Repositório de recursos e documentos com interesse para a Genealogia

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24 de setembro de 2016

24 de setembro de 2016 por Paula Peixoto comentários
Índices dos livros de registo de passaporte que se encontram no Arquivo Distrital do Porto.


Esta série documental envolve o registo de concessão de passaportes para Emigrantes e Viajantes, com particular relevo para a emigração portuguesa destinada ao Brasil. A partir de 1925 os registos passam a incluir fotografias.
in ADP


ARQUIVO DISTRITAL DO PORTO
ÍNDICES REGISTOS DE PASSAPORTES
DATA LIVRO ÍNDICE
28.08.1834 a 13.10.1834 Link EXCEL
15.03.1834 a 03.06.1834 Link EXCEL
05.06.1834 a 28.08.1834 Link EXCEL
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17 de novembro de 2016

17 de novembro de 2016 por Paula Peixoto comentários
Os cadernos de recenseamento militar de mancebos servem para o posterior recrutamento militar. Estes cadernos eram elaborados pelo Administrador do concelho ou do bairro. O recenseamento abrangia todos os mancebos hábeis, excepto os clérigos de ordem sacra, os estrangeiros, os enfermos, os inválidos, os filhos de mães viúvas, os mestres, os professores universitários, entre outros. Do recenseamento faziam parte elementos como denominação da freguesia de origem do mancebo, nome, estado civil, residência, o número de sorteamento, causas de isenção, data de nascimento, filiação...
in ADP (Arquivo Distrital do Porto)



Bouças de Matosinhos ou da Maia - Bispado e districto administrativo do Porto. É na freguesia de Matosinhos, e a capital do concelho de Bouças. Este concelho foi desmembrado do antiquíssimo concelho da Maia. Oficialmente denomina-se Vila de Bouças e a freguesia - Bouças de Matosinhos mais vulgarmente Matosinhos.
in Portugal antigo e moderno, de Augusto Soares d'Azevedo Barbosa de Pinho Leal

Bairro Ocidental do Porto - compreende as freguesias da Foz, Lordelo, Massarelos, MiraGaia, São Nicolau, Vitória e Cedofeita.
Bairro Oriental do Porto - compreende as freguesias de Campanhã, Paranhos, Bonfim, Santo Ildefonso e Sé.

Nota: Abrindo o excel, clicando em representação digital vão ter ao respectivo livro

CADERNOS DE RECENSEAMENTO MILITAR
DISTRITO DO PORTO
CONCELHO LIVROS CONCELHO LIVROS
Amarante Excel Paredes Excel
Baião Excel Penafiel Excel
Bouças - Matosinhos Excel Bairro Ocidental-Porto Excel
Felgueiras Excel Bairro Oriental-Porto Excel
Gondomar Excel Póvoa de Varzim Excel
Lousada Excel Santo Tirso Excel
Maia Excel Valongo Excel
Marco de Canaveses Excel Vila do Conde Excel
Paços de Ferreira Excel Vila Nova de Gaia Excel
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20 de fevereiro de 2018

20 de fevereiro de 2018 por Paula Peixoto comentários
Lista de soldados falecidos, no período do Cerco do Porto, que se encontram registados nos livros de óbito da freguesia de Grijó, ano 1832/1833
Recolha feita por António José Reis a quem agradecemos a partilha.

Vista da Cidade do Porto, tomada do Convento da Serra, avistando-se a Ponte das Barcas e a Igreja da Serra do Pilar, desenhada pelo Capitão Charles Van Zeller, em 1833 - Arquivo Municipal do Porto


Lista de Óbitos - PDF




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18 de fevereiro de 2018

18 de fevereiro de 2018 por Manuela Alves comentários
Com grafia actualizada (para facilidade de transcrição e de leitura), excertos de índices de registos relacionados com emprazamentos elaborados pelos serviços camarários do Porto cerca de 1842 e que tenho vindo a consultar.no Arquivo Histórico Municipal do Porto, vulgo Casa do Infante.

