentários
O índice, que agora partilho, é apenas um instrumento de trabalho pessoal para facilitar a consulta dos 12 livros há muito disponibilizados on line pela Biblioteca Nacional, mas que só agora me resolvi explorar. Agradeço vivamente a correcção de erros meus que encontrem, através de mail para o correio do blogue, afim de serem emendados para proveito de todos nós.
Do prefácio do livro inicial desta edição, transcrevo estas palavras de apresentação:
Do prefácio do livro inicial desta edição, transcrevo estas palavras de apresentação:
PREFÁCIO
A tarefa que nos propomos levar a cabo, qual seja a de tornar conhecido de todos, através da presente edição, o celebrado manuscrito Pedatura Lusitana de autoria do Dr. Cristóvão Alão de Morais, com ser arrojada, como reconhecemos, não deixa também de oferecer um aspecto que se nos afigura louvável.
De feito, é esta a primeira vez que se tenta em Portugal a edição diplomática dum manuscrito genealógico, acompanhada das indispensáveis notas criticas, bem como de páginas com esclarecimentos e anotações.
«Pedatura é uma palavra derivada do grego (pais, paidós) que significa propriamente menino (cf. pedagogia) e por extensão, filho, donde Pedatura é um modo elegante de enunciar o tratado das filiações ou genealogias››.
Depois, sentimo-nos também na obrigação de algo dizer sobre as razões que nos levaram a escolher, entre tantas obras da especialidade escritas nos sécs. XVII e XVIII que foram, sem dúvida, os séculos por excelência da genealogia, em Portugal, o manuscrito do Dr. Cristóvão Alão de Morais, para base do nosso trabalho.Não sabemos de melhor e mais justa homenagem a prestar-lhe que o poder afirmar-se que ele foi, com escrever na época de seiscentos, um homem do nosso tempo, pelo conceito que tinha dos estudos genealógicos.Escrita sem preocupações nobiliárquicas, a face de muitos documentos que o seu Autor compulsou -tarefa que lhe era facilitada pelo facto de lidar com os cartórios inerentes aos cargos por ele exercitados-livre das fantasias tão queridas dos seus contemporâneos, enriquecida com numerosas referencias de carácter pessoal, a consulta da Pedatura Lusitana e imprescindível a quem pretenda estudar famílias e fazer a história privada do Entre Vouga e Minho, e da maior utilidade para todos os que destes estudos se ocupam. Para completo esclarecimento do leitor, aqui se consigna que a edição da Pedatura é sujeita ao cotejo feito com a sua cópia impropriamente designada Sedatura Lusitana, assim chamada por mero erro do copista, que não prestou a devida atenção ao P florido, que tanto pode parecer um C como um S.
Foi intenção dos autores desta edição reservar para os dois volumes finais de anotações e notas críticas um estudo biográfico do Dr. Cristóvão Alão de Morais e algumas linhas acerca da sua obra, mas esta intenção não foi concretizada nos 12 volumes digitalizados. Foram colocados no pé da respectiva pagina, para facilidade de composição e consulta, as notas que no manuscrito aparecem à margem do texto. Sempre que qualquer nota ou esclarecimento forem da responsabilidade dos autores da edição é antecedida das iniciais N. E. Também não encontrei o anunciado índice geral de todas as abreviaturas que aparecem no texto, acompanhadas do respectivo desdobramento.
Índice da Pedatura Lusitana - Cristóvão Alão de Morais Aconselho a leitura das erratas, cujo índice coloquei no início do ficheiro, para maior visibilidade e para evitarem repetição de erros tipográficos.
Referências bio-cronológicas dos originais
Juiz de Fora do Porto 1669 Tomo II
Juiz de Fora dos Órfãos do Porto 1670 Tomo III
Corregedor das Comarcas de Pinhel e Riba-Coa 1673 Tomo IV
Corregedor das Comarcas de Coimbra e Esgueira 1678 Tomo V
Corregedor das Comarcas de Coimbra e Esgueira 1690 Tomo VI vol 1 O original não existe na BPMP
Juiz dos Órfãos do Porto sem data Tomo VI vol 2
Publicado em: Genealogias, Indices
»
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Pesquisar
Temas por Distrito
Pesquisa Inquirições de Genere
Pesquisa de Inquirições de Genere do Arcebispado de Braga, disponíveis online no Familysearch.
