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11 de outubro de 2018

11 de outubro de 2018 por Manuela Alves comentários
Há cerca de um ano fui confrontada com um surpreendente volte-face na minha genealogia, pelo lado paterno da minha Mãe, ao ler uma Inquirição de Genere de Bento Machado de Sá Miranda, de Vermoim, Famalicão, datada de 1731.

Logo nas primeira páginas caiu-me o coração aos pés quando li, preto no branco, que o habilitando era filho de António Machado Tinoco (primeira vez que vi os dois apelidos juntos) e neto paterno de Luís Machado de Miranda e Cunha, natural de Barcelos, residente em Figueiredo e de Catarina Tinoca, natural da Breia, Vermoim.

Há anos que eu tinha como “pai” de António Machado (simplesmente Machado) Luís Machado de Miranda, morador na Quinta da Breia, em Vermoim, e um genearca ( como o Carlos Silva apelida o seu parente João da Costa Azevedo, de Valmelhorado, Castelões também meu antepassado, por vias travessas) mas não das suas legítimas mulheres…


A “poupança” nos apelidos, habitual nos párocos da zona, tinha levado à minha errada atribuição mas, como mais tarde que nunca, tratei de refazer as pesquisas que me levaram até aos Machados Carmona de que tinha registos na minha base de dados, sem grandes investigações, pois não tinha neles interesse directo.
Eis senão quando me dou conta que estava a encontrar nomes conhecidos de outros ramos, mas da linha materna de minha Mãe Concretamente, fui parar a Rafael da Gama de Azevedo, meu 9º avô, filho de Domingos da Gama de Azevedo, natural do Engenho de S. Tiago, termo da Baía e de Maria de Castro Jácome Aranha ( outro Aranha para me assombrar, filha de um lente de Leis de Coimbra, gente fina é outra coisa para arranjar dados)) de Viana do Castelo. A jusante fui parar ao meu tetravô José Pinto Correia de Lacerda, de Sedielos.
Provavelmente deixarei esta investigação, ainda por completar, para algum descendente meu, a quem recomendo que previamente leie e medite o soneto do Abade de Jazente (1719-1789), antes de procurar ir além dos genealogistas…Presto-lhes a minha homenagem, mas não sou francamente “atenta, veneradora e muito menos obrigada”

Segundo episódio Janeiro de 2018
Como não gosto de ter pedras no sapato, acabei por deitar mãos à obra e ir aprofundar mais um pouco estes entrelaçamentos genealógicos…já que há anos andava na peugada do meu antepassado Rafael da Gama, como puderam ver no primeiro episódio. Mas para memória futura e para que os meus descendentes futuros interessados pela genealogia nunca desanimem deixo aqui mais uns pormenores.

Assim começava eu um post no fórum do Geneall em Julho de 2012:

Procuro informações sobre os antepassados de Maria de Azevedo da Gama, filha de Rafael da Gama (não consigo perceber qual a freguesia de naturalidade no registo de casamento ) que casou em Mesão Frio, Santa Cristina em 16.6.1712, com Manuel Pinto Monteiro. Eu penso (mas não passa de um palpite) que ela é aparentada com a mulher de Diogo Guedes Osório, que consta da base de dados do Geneall, Ana Maria Pimenta.Diogo Guedes Osório foi padrinho da segunda filha do casal Manuel Pinto/Maria de Azevedo, e uma sua filha ilegítima casou com o filho mais velho do mesmo casal. Deixo a ligação para o registo de casamento, na esperança de alguém conseguir decifrar a naturalidade de Rafael da Gama.

Pude contar com respostas de solícitos confrades, mas o resultado saldou-se na decifração da naturalidade de Vetorino e de uma preciosa lição sobre a sua grafia antiga, Vitorino, ficando a duvida se seria das Donas ou de Piães, ambas localidades de Ponte de Lima, e na descoberta do casamento de Diogo Guedes Osório com Ana Maria Pimenta, em Viana do Castelo,  e nos títulos de Felgueiras Gayo aos nubentes ( tit. Azevedos §67 N26 tomo 3 imagem 145, ) tít "Costas" § 117 N9 (infelizmente a imagem 383 do tomo 12 onde se encontra este § e N está truncada e, por isso, não pude prosseguir na busca), do Felgueiras Gaio on line. Do meu Rafael da Gama nem rasto… E sem registos on line de Ponte de Lima , tudo ficou parado neste ramo à espera de melhor oportunidade.

Em Junho de 2017 , mas agora no nosso grupo Genealogia FB, voltei ao assunto “Em busca de Rafael da Gama fins século XVII” e, agora sim, com resultados bastante satisfatórios que me dispenso de repetir, pois os amigos que se interessam por genealogia são todos membros desse grupo e podem acompanhar lá a conversa…

E termino com esta engraçada coincidência :

O meu 9º avô Rafael da Gama de Azevedo é tio materno do Capitão José Barreto da Gama e Castro, casado em Barcelos, em 1713, com D. Maria Miranda de Gusmão (1668-1731), irmã mais nova do meu 10º avô Luís Machado de Miranda e Cunha, portanto, seu cunhado.

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