25 de julho de 2017

25 de julho de 2017 por Manuela Alves comentários

Casa do Largo, no Porto

              
Encontrei no Porto Desaparecido esta fotografia, proveniente do Arquivo Histórico Municipal do Porto,  que julgo ser a última da Casa do Largo, a casa dos meus bisavós,  onde eu nasci e, antes  de mim,  os meus tios avós desde 1911, e o meu tio materno Arnaldo José, em 1926.
Quando a casa do Largo da Cividade ou Largo do Corpo da Guarda, passou para a posse dos meus bisavós, em 1911, ainda não estava dividida. Isso só deve ter acontecido depois da morte da minha bisavó em 1920. E na parte dividida, à esquerda, por cima do estabelecimento de armador (funerário)  do meu bisavô José Maria da Silva passou a habitar a D. Lucília, professora primária, e seu marido, o coronel Machado.


2 registos da mesma casa com 30 anos de diferença - a casa foi comprada em 1908 ,pelo meu trisavô, teve obras e só passou a ser habitada pela sua filha única, Berta e sua família em 1911.

E como as memórias são como as cerejas, evocar o passado é também evocar as memórias dos vizinhos que povoaram os espaços dos nossos antepassados e quem sabe, dar pistas a seus eventuais descendentes que nos leiam. E cá deixo um exemplo:
A D. Lucilia era irmã da D. Irene Castro, também professora primária, casada com um advogado, pais do Professor Armando de Castro, da Faculdade de Economia do Porto e  do Dr. Raúl de Castro (e também do Amilcarzinho e da Ireninha, no tratamento familiar que era usado lá em casa). Ah mas há mais memórias. A Dra Isabel Machado, casada como Dr. Octávio Abrunhosa, professora e depois minha colega no Colégio de Nossa Senhora da Esperança, e mãe do Pedro Abrunhosa, era sobrinha do coronel Machado, casado com a D. Lucília (este casal não teve filhos).
E para terminar: na casa pegada, do lado direito vivia o ourives (creio) Guilherme Penafort de Campos, com estabelecimento no rés do chão, pai da amiga de infância da minha Mãe, a Lininha (Carolina) Campos. Esta veio a casar com o Dr. Raul de Castro.

E fica para outra altura uma história deste casal, que, fugido às perseguições da PIDE, esteve escondido  na nossa casa de Gaia, para onde tínhamos ido viver, quando a casa do Largo foi expropriada.


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19 de setembro de 2022

19 de setembro de 2022 por Maria do Céu Barros comentários
Na continuidade da sua investigação das famílias de S. Cosme de Gondomar, nomeadamente os “Almeida Ribeiro” e os “de França”, o Professor Hernâni Maia elaborou uma nova base de dados, desta vez para a freguesia de Campanhã. Algumas famílias de cada uma destas paróquias tiveram as suas raízes na outra destas duas, pelo que este trabalho vem acrescentar mais informação ao conhecimento destes ramos. Este trabalho liga-se ainda ao seu estudo da ascendência da primeira filha de Camilo Castelo Branco e da ascendência de José Lopes Vieira, que duma forma ou doutra eram parentes dos “de França”. Já havia várias famílias de França em Campanhã quando surgiu a primeira em São Cosme. E também havia “de França” em Rio Tinto e, talvez, noutras freguesias das imediações.

Com a qualidade e altruísmo a que já nos habituou, Hernâni Maia partilha aqui o resultado da sua investigação.

Arquivo Municipal do Porto - Casa da Quinta da Bonjóia, Campanhã (1969)

Para uma maior facilidade de consulta, através das hiperligações é possível navegar dentro dos diversos volumes, que apenas funcionam depois de os ficheiros serem transferidos para o computador. É aconselhável, por isso, fazerem a transferência para que possam tirar proveito dessas funcionalidades. Os dados estão também hiperligados para os respectivos livros paroquiais.

Chamamos a atenção para a NOTA PRÉVIA com que o autor inicia este trabalho, onde se esclarecem as linhas gerais que orientaram a construção da base de dados e se explica o sistema utilizado.