Permite a pesquisa por número de processo, nome do inquirido, dos pais, e por localidade. Todos os processos contêm link para o documento digitalizado no FamilySearch.
tombo.pt
Índices
- Indices-Académicos (4)
- Indices-Carreiras Ultramarinas (1)
- Indices-Chancelaria Régia (3)
- Indices-Civis-Bilhetes de Identidade (2)
- Indices-Civis-Censos (1)
- Indices-Civis-Passaportes (15)
- Indices-Civis-Registos N.C.O (1)
- Indices-Eclesia-Inquirições de Genere (15)
- Indices-Eclesia-Monásticos (2)
- Indices-Eclesia-Ordens (4)
- Indices-Eclesia-Prazos (7)
- Indices-Governança (2)
- Indices-Inventários (17)
- Indices-Justificações Ultramarinas (3)
- Indices-Notariais-Notas (3)
- Indices-Paroquiais-Livros (9)
- Indices-Paroquiais-Registos (31)
- Indices-Raizes & Memórias (1)
- Indices-Santo Ofício (4)
- Indices-Santo Ofício-Inquisição (8)
- Indices-Testamentos (8)
Pesquisar nos Índices
Se possuí uma conta Google, pode procurar qualquer termo nos índices publicados neste blogue, usando esta caixa de pesquisa. Use aspas para pesquisar uma frase exacta. Obterá uma lista de índices onde os termos pesquisados aparecem.
Gavetas
- 1ª Grande Guerra
- Abreviaturas
- Africa
- Antroponímia
- Arquivos Distritais
- Arquivos Municipais
- Arquivos Outros
- Assentos Curiosos
- Bases de Dados
- Biblioteca
- Blogue
- Brasil
- Cemitérios
- Censos
- Chancelaria Régia
- Condição Feminina
- Conservatórias
- Cristãos-novos
- Curiosidades
- Cédulas
- Devassas
- Dicionários
- Dispensas Matrimoniais
- Elites
- Emigração
- Espanha
- Espaços
- Exército
- Ferramentas
- Fontes
- Forças Armadas
- Fotografia
- Genealogias
- Geografia
- Hospitais
- Ilhas
- Impostos
- Imprensa
- Indices
- Inquirições Genere
- Invasões Francesas
- Inventários
- Livros & Outras Publicações
- Macau
- Macros
- Notariais
- Não-católicos
- Oriente
- Parentescos
- Paroquiais
- Passado feito Vida
- Passaportes
- Património
- Prazos
- Principiantes-Dicas
- Profissões
- Recolhimentos femininos
- Reporteres do Passado
- Saber mais
- Santo Ofício
- Testamentos
- Testemunhos
- Toponimias Antigas
- Tutoriais
Mais Populares 7 Dias
-
A leitura dos registos paroquiais mais antigos não é fácil. Para além dos problemas frequentes inerentes ao estado das páginas e da tinta, ...
-
De acordo com o princípio que norteou a criação deste blog, publicamos aqui alguns trabalhos elaborados por colaboradores para seu uso próp...
-
De acordo com o princípio que norteou a criação deste blog, publicam-se aqui Índices de baptismos, casamentos ou óbitos, do distrito de Vis...
-
O programa Archive GetLinks é uma aplicação Java que permite descarregar livros em formato digital disponíveis na Internet. IMPORTANTE : Es...
-
De acordo com o princípio que norteou a criação deste blog, publicamos aqui alguns trabalhos elaborados por colaboradores para seu uso próp...
-
Denomina-se apelido, ou sobrenome, qualquer nome usado em comum por toda a família. No Brasil, o vocábulo apelido tem o significado de alc...
-
De acordo com o princípio que norteou a criação deste blog, publicamos aqui trabalhos, alguns elaborados por nós, outros por colaboradores ...
Rubricas

Colecção de assentos encontrados "aqui e ali" e que, pela sua invulgaridade, linguagem, ou simples nota de humor, achamos por bem reunir.

Nos livros paroquiais registavam-se também desabafos, relatos de acontecimentos extraordinários, poesia, desenhos...

«Tudo mudou claro, mas a curva do rio, o perfil do relevo na linha do horizonte, a cor das rochas permanecem os mesmos... »

A Genealogia encerra muitos mistérios e algumas surpresas.