Volume Título Descrição Actualizado
1 BD-Cm Base de dados 18-09-2022
2 BD-CmB Baptismos 18-09-2022
3 BD-CmC Casamentos 18-09-2022
4 BD-CmO Óbitos 18-09-2022
5 BD-CmCr Crismas 18-09-2022
6 BD-Cm Fam Famílias 18-09-2022
7 BD-Cm Nomes Sobrenomes 18-09-2022


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27 de dezembro de 2017

27 de dezembro de 2017 por Manuela Alves comentários

A divulgação on line dos registos da Décima existentes no Arquivo Histórico Municipal do Porto, que abrangem também o seu Termo, fez-nos procurar informação, que, sem cair na especialização sobre o tema, nos desse conhecimentos para compreendermos a evolução da administração municipal e a sua abrangência geográfica,
Partilhamos esta comunicação que cumpre, simultaneamente, dois requisitos: esclarece o essencial e abre portas para os que quiserem saber mais...

Albuquerque, A. S. (2000). Administração Municipal do Porto no século XVIII. In Seminário Internacional sobre História Municipalismo, Poder Local e Poder Central no Mundo Ibérico, Las Palmas e Funchal, 24-28 Out.2005 (pp. 391-420). Região Autónoma da Madeira: CEHA.
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16 de maio de 2021

16 de maio de 2021 por Maria do Céu Barros comentários

O genealogista e nosso colaborador José António Reis tem vindo a partilhar algumas árvores de costados inacabadas, parte de um projecto antigo a que chamou Costados Portuenses. Certas de que poderão ser úteis para outros investigadores, iremos reunindo neste blogue esses documentos. Agradecemos ao autor pela generosidade com que disponibiliza estes trabalhos.

Ponte Pênsil do Porto, entre 1842 e 1877 - Fonte: Wikipedia

A maior parte das árvores está incompleta, uma vez que estas pesquisas são muito demoradas, mas o objectivo é o de poderem ser completadas por outros genealogistas e, eventualmente, corrigirem erros que detectem.


Árvores de Costados de:


Alberto Pimentel - xlsx
Cardeal D. Américo - xlsx
D. António Ferreira Gomes - xlsx
António Pereira Nobre - pdf
António Oliveira - xlsx

Carmen Miranda - pdf

Elísio Alexandre Soares dos Santos - pdf

Germano Silva - xlsx

Júlio Dinis - xlsx
Júlio Resende - pdf

Manuel António da Mota - xlsx
Manuel de Oliveira - xlsx
Marta Ortigão Sampaio - xlsx

Passos Manuel - xlsx

Raul Brandão - pdf

Soares dos Reis - xlsx

Xisto - pdf


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16 de março de 2020

16 de março de 2020 por Manuela Alves comentários
Publicado anteriormente em 18/12/2018

A origem do nome Corpo da Guarda na toponímia do Porto

A genealogia documentada leva-nos muitas vezes a desmontar estórias de família mal contadas ou esbatidas pelo tempo ou fantasiadas, mas também pode levar ao esclarecimento de mitos ligados à toponímia dos espaços percorridos por gerações que nos antecederam... e que hoje cairam no esquecimento ou que são desconhecidos da gerações que nos seguem... E o que nos falta em erudição, sobra-nos no afinco com que buscamos reconstituir a vida passada da nossa gente em todas as suas vertentes, transformando essas memórias numa memóra de afectos que nos ligam a esse passado familiar.



É este o caso do local, hoje desaparecido, onde eu nasci a casa dos meus bisavós maternos, no Porto, no então denominado Largo da Cividade ou Largo do Corpo da Guarda, 32.

A actual Avenida de D. Afonso Henriques foi rasgada na década de 50 do século XX a fim de estabelecer a ligação da zona da estação de S. Bento ao tabuleiro superior da Ponte de Luís I e isso implicou a demolição dos prédios situados nos quarteirões que aquela veio a atravessar.

A adopção da denominação de Calçada do Corpo da Guarda substituindo a denominação de Calçada da Relação Velha( e antes disso Calçada da Relação) e do largo do mesmo nome – teria ocorrido já no século XIX, e derivaria do facto de para aí se ter transferido, ainda antes do Cerco do Porto, o Corpo da Guarda Real da Polícia do Porto, que anteriormente se encontrava instalado no edifício da Real Casa Pia de Correcção e de Educação. É esta explicação dada por Cunha Freitas na sua obra sobre a toponímia portuense, que tem vindo a ser repetida por muitos que se debruçam sobre estas questões. Ora esta referência ao Terreiro do Corpo da Guarda nas Décimas de 1704 e 1705, publicadas on line pelo Arquivo Histórico Municipal do Porto invalida a justificação tradicional acima referida.


Mas podemos recuar mais : data de 14 de Janeiro de 1615 o emprazamento pelo Senado da Câmara de “huma moradia de casas na Rua do Corpo da Guarda, junto da Travessa do Forno que vai para a rua Escura e ao canto da Calçada [ …] pelo foro de 35 réis a Francisco Pereira” (Fonte : Prazos Livro 3, Fol. 245)
Mas ainda me resta para descobrir a origem do magnifico azulejo (primeira imagem), hoje guardado no Banco de Materiais da C.M.P. e proveniente de uma casa demolida no Corpo da Guarda, bem como os anteriores ocupantes da Casa do Largo. Será que consigo?

Se ainda não tive ocasião de averiguar a origem do azulejo, dois factos posso acrescentar:
Foi o Mestre João António Correia,  autor de Negro, obra exposta no Museu Nacional Soares dos Reis e primo direito de minha tetravó materna, o anterior ocupante da Casa do Largo. Aí faleceu solteiro em 1898;
o último andar da casa onde avultam umas janelas, destoando do resto do edifício, foi a "mansarda" mandada construir em 1908 por Francisco José Júlio dos Santos, meu trisavô, conforme  consta da respectiva planta.

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17 de agosto de 2018

17 de agosto de 2018 por Manuela Alves comentários
Poucos dias depois de Napoleão ter tido conhecimento da retirada para o Brasil da Corte portuguesa foi decretada a contribuição extraordinária de 40 milhões de cruzados que, segundo Acúrsio das Neves, foi o mais terrível de todos os decretos, o da devastação geral do reino, do saque aos templos e aos bens da Casa Real, do clero, das corporações e dos particulares.

Data de 1 de Fevereiro de 1808 o decreto de Junot Governador de Paris, Primeiro Ajudante de Campo de Sua Majestade, General em Chefe do Exército Francês em Portugal, tornado público por edital a 4 do mesmo mês. Conta José Caetano da Silva Coutinho na Memoria Historica da Invasão dos Francezes em Portugal no anno de 1807, publicada no Rio de Janeiro em 1808, que a lição deste edital fez desmaiar quase todas as pessoas que passavam pelas ruas e se juntavam nas esquinas a certificar-se por seus olhos daquilo que repugnava ao seu entendimento; quase todos voltavam embaçados e mudos, deixando ver na palidez do rosto a desolação de sua alma; e um pobre homem que se deixou soltar algumas palavras contra este edital, que acabava de ler no largo do Quintela, foi logo preso, e por ordem de Junot metido a ferros nas prisões do Castelo [de S. Jorge]. Mas com estes lances de rigorismo não se sufocava o rancor que havia entrado em todos os corações; começou cada um a perder de todo o ânimo e a esperança, detestando e amaldiçoando, pela boca pequena com os seus amigos, a vinda e a entrada de semelhante gente em Portugal.

Do decreto de Junot salientamos os seguintes artigos, referentes à contribuição de guerra sobre todas as corporações de ofícios, quanto aos donos de loja aberta e lugares de venda nas praças públicas e fora delas.

Art. XX. O Juiz do Povo, debaixo das instruções e ordens do Senado, fará uma repartição de contribuição proporcional sobre todas as corporações de ofícios, quanto aos donos de loja aberta e lugares de venda nas praças públicas e fora delas; lançando e fazendo arrecadar por via de execução, e por esta vez, um imposto para a sobredita aplicação. Passar-se-ão recibos ou conhecimentos em forma autêntica a todos os que houverem de contribuir. O Senado fará entregar o produto deste imposto na caixa do Recebedor Geral das Contribuições e Rendas de Portugal, todos os oito dias até a sua inteira satisfação. O mesmo Senado expedirá ordens a todas as Câmaras das províncias da Estremadura, Alentejo e Algarve, para fazerem lançar e arrecadar o mesmo imposto, com esta diferença, que nas províncias os pagamentos serão feitos aos Recebedores Gerais das décimas, que farão as remessas todos os meses ao Recebedor Geral das Rendas e Contribuições até a inteira satisfação.

Art. XXI. O Senado do Porto fará lançar e arrecadar o mesmo imposto e da mesma maneira na cidade do Porto e seu termo; e fica encarregado de obrigar a fazer o mesmo em todas as outras Câmaras das províncias do norte, sobre as quais terá inspecção para este efeito somente.