Colaboradores
- ☆A. Godinho de Carvalho
- ☆A.J. Martins Borralho
- ☆Afonso Mira
- ☆Alexandre Pires
- ☆Allan Murphy
- ☆Alvaro Holstein
- ☆Alzira Albano
- ☆Ana Filomena da Silva Alves
- ☆Ana Lima
- ☆Ana Paula Neves
- ☆Ana Pires
- ☆André Peixe
- ☆Anna Estevam
- ☆António da Graça Pereira
- ☆António Filipe Rebola Rosado
- ☆António José Mendes
- ☆António Júlio Trigueiros
- ☆António Nogal
- ☆Basílio Pires
- ☆Belo Marques
- ☆Caio Lagareiro Silva
- ☆Caio Pontual
- ☆Carina Albano
- ☆Carla Pinheiro Gray
- ☆Carlos Leite
- ☆Carlos Manuel Pinto da Costa
- ☆Carlos Silva
- ☆Carlos Viana
- ☆Catarina Casimiro
- ☆Cláudia Susana Pinto
- ☆Cleber Coqueiro Passos
- ☆Daniel Vieira
- ☆Deolinda Ribeiro
- ☆Dom Jafther Nohan
- ☆Edmundo Vieira Simões
- ☆Elenice Portugal Ribas
- ☆Eva Marques
- ☆Fátima Ramires Marçal
- ☆Fernando Almeida Santos
- ☆Fernando Correia
- ☆Fernando Ferreira Vilarinho
- ☆Fernando Neves Nicolau
- ☆Filipe Lima
- ☆Filipe Pinheiro de Campos
- ☆Francisco Ferreira da Silva
- ☆Helena DS Gaspar
- ☆Henrique de Melo Banha
- ☆Hernâni Maia
- ☆Isabel Andrade
- ☆Isabel Roma de Oliveira
- ☆Isabel Ventura
- ☆Isabella Baltar
- ☆Joana Revez
- ☆João Naia da Silva
- ☆João Pedro Amaral
- ☆João Ramos Nunes
- ☆João Rodrigues
- ☆Joaquim Martins
- ☆Jorge Amado Rodrigues
- ☆Jorge Nunes
- ☆Jorge Pacheco
- ☆José António Reis
- ☆José Baía
- ☆José F Maltez
- ☆José Luís Espada Feio
- ☆José Mariz
- ☆José Mendes
- ☆José Roberto do Rego
- ☆Joseph Diniz
- ☆Laura Santos
- ☆Leonel Pisoni Goulart
- ☆Leonor Araújo
- ☆Levi Redondo Bolacha
- ☆Lia F Sete
- ☆Luís Pedro Coelho
- ☆Luís Salreta
- ☆Luísa Fernandinho
- ☆M Eduarda Fernandes
- ☆Manuel Fernando Mondina Ferreira
- ☆Manuel Guilherme Vasconcelos
- ☆Manuel Montenegro
- ☆Manuela Castelão
- ☆Marcelina Gama Leandro
- ☆Márcia Helena Miranda de Sousa
- ☆Margarida Ferreira
- ☆Maria David Eloy
- ☆Maria Isabel Frescata Montargil
- ☆Maria Vasconcelos
- ☆Mariana Borralho
- ☆Mário Falagueira
- ☆Marisa Alves
- ☆Marta Páscoa Pimentel
- ☆Miguel N. B. Alves
- ☆Nádia Dinis
- ☆Nadine Gray (Menezes)
- ☆Nuno Ferreira
- ☆Nuno Marques Garrido
- ☆Nuno Rebelo
- ☆Nuno Silva
- ☆Nuno Taborda Ferreira
- ☆Paulo Almeida
- ☆Paulo César Martins
- ☆Paulo Ferreira
- ☆Pedro Brinca
- ☆Pedro Galego
- ☆Pedro Naia
- ☆Rafael Baker Botelho
- ☆Rafael Ferrero-Aprato
- ☆Ricardo Brochado
- ☆Ricardo Pinheiro Lopes
- ☆Ricardo Venâncio
- ☆Rita Van Zeller
- ☆Rogério Soares Carrusca
- ☆Rui Faria
- ☆Rui Pereira
- ☆Sara Coelho
- ☆Teresa Pombo
- ☆Vânia Viegas
Blogs e Páginas Pessoais de Genealogia
-
-
1400 – Matrículas de Ordens da Diocese de Coimbra - Caderno de matrículas das Ordens da Diocese de Coimbra, no ano de 1400, em língua latina, com o nome do ordinando, de seus pais e local de origem.Há 2 meses
-
Filhas dum abade, irmãs dum regicida - Era uma madrugada gélida de fevereiro. O vento cortava as árvores e os rostos de quem se atrevesse a sair de casa àquela hora. Não eram ainda 3 da manhã qu...Há 11 meses
-
Ferreira Dormundo (Drummond) - Este capítulo é dedicado à minha 6ª avó pelo lado materno, Dona Teodora Luísa de Melo Drummond, solteira, filha de Antônio Ferreira Dormundo e de Genoveva ...Há 5 anos
-
-
FAMÍLIAS DA FREGUESIA DE PAINZELA X - CASAMENTOS DE 1638 A 1866 - *FAMÍLIA 133* *133 – Manuel Leite casado *com *Senhorinha Leite*, naturais da freguesia de Refojos. *133.1 – Manuel Leite* *(*filho de Manuel Leite e de...Há 6 anos
-
Distrito de Viana do Castelo - PdA da Capela de Santa Ana Quinta de Fojo, Cerdal (Foto de 2019) Casa de família de António de Lima Lobo, onde viveram seus pais, avós maternos e bisa...Há 6 anos
-
-
Moradores do lugar de Porto de Ovelha, até o ano 1740 - (Freguesia de Nª Sª da Expectação de Porto de Ovelha) Parte 1 - Lugar de Porto de Ovelha [meus ascendentes diretos] *Pedro Afonso[1] juiz da igreja conf...Há 9 anos
-
-
Arquivo do blogue
Com tecnologia do Blogger.