O Arquivo Histórico Municipal do Porto, a quem agradecemos a colaboração, disponibilizou on line mais esta série documental com interesse genealógico:

Contribuição extraordinária de guerra sobre as corporações de ofícios


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5 de março de 2015

5 de março de 2015 por Paula Peixoto comentários
Registos de passaportes que serviam para a circulação dentro do território português. A emissão destes passaportes tinha como finalidade controlar a circulação demográfica dentro do país e era emitido pela Polícia Preventiva de cada cidade que assim tentava estabelecer a segurança pública da corte. As pessoas que trabalhassem dentro das comarcas e que fossem conhecidas não necessitavam de passaportes internos, já as que saíssem das comarcas a que pertenciam e se deslocassem para outras teriam de ter passaportes para transitar no interior do país, excepto quem trabalhasse a 5 léguas ao redor e fosse conhecido de todos.
in ADPorto



Uma das barreiras da cidade de Braga, onde eram apresentados os passaportes



Livro de Passaportes Dados na Polícia Preventiva no Porto
Livro Data Índice
Livro 1 26.04.1833 / 27.05.1833 EXCEL
Livro 2 27.05.1833 / 09.09.1833 EXCEL
Livro 3 09.09.1833 / 18.10.1833 EXCEL
Livro 4 30.09.1833 / 28.11.1833 EXCEL
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6 de fevereiro de 2015

6 de fevereiro de 2015 por GenealogiaFB comentários
O Cabido da Sé do Porto constituiu uma corporação ou comunidade de eclesiásticos que aconselhava o bispo no governo da diocese. Ao longo dos séculos variaram muito as funções atribuídas ao cabido, consignadas em diferentes Constituições Sinodais e nos vários Estatutos.
As Inquirições de Genere do Cabido da Diocese do Porto são constituídos por processos individuais de inquirição aos candidatos, a ingressar no estado clerical, ou a tomar posse de benefícios. Consistiam em autos contendo interrogatórios ao habilitante, e recolha de informações junto de testemunhas e entidades oficiais. Eram averiguados a legitimidade de nascimento e a linhagem, com vista a provar a condição de cristão-velho e a "limpeza de sangue". A inquirição era efectuada por uma comissão designada pelo Cabido, encabeçada por juizes.
Fonte: A. D. Porto



Publicamos aqui o índice em formato Excel das Inquirições do Cabido: o Índice Cronológico reune os 183 processos indexados que nas folhas seguintes aparecem separados pelas diversas unidades de instalação.   No índice geral basta clicar no nome do habilitante e nos outros casos, no código de referência, para aceder ao documento on line.

Para além deste acervo, existem ainda mais Inquirições de Genere no Arquivo Eclesiástico do Porto, sobre as quais fizemos um post separado.

Ver também: O que são Inquirições de Genere

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19 de setembro de 2022

19 de setembro de 2022 por Maria do Céu Barros comentários

O Professor Hernâni Maia elaborou uma nova base de dados, desta feita para o primeiro livro de S. Cosme de Gondomar, que, gentilmente, aqui partilha connosco. Com a qualidade a que já nos habituou, após recolha de todos os dados do 1.º e 2.º livro de S. Cosme, abrangendo os anos de 1592 até cerca de 1650, fez a reconstituição das famílias dessa freguesia para esse período. 

Algumas destas famílias têm origem na freguesia de Campanhã, paróquia também estudada pelo Professor Hernâni Maia cujo trabalho, Famílias e Pessoas da freguesia de Campanhã, também publicado neste blogue, acrescenta mais informação ao conhecimento destas genealogias.

O Monte Crasto em S. Cosme de Gondomar, 1905. Fonte: Wikipedia

O primeiro livro paroquial é de difícil consulta devido ao seu estado desorganizado, lacunas e más condições, pelo que os genealogistas e investigadores encontrarão neste trabalho, que apresenta muitos cruzamentos de dados, por forma a cobrir omissões e a abrir pistas para investigações detalhadas, uma ajuda inestimável.

No volume 1 descrevem-se os núcleos familiares, apresentados por ordem cronológica no volume 6. Os volumes 2 a 5, contêm a indexação dos baptismos, casamentos, óbitos e crismas, com os nomes dos padrinhos e testemunhas listados em rodapé. O volume 7 contém uma lista dos sobrenomes identificados.

Para uma maior facilidade de consulta, através das hiperligações é possível navegar dentro dos diversos volumes, que apenas funcionam depois de os ficheiros serem transferidos para o computador. É aconselhável, por isso, fazerem a transferência para que possam tirar proveito dessas funcionalidades. Os dados estão também hiperligados para o respectivo livro paroquial.

Chamamos a atenção para a NOTA PRÉVIA com que o autor inicia este trabalho, onde se esclarecem as linhas gerais que orientaram a construção da base de dados e se explica o sistema utilizado.

Volume Título Descrição Actualizado
1 BD-SC Base de dados 19-09-2022
2 BD-SCB Baptismos 19-09-2022
3 BD-SCC Casamentos 19-09-2022
4 BD-SCO Óbitos 19-09-2022
5 BD-SCCr Crismas 19-09-2022
6 BD-SCFam Famílias 19-09-2022
7 BD-SCNomes Sobrenomes 19-09-2022


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originalmente publicado em 26-05-2021

10 de janeiro de 2015

10 de janeiro de 2015 por Paula Peixoto comentários
Registos de bilhetes de identidade que eram concedidos por um período de cinco anos, e revalidados por o mesmo período de tempo, mediante a taxa única de 1$500 réis.
in ADP




Encontram-se disponíveis para consulta, no site do Arquivo Distrital do Porto.

Governo Civil do Porto
Registos de Bilhetes de Identidade
Distrito DATA ÍNDICE
Vários 20/06/1914 -14/03/1916 Excel

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13 de março de 2015

13 de março de 2015 por GenealogiaFB comentários
Pelo Decreto de 28 de Novembro de 1878, aos administradores dos concelhos ou bairros competia a realização dos registos de nascimento, casamento e óbitos para os portugueses não católicos, enquanto oficiais de registo civil, a executar a partir de 1 de Janeiro de 1879. 
Pelo Decreto 9.956 de 8 Janeiro de 1924, é extinto o cargo de Administrador do Concelho, concedendo, contudo, o exercício das suas funções, mediante consentimento do governo e de acordo com os governadores civis sem qualquer tipo de direito a vencimento pelos municípios ou Estado.
Fonte: ADP

No Arquivo Distrital do Porto existem os livros de registos de baptismo, casamento e óbitos, de não católicos, das seguintes administrações:.

ADMINISTRAÇÃO DO BAIRRO OCIDENTAL DO PORTO - 1879-02-08 - 1911-03-29
ADMINISTRAÇÃO DO BAIRRO ORIENTAL DO PORTO - 1879-02-10 - 1912-04-23
ADMINISTRAÇÃO DO CONCELHO DE GONDOMAR - 1898-03-03 - 1911-03-09
ADMINISTRAÇÃO DO CONCELHO DE BOUÇAS - 1878-01-10 - 1911-03-31
ADMINISTRAÇÃO DO CONCELHO DE SANTO TIRSO - 1860-11-29 - 1911-12-31
ADMINISTRAÇÃO DO CONCELHO DE VILA NOVA DE GAIA - 1878-03-12 - 1911-12-05


No Arquivo Histórico Municipal do Porto (Casa do Infante), encontram-se os seguintes registos de nascimentos dos filhos de não católicos, com indicação da data e lugar do nascimento, sexo e nome da criança, bem como dos nomes, apelidos, profissões, estado civil, naturalidade e domicílio dos pais, dos avós e das testemunhas presentes. Embora não estejam digitalizados, pode ter interesse o conhecimento da sua existência e do local onde estão arquivados

Registo civil de nascimentos dos filhos dos não católicos pertencentes ao Bairro Ocidental (Porto)
Data de produção: 1879 – 1910 - 372 documentos

Registo civil de nascimentos dos filhos dos não católicos pertencentes ao Bairro Oriental (Porto)
Data de produção: 1879/05/12 – 1909/10/07 - 323 documentos


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3 de fevereiro de 2016

3 de fevereiro de 2016 por Gnealogiafb2 comentários

Todos nós conhecemos, por experiência, as lacunas dos registos paroquiais, quando se trata de contextualizar a "arquitectura" genealógica ou de acrescentar ou cruzar informação, sobretudo no caso dos aglomerados populacionais mais vastos ou mais diversificados,em termos de complexidade sócio-profissional.
Ora as listas dos contribuintes fornecem preciosas indicações sobre as actividades profissionais, as relações de vizinhança próxima e até sobre o tipo de habitação, como se poderá comprovar nestas duas imagens do Livro das Décimas da freguesia de Santo Ildefonso, Porto, 1730-31 (clicar nas imagens para aumentar).


Estes livros de registo da fiscalidade encontram-se nos acervo documentais dos Arquivos Municipais e muitas vezes desconhecidos dos estudiosos da história das famílias de que descendem, e cuja falta de notoriedade sócio-política parecia ter condenado ao esquecimento nas brumas do Passado. A sua divulgação permite, como exemplificamos, trazer mais umas pedras para a construção do passado dos nossos avós, que algumas leituras dos especialistas  dos temas, que vamos indicando na Biblioteca, ajudam a compreender melhor e a colmatar lacunas na nossa própria formação. Aprende-se durante toda a vida e, cada vez mais, por meios mais diversificados.

Para as freguesias do Porto, elaborámos um índice das Décimas existentes no Arquivo Municipal do Porto, no período de 1707 a 1731.


Para saber mais
Originalmente publicado em 1/2/2016

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16 de março de 2016

16 de março de 2016 por Paula Peixoto comentários
Aos grupos de operários portugueses que se destinavam a França eram emitidos passaportes coletivos gratuitos, aquando do seu regresso a Portugal tinham de apresentar o passaporte ao cônsul e este entregava gratuitamente cédulas pessoais de regresso. Devido à conjuntura da 1ª Guerra Mundial não podia ser concedida licença para sair da Portugal a nenhum cidadão português com mais de 16 anos e menos de 45. De acordo com os Decretos n.º2717 e n.º2305.
in ADP




PASSAPORTES A OPERÁRIOS CONTRATADOS PELO GOVERNO FRANCÊS
LIVRO DATAS ÍNDICE
Livro 1 13.4.1917 / 21.4.1917 Excel

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27 de maio de 2019

27 de maio de 2019 por Paula Peixoto comentários
A consulta de jornais e revistas da época pode servir como um veículo de informações para as nossas pesquisas genealógicas ou para proporcionar uma contextualização interessante aos nossos álbuns de memórias familiares que queremos deixar aos nossos filhos ou netos.
Assim, resolvemos criar uma gaveta no nosso blog onde iremos colocar as ligações, que formos encontrando, para acederem à imprensa digitalizada.
A lista está dividida em Nacionais, Locais e Além-mar onde se incluí também a imprensa do Brasil e outros.

Capa da Ilustração Portuguesa 12/5/1923 2ª Serie nº 899 (Pormenor)


N.B. Há mais jornais nos arquivos que podem ser consultados. Esta lista é apenas dos que se encontram online.

NACIONAIS

Arquivo Histórico Parlamentar - Diários e Actas dos Debates Parlamentares

Biblioteca Nacional de Portugal
Publicações Periódicas Digitalizadas

Diário da República Electrónico - Desde 5 De Outubro De 1910


LOCAIS

DISTRITO DE AVEIRO




DISTRITO DE BRAGA
Universidade Católica Portuguesa - Braga
Ilustração Católica 

Biblioteca Digital - Jornais de Braga

Casa de Sarmento - Núcleo de Documentação Abade de Tagilde, Guimarães

Arquivo Municipal Alfredo Pimenta
Notícias de Guimarães 1932-2012

Arquivo Municipal da Póvoa de Lanhoso
Jornal Maria da Fonte


DISTRITO DE COIMBRA


A Comarca de Arganil Digital - Câmara Municipal de Arganil


DISTRITO DE LEIRIA
Arquivo Distrital de Leiria

Biblioteca Municipal Simões de Almeida, Figueiró dos Vinhos


DISTRITO DE LISBOA
Diário de Lisboa - Fundação Mário Soares

Hemeroteca Municipal de Lisboa
Hemeroteca Digital

DISTRITO DO PORTO
Biblioteca Municipal do Porto

Biblioteca Municipal José Régio - Vila Do Conde

Arquivo Municipal Sophia de Melo Breyner - V.N. de Gaia


DISTRITO DE VIANA DO CASTELO
Arquivo Municipal de Ponte de Lima
Jornais Locais Ponte do Lima

Biblioteca Municipal de Viana do Castelo
Publicações Periódicas Digitalizadas

AÇORES
Centro de Conhecimento dos Açores - Biblioteca Digital
Por título (clicar em "Ver todos")


MADEIRA
Arquivo Regional da Madeira Digital


ALÉM-MAR

BRASIL
Biblioteca Nacional Brasileira

JusBrasil


TIMOR
Boletim Oficial de Timor - Arquivo Histórico Ultramarino


Sugerimos ainda uma visita à História de Papel, página onde é possível usar vários filtros e listar por localidades os periódicos da Biblioteca Nacional e de outros repositórios.

Algumas ligações foram obtidas na página Mercúrio SubRosa

Inicialmente publicado em 14/04/2015
kwADBraga kwADVianadoCastelo kwADLeiria kwADCoimbra kwADPorto kwADAveiro kwADLisboa

18 de fevereiro de 2015

18 de fevereiro de 2015 por Maria do Céu Barros comentários
Na página do Arquivo Distrital do Porto estão descritos os livros de prazos deste mosteiro, os quais ainda não foram digitalizados. Existem porém alguns índices, elaborados por José António Reis, a quem agradecemos a partilha, e que aqui se publicam.

Índices de prazos de Marco de Canaveses

Freguesia de Aliviada
Freguesia de Alpendurada
Freguesia de Ariz
Freguesia de Boelhe
Freguesia de Folhada
Freguesia de Matos
Freguesia de Paços de Gaiolo
Freguesia de Penha Longa
Freguesia de S. Pedro de Miragaia (novo)
Freguesia de Sande
Freguesia de Torrão
Freguesia de Vila Boa do Bispo
Freguesia de Vila Boa de Quires




«O Mosteiro de São João Baptista de Pendorada era masculino, pertencia à Ordem e à Congregação de São Bento. Em 1059, foi fundado no lugar da Pendorada (antigo concelho de Benviver), provavelmente pelo monge Velino, no contexto da renovação da vida eclesiástica e monástica a partir do concílio de Coyanza (1055), segundo modelo consignado nas obras de Frutuoso de Braga e de Isidoro de Sevilha.

Também era designado por Convento de São João de Alpendurada.

Por volta de 1080, adoptou os costumes cluniacenses e a Regra de São Bento. Até ao princípio do século XV, foi governado por abades perpétuos, depois por abades comendatários até 1569, data em que dele tomou posse a Congregação de São Bento. Como nesta data o comendatário ainda era vivo, foi governado por priores trienais eleitos até à data da sua morte, em 1588. Entre 1599 e 1611, devido ao facto de as rendas do mosteiro serem aplicadas ao de São Bento da Vitória, no Porto, e a comunidade passou a residência sem abade.

Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo.

Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional.»

Obs: Mais sobre prazos, ou contratos enfitêuticos.

(originalmente publicado em 3/11/2014)
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30 de dezembro de 2017

30 de dezembro de 2017 por Manuela Alves comentários
O Arquivo Histórico Municipal do Porto tem vindo a disponibilizar on line os róis das Décimas da cidade do Porto, que foram objecto de um post específico e outros com eles relacionados.
 Lançamento da Décima da Cidade (do Porto)
É  um trabalho moroso de bastidores, que exige tempo, disponibilidades materiais e humanas para que documentos há muito tempo arquivados, com critérios que hoje nos escapam, possam ser úteis a um público não especializado e com interesses de investigação diferenciados.
No sentido de obviar esta longa e necessária espera pela totalidade do espólio arquivístico existente no AHMP, resolvemos facultar neste blogue à medida das nossas disponibilidades temporais (enquanto outros voluntários não se juntam a nós no AHMP para estas tarefas) índices das Décimas do Termo do Porto,
Com esses índices, damos a conhecer um súmula dos documentos  existentes, facilitando aos interessados eventuais pedidos ao Arquivo Histórico Municipal do Porto das respectivas digitalizações ao preço tabelado.
  